Nova monster
#31

Carlos: estás a teimar e não vale a pena. É cansativo, tenho de fazer downloads e no fim continuas a achar que mais uma massa aos saltos no motor aumenta a potência.

Mais RPM, menos vibrações não implicam menos perdas.

Como me chamaste "Prof", vou recorrer ao famoso "Joe do Texas" que como está no Texas obviamente está sujeito a outras leis da Física (a chamada Física do Texas). A alternativa seria um paper, mas já se sabe quem vai aparecer por aqui.

http://www.ca.dsm.org/forums/ubbthreads.php?ubb=showflat&Number=187165
https://www.clubcivic.com/forum/threads/...al.185976/
https://www.tdi-plc.com/great-gains-on-c...iller-kit/
https://forums.hybridz.org/topic/23636-b...l-engines/

Já agora um paper numa revista da Springer sobre as vantagens de não ter um veio de equilíbrio
https://link.springer.com/article/10.136...e-renderer

Eis o que os Autores da Ford Motor Company escrevem:

"Early on in the project however, it was established
that the ambitious NVH targets can be met
without a balance shaft, which helped to
further reduce weight, cost and friction.
"

PS: espero não ter ofendido ninguém.
Responder
#32

(04-12-2020 às 14:27)el_Bosco Escreveu:  Não é para destoar mas eu gosto mais da nova. O design é mais apurado, menos redondo e mais moderno. Mas bastava o escape que é provavelmente o escape stock mais bonito de todas as motas que têm saído nesta temporada, especialmente quando comparado com o horrendo do modelo anterior.
X2
É obviamente uma evolução.
O escape da 821 era horrível, mesmo a versão extra já o era. Nesta já se consegue aceitar.
.
.
Agora do quadro em treliça, claro que não se manteve a tradição, mas se for assim as coisas não evoluem.

Enviado do meu SM-G935F através do Tapatalk

V
Responder
#33

(05-12-2020 às 11:24)pedromt07 Escreveu:  Agora do quadro em treliça, claro que não se manteve a tradição, mas se for assim as coisas não evoluem.

Um comentário e uma opinião, honestamente sem intuito de fazer descambar outro tópico com a merda da temática dos velhos do restelo...

Evoluir não tem de ser convergir. Temos um mercado em que creio haver espaço para tudo, e se a determinada altura se considera que uma determinada tecnologia é considerada mais ou menos eficiente (para um determinado objetivo) que outra, isso não quer dizer que todas as motas "evoluam" (leia-se convirjam) nessa direção.

Mantenho a opinião de que algumas caraterísticas que fizeram determinados modelos de motas tornarem-se famosos e até icónicos, deviam em certa medida ser preservados. Para mim, o quadro em treliça na Monster seria uma dessas caraterísticas a manter. Porque se queremos algo radicalmente diferente, há sempre espaço para criar novos modelos, em vez de fazer "remakes" de modelos anteriores (até porque mesmo nos filmes sabemos que regra geral os remakes - por muito modernizados que sejam - sabem quase sempre a pouco quando comparados com os originais). blink thumbsup
Responder
#34

(04-12-2020 às 23:18)pareias Escreveu:  Carlos: estás a teimar e não vale a pena. É cansativo, tenho de fazer downloads e no fim continuas a achar que mais uma massa aos saltos no motor aumenta a potência.

Mais RPM, menos vibrações não implicam menos perdas.

Como me chamaste "Prof", vou recorrer ao famoso "Joe do Texas" que como está no Texas obviamente está sujeito a outras leis da Física (a chamada Física do Texas). A alternativa seria um paper, mas já se sabe quem vai aparecer por aqui.

http://www.ca.dsm.org/forums/ubbthreads.php?ubb=showflat&Number=187165
https://www.clubcivic.com/forum/threads/...al.185976/
https://www.tdi-plc.com/great-gains-on-c...iller-kit/
https://forums.hybridz.org/topic/23636-b...l-engines/

Já agora um paper numa revista da Springer sobre as vantagens de não ter um veio de equilíbrio
https://link.springer.com/article/10.136...e-renderer

Eis o que os Autores da Ford Motor Company escrevem:

"Early on in the project however, it was established
that the ambitious NVH targets can be met
without a balance shaft, which helped to
further reduce weight, cost and friction.
"

Areias, não estou a teimar. Estou apenas a levantar a questão com base no artigo da Cycleworld.

Não deixa de ser estranho que se as perdas originadas por um veio de equilíbrio suplantam os ganhos obtidos, a Ducati tenha optado por essa solução precisamente para um motor pensado para uma moto destinada a uma competição específica, não achas?

Opiniões pessoais em debates de fóruns (como os que linkaste), valem o que valem. E em nenhuma delas se refere a motores de 1 ou 2 cilindros. Por regra, quantos mais cilindros, mais e melhor equilíbrio dinâmico se consegue sem recurso a soluções auxiliares (como mesmo o disseste há meia dúzia de posts atrás).

[Imagem: QKmafvp.png]
Responder
#35

(04-12-2020 às 19:41)carlos-kb Escreveu:  
(04-12-2020 às 13:04)FerroH Escreveu:  a Ducati Supermono foi pioneira nesse sistema! smile

Como referi, a Rotax pegou no sistema para o paralelo a 360º das BMW F800 / Husqvarna Nuda.

[Imagem: UPDb078.jpg]

E até recentemente (2019) a Suzuki registou patentes também para um motor monocilíndrico muito similar ao supermono da Ducati (mas com cabeça vertical).

[Imagem: gxunjRK.jpg]

E ao contrário do que o Prof. Areias refere, em relação ás perdas:

«The reasoning behind the idea is the same as Ducati’s was more than a quarter-century ago; to provide far better balance than a conventional single can hope for. As a result, the engine can rev much higher—and increased revs means more power

Fonte: https://www.cycleworld.com/suzukis-super...ne-design/

Sim carlos... entendi e o sistema da biela e veio e equilíbrio, no caso da Ducati Supermono resultou ao que se propunha na altura, para a Competição!

E não deixa de ser muito curioso a Rotax e a Suzuki tantos anos depois, tenham pegado no "mesmo" sistema!
Porque é que será? blink
Eles é que são os construtores...

Live After Death...

Os Ferros...

In life, nothing happens by chance...
Responder
#36

Claro, é uma necessidade. Ninguém põe isso em causa. Tem custos? Sim.

PS: espero não ter ofendido ninguém.
Responder
#37

(05-12-2020 às 12:20)marco.clara Escreveu:  
(05-12-2020 às 11:24)pedromt07 Escreveu:  Agora do quadro em treliça, claro que não se manteve a tradição, mas se for assim as coisas não evoluem.

Um comentário e uma opinião, honestamente sem intuito de fazer descambar outro tópico com a merda da temática dos velhos do restelo...

Evoluir não tem de ser convergir. Temos um mercado em que creio haver espaço para tudo, e se a determinada altura se considera que uma determinada tecnologia é considerada mais ou menos eficiente (para um determinado objetivo) que outra, isso não quer dizer que todas as motas "evoluam" (leia-se convirjam) nessa direção.

Mantenho a opinião de que algumas caraterísticas que fizeram determinados modelos de motas tornarem-se famosos e até icónicos, deviam em certa medida ser preservados. Para mim, o quadro em treliça na Monster seria uma dessas caraterísticas a manter. Porque se queremos algo radicalmente diferente, há sempre espaço para criar novos modelos, em vez de fazer "remakes" de modelos anteriores (até porque mesmo nos filmes sabemos que regra geral os remakes - por muito modernizados que sejam - sabem quase sempre a pouco quando comparados com os originais). blink thumbsup
Acho que intrepretaste mal Marco. Não era intuito descambar nada.
Um quadro em treliça na mota em questão podia já ser limitativo, nomeadamente ao peso possível de alcançar.
Agora se vale a pena manter o quadro em treliça (e aço) e continuar com 4 ou 5 kgs (não sei) a mais? Não sei, depende de quem comprar.
Eu pessoalmente admiro o quadro minimalista em aluminio que desenvolveram e enquadraram na mota, porque claramente é uma evolução técnica positiva.
Agora pergunto, será que poderiam ter lançado um quadro em treliça em aluminio, ficando num meio termo? Ou será que Alumínio fundido para treliça não é eficaz, ou até mesmo o processo de fabrico do mesmo é complexo? Ou será que também foi feito esta mudança por uma questão estética de minimizar ao máximo a mota? Até gostaria de obter as respostas a isto.
Acho é que deviam ter mantido a 797 em catálogo. É uma excelente mota e alternativa às japonesas naked de média CC's.
Deixo uma texto que descreve a alteração "estrutural" da mota:
"Delving further into the frame's design, the new bike’s aluminium design is based on Ducati’s latest superbikes and bolts directly to the head of the engine - shedding 4.5kg over the Monster 821’s trellis set-up in the process. The weight-saving doesn’t stop there, either; with a new aluminium swingarm also slashing 1.6kg and a Glass Fibre Polymer subframe/tail section also shedding some timber."

V
Responder
#38

O sub-quadro em fibra... Brutal...

[Imagem: SM4eYt9.png]
Responder
#39

4 ou 5 kgs é um problema que se resolve com uma boa cagadela. Quanto à Monster, modelo de 2021. Mete as outras a um canto.
Responder
#40

Subquadro compósito é também utilizado pela KTM na SuperDuke 2020. É algo que está a entrar lentamente na construção. Já houve construções completas em CFRP na competição mas penso que os pilotos não apreciaram a rigidez.

PS: espero não ter ofendido ninguém.
Responder




Utilizadores a ver este tópico: 2 Visitante(s)