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08-03-2017 às 16:51 (Mensagem modificada pela última vez: 08-03-2017 às 16:54 por
pneves33.)
Um ex aluno meu...primeiro dia de encartado...esbardalhou-se no caminho para a escola...aparentemente entrou depressa demais numa curva, acagaçou-se e travou a meio da curva...ele a contar-me isto enquanto metia os papéis para a carta de carro...eu respondo..."lembras-te do que eu te disse na primeira aula?"...ele..."pois...nunca travar...eu lembrei-me...depois de me levantar do chão"...
Lone...já estou melhor, já deito mais a burra e faço as curvas um pouco mais depressa e já começo a fazer mais "counter stiring"...mas ainda continuo uma menina...o meu instrutor dizia que eu era uma miséria a curvar...
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Em caso de dúvida, acelerar sempre!
Um gajo quando sente a mota derrapar não faz nada e de repente ela agarra e zumba!
Joga-te fora da mota....
Tal como no todo terreno e os slides que eles fazem em aceleração, o que convém é mesmo acelerar de forma suave com o objectivo de levantar a mota e ganhar mais borracha de contacto é em consequência, mais aderência.
Existe aquí pessoal que possivelmente já fez uns pinitos em circuito com uma supermotard e possivelmente sabe do que falo.
Se acelerares muito também pode atirar-te ao ar quando agarrar...
Como regra trava em recta e entro em curva a manter rotação para depois aumentar ao longo da saida.
Logo se sinto a mota a escorregar o que faço é NÃO tirar rotação...dar rotação depende da situação pois como sou um medricas raramente entro em curva mto pendurado na frente e o medo de ser bruto e virar para highside por acelerador a mais em inclinação é alto por isso como disse normalmente mantenho a rotação e rezo o pai nosso ehehe
Conforme os abanicos sim há que fazer algo e dar rotação é solução.
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(08-03-2017 às 17:00)Rod Escreveu: Se acelerares muito também pode atirar-te ao ar quando agarrar...
Eu disse suavemente, com jeitinho....
(08-03-2017 às 17:23)mr_trecolareco Escreveu: Como regra trava em recta e entro em curva a manter rotação para depois aumentar ao longo da saida.
Logo se sinto a mota a escorregar o que faço é NÃO tirar rotação...dar rotação depende da situação pois como sou um medricas raramente entro em curva mto pendurado na frente e o medo de ser bruto e virar para highside por acelerador a mais em inclinação é alto por isso como disse normalmente mantenho a rotação e rezo o pai nosso ehehe
Conforme os abanicos sim há que fazer algo e dar rotação é solução.
Sim!
Básicamente trata-se de dar tracção a uma derrapagem que controlas, mas com aceleração passas a ter maior controlo.
Em terrenos deslizantes é uma forma muito segura de controlar as derrapagens.
Em caso de dúvida, acelerar sempre!
Esta frase é uma máxima do pessoal do MX e eu tenho vindo a constatar que é uma verdade muito útil!
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08-03-2017 às 18:16 (Mensagem modificada pela última vez: 08-03-2017 às 18:16 por
carlos-kb.)
Isso no fundo é aquilo que fazes sempre no interior da curva.... com a força da aceleração (ou seja tracção) vais contrariar a acção da força centrífuga da moto em relação à curva.
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Por acaso também sempre fui da opinião que ao acelerar, o pneu ganha maior aderência ao alcatrão (isto se o pneu for bom claro e estiver ainda em boas condições) e consegue-se assim por vezes livrarmo-nos de uma queda quase certa...
Esta nova "amante" tem uns sapatos tão merdosos que ainda não consegui curvar como deve ser porque por vezes sinto que ela de "pé" não se consegue manter direita...
Na "amante" antiga tinha uns PR3 que aquilo jasuzzeee...
Era curvar até tocar com os pés no chão :
travar com o de trás que na revisão dos 10k me perguntaram se costumava travar muito com o de trás...
Pudera... serra da arrábida, curvas, PR3... MT07 com Akra... Queralhes, aí vai ele...
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(08-03-2017 às 15:58)LoneRider Escreveu: (08-03-2017 às 14:40)quatropiscas Escreveu: Da minha experiência, o primeiro passo é encostar a mota na berma, tirar o capacete e esperar que o Lonerider passe. Quando ele vier, observar com muita atenção.
Exagerado!
Pessoal que fazer se a mota, depois de passar o ponto de contacto ou de inflexão da curva a moto começa, muito suavemente s derrapar?
Esta é fácil.... dizes uns palavrões e carvalhadas e mais umas folhas... enquanto lhe dás gás... se tudo correr bem... enches o peito de ar tipo pavão e na próxima paragem a mitra ganhou-te mais respeito... se correr mais ou menos... para no fim disto tudo na berma, a suar que nem um cavalo e dizer alhos e folhas novamente... com um gajo que eu conheço fez em plena A1 com piso seco, a fazer slides durante 2 quilómetros... que mais pareciam 100... até parecia o 34... se correr mal... levantas-te... levantas a mota... lambes as feridas... não tiras o capacete em circunstância alguma... e tentas sair dali o mais rápido possível....
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Como n00b1e que sou (desde pequenino!), a única coisa que tenho a acrescentar ao que já aqui disseram, sobre os "CaroçoINGS" todos, travagens, acelerações, etc e tal, é que sinto que as curvas me saem incomparavelmente melhor quando as faço "obrigando" a suspensão a trabalhar. Ou seja, e trocando isto mais ou menos por miúdos, dando-lhe o acelerador suficiente para sentir a mota "em tensão" durante toda a curva. Et voilá!...
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(08-03-2017 às 18:16)carlos-kb Escreveu: Isso no fundo é aquilo que fazes sempre no interior da curva.... com a força da aceleração (ou seja tracção) vais contrariar a acção da força centrífuga da moto em relação à curva.
O que faz essa força de aceleração é deformar a carcaça (mais ainda), por mais borracha em contacto com o asfalto, com o consequente ganho de aderência.
No caso de a roda estar a derrapar (suavemente), este ganho de aderência vai permitir sair de uma situação "há beira do abismo" de forma airosa!
La na frente, para mal dos pecados do Caroço, convém fazer contra stering para contrariar o movimento de derrapagem, ajudar a levantar a mota e carregar mais peso na roda traseira.