24-07-2015 às 19:08
Citar:Ao trocares a SV 650 por uma BT1100, só ganharias em binário. Mas o motor da SV é incomparavelmente superior ao da BT, pois é um L2 DOHC Liquid Cooled multiválvulas, mais rotativo e mais explosivo. O motor da BT será sempre mais pachorrento, pacato, pouco rotativo, menos potente, valendo apenas pelo maior binário que consegue, produto da sua maior cilindrada. Mas depois irias sempre sentir falta de motor cá mais "acima". Tens ainda o inconveniente grande de ser um V-twin air cooled, que faz com que hajam problemas de uma refrigeração eficaz do cilindro posterior.
Ok, que com a Bulldog, apenas terias uma maior exclusividade em relação à SV... e uma transmissão por veio!
Eu no teu lugar, jamais trocaria!
Obrigado pela resposta.
Mas a BT Bulldog, no geral, é uma mota bastante boa, certo? Quando olho para a mota, fico "in love", com aquele motor V-Twin á vista. Tenho a oportunidade de ficar com uma, apenas não acho boa ideia ter duas motas (o dinheiro é escasso lool). Talvez o meu pai fique com vontade de andar na minha e eu fico com a Bulldog
Vou-te ser sincero, estou cansado da SV650. O primeiro é, tenho sempre impressão que o motor está limitado, que nunca está nas suas perfeitas afinações (a mota era limitada, deslimitei-a na HM Motos, e mesmo assim tenho impressão de não estar deslimitada completamente).
O segundo defeito é da aceleração on-off que a maior parte das SV650s têm (falo do problema TPS = Trottle Position Sensor). Em baixas velocidades como por exemplo em transito condicionado ou a fazer rotundas, a mota "soluça" e de repente dá um coice seguido de aceleração pontuda. É o que tem-me irritado ultimamente. Já resolvi sozinho o problema do sensor TPS, (pesquisei no forum SV) ficando uma delicia a conduzir a mota, muito suave e forte ao mesmo tempo tal como deve ser, pois é um sensor que só se mexe militricamente, e na produção de motas a fábrica não teve esse cuidado. Entende-se, pois produzem em massa e não têm tempo a perder a acertar um milimetro. O problema, e penso que acaba por reflectir na pouca tecnologia e qualidade por parte da Suzuki, esse sensor é fixo por dois parafusos de treta que vão "libertando" o sensor e o mesmo acaba por mexer um ou dois milimetros que altera a resposta do acelerador. Ou seja, quando fiz o teste (dá para fazer um teste para ver que o sensor está no sitio correcto), já tinha saído do sitio, o que quer dizer que daqui a uns dois meses vou voltar a ter aquela condução frenética e coisa de "diabo" cada vez que o ponteiro de rotações estiver abaixo das 3 mil rotações.
Mesmo com o sensor no sitio correcto, penso que o motor não dá aquilo que devia dar, e depois de afinar o relantim e o sensor de acordo com as especificações da fábrica, já não sei se está a fazer a entrega do binario como deve ser (devido a tal deslimitação, como mexi no relantim e no sensor de acordo com a fábrica, já nem sei se alterei o que estava depois da deslimitação), e o dinheiro não abunda para andar em bancos de ensaio, e com tudo isto só quero mandar a mota ao chão.
O que vou fazer é arranjar os dois parafusos de aço inoxidaveis de diâmetro igual aos originais, ajustar de novo o sensor (o relantim continua certinho), e mandar para um banco de ensaio e vou ficar a ver. Quero que digam-me de uma vez quantos cavalos o motor debita, o seu binario, etc se tudo bate certo com as especificações do motor (logo se está realmente deslimitada) e com tudo isso confirmar se o motor desenvolve aquilo que é o esperado. Só não sei se pode ser qualquer stand ou tem que ser mesmo num stand oficial da Suzuki (não sei se stands doutras marcas possuem os mapas de injeção e toda essa treta electronica).
Recomendam algum?
Desculpem o grande post.