(26-02-2019 às 11:16)dmanteigas Escreveu: Não percebo de todo a estratégia da Honda. Descontinuar a VFR800X faz-me todo o sentido. É uma mota pouco competitiva tendo em vista a concorrência. Mas abandonar completamente o segmento? Para todos os efeitos, têm um motor de fiabilidade comprovada, que com uns ajustes aqui e acolá ficaria mais que competitivo com os outros. Era dar um facelift à mota, colocá-la à venda por um preço realista e colher os frutos depois.
Eles sabem fazer isso, como provaram agora com a CB650R que vai bater o pé a bom bater às MTs. Há possiveis clientes para lá da PCX, NC e Africa Twin.
Bem, na verdade, não estão a abandonar um segmento, porque não estiveram lá.
A VFR800x é uma anedota no segmento, daí vender zero, e sair do catálogo.
Aliás no geral, esse bloco é um bloco mítico na marca, e está a ser um bocado maltratado.
A VFR800 normal, é hj quase uma R no que toca a posição, e as vendas reflectem isso, porque nem é super desportiva nem é touring cm eram as versões antigas.
A X nunca teve argumentos, porque preço alto, peso muito alto e nenhum argumento para as Tracer, faz com que não venda nada.
Simplesmente abanar com o chavão "qualidade Honda", não chega.
Neste capítulo a Honda tem que se re-inventar e perceber se quer ir a jogo ou não.
A África Twin, não é para estas guerras, é uma mota que até anda na estrada... Para começar a viagem... Fora dela, que é onde ela reina. E aí, não há muitas como ela.
Portanto, até pelo sucesso do segmento "calça arregaçada" a Honda tem que perceber se está disposta a ir à luta, mas neste momento não tem nada que sirva de arma.
Até o bloco poderia crescer para 850/900 e ganharia em performance, depois falta o resto da mota, algo mais simples e ágil que a actual VFR800 X.
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