Ainda por cima é o modelo 2015 lol

(29-07-2016 às 12:08)carlos-kb Escreveu:  Confesso que nunca entendi bem este conceito de "semi-novo", porque recorrendo à semântica,...

Esquece a semântica.
Um "semi-novo" é supostamente um veículo usado ainda dentro do período de garantia do fabricante.
Normalmente vendidos pelo próprio agente da marca.

O que não quer dizer que algum chico esperto tente aplicar uma acção "ludibriosa de marketing" a uma moto com 3 ou 4 anos e praticamente sem utilização...
Mas isso é chouriçada... e só cai quem está mal informado. Ou quem quer.

(29-07-2016 às 12:08)carlos-kb Escreveu:  Como disseste que uma H2 até poderá valorizar no futuro, entendi que estavas a afirmar que quase seria indiferente comprar nova ou usada.

Um registo é sempre um registo.
Mesmo se seja da empresa de crédito.

(29-07-2016 às 12:08)carlos-kb Escreveu:  No entanto a valorização de um modelo, depende também de várias premissas, como sejam a exclusividade do modelo ou de soluções e o nº de unidades produzidas.

É o caso.
Embora a Kawa tivesse aumentado o número de unidades produzidas devido à procura certamente o volume total nunca será comparável ao das maiorias das opções no catálogo

(29-07-2016 às 12:08)carlos-kb Escreveu:  (...)talvez uma H2, daqui a meia dúzia de anos seja algo banal.

Mas não deixará de ter o estatuto de uma "concept" que viu a luz do dia.
O caso que referiste da NR é o mais gritante. Mas tens outros mais honestos como as HP2 Sport, que longe de recorrerem a uma tecnologia extrema, são motos que não perderam valor e têm enorme potencial de valorização mais pelo que representam do que propriamente pela exclusividade.

(29-07-2016 às 14:39)dfelix Escreveu:  Um "semi-novo" é supostamente um veículo usado ainda dentro do período de garantia do fabricante.
Normalmente vendidos pelo próprio agente da marca.

No entanto não deixa de fazer deles um usado.  

Daí que distinguir que um "semi-novo" é um veículo ainda na garantia do fabricante, pode ser dúbio.
Por exemplo, um veículo com 2 anos de garantia do fabricante, deixa de ser "semi-novo" no dia em quem completa 2 anos de matricula, mas por seu lado, um que tenha 5 anos de garantia do construtor, apenas deixa de o ser quando completa 5 anos?  

E depois o que define é a garantia apenas do construtor? Porque um "não semi-novo" (aka usado ou de ocasião), comprado a um profissional do sector (agente ou não da marca) não deixa de estar coberto pela aplicação de uma garantia obrigatória, independentemente que a mesma seja salvaguardada pela aplicação de contratos de extensão de garantia adquiridos ou um pack de seguros de garantia, suportados normalmente por uma companhia de seguros.

Mas como é mais feio e algo depreciativo para o comprador, chamar de "usado"... chama-se de "semi-novo". E o comprador fica todo contente, com a "meia verdade" e pode ir todo contente dizer aos amigos que comprou um veículo "semi-novo".

(29-07-2016 às 14:39)dfelix Escreveu:  Mas tens outros mais honestos como as HP2 Sport, que longe de recorrerem a uma tecnologia extrema, são motos que não perderam valor e têm enorme potencial de valorização mais pelo que representam do que propriamente pela exclusividade.

Ou ainda pela especulação.... um bom exemplo são os casos das séries especiais ou comemorativas, que normalmente são em quase tudo iguais às versões comerciais que lhes deram origem, mas porque têm algum(uns) simples detalhes(s) alusivo(s) à efeméride (logotipo, autocolante, pintura especial, etc.), um nº referente a uma serie limitada e algum(ns) acessório(s) diferenciador(es), são logo alvo de sobre-valorização no mercado.

(29-07-2016 às 15:50)carlos-kb Escreveu:  Por exemplo, um veículo com 2 anos de garantia do fabricante, deixa de ser "semi-novo" no dia em quem completa 2 anos de matricula, mas por seu lado, um que tenha 5 anos de garantia do construtor, apenas deixa de o ser quando completa 5 anos?

Exacto. Nada de dúbio nisso.
Antigamente aplicava-se sobretudo ás viaturas de serviço, vendidas pelo proprio agente da marca.
Agora aplica-se a tudo porque a "acção ludibriosa de marketing de vendas" pelos vistos funciona.

(29-07-2016 às 15:50)carlos-kb Escreveu:  ...independentemente que a mesma seja salvaguardada pela aplicação de contratos de extensão de garantia adquiridos ou um pack de seguros de garantia, suportados normalmente por uma companhia de seguros.

Isso já é entrar nas especificidades excepcionais da excepção específica...
Mas se materializar vendas é porque a tanga funcionou.

Sei de malta que ocasionamente coloca a sua moto pessoal banal e corriqueira que utiliza no dia-a-dia nos classificados a um preço estúpido...
Não porque a queiram vender. Mas porque acham que há sempre um otário que pode estar disposto a aceitar o negócio.
E se a venderem pelo que pedem ou pouco menos... já estão ganhar!

(29-07-2016 às 15:50)carlos-kb Escreveu:  Ou ainda pela especulação.... um bom exemplo são os casos das séries especiais ou comemorativas, que normalmente são em quase tudo iguais às versões comerciais que lhes deram origem, mas porque têm algum(uns) simples detalhes(s) alusivo(s) à efeméride (logotipo, autocolante, pintura especial, etc.), um nº referente a uma serie limitada e algum(ns) acessório(s) diferenciador(es), são logo alvo de sobre-valorização no mercado.

Não deixa de ser um potencial motivo de valorização.
Ou "acção ludibriosa de marketing de vendas".
Mas no final, é a ancestral lei da oferta e procura que prevalece.

(29-07-2016 às 16:13)dfelix Escreveu:  

(29-07-2016 às 15:50)carlos-kb Escreveu:  Por exemplo, um veículo com 2 anos de garantia do fabricante, deixa de ser "semi-novo" no dia em quem completa 2 anos de matricula, mas por seu lado, um que tenha 5 anos de garantia do construtor, apenas deixa de o ser quando completa 5 anos?

Exacto. Nada de dúbio nisso.
Antigamente aplicava-se sobretudo ás viaturas de serviço, vendidas pelo proprio agente da marca.

Já vendi motas.... e na época, ou eram novas, ou eram usadas. Ponto.

Penso que chamar de "semi-novo" a um veículo "usado" é apenas um termo "fofinho", convincente para o cliente, resultado de uma simples acção de marketing, quando chamar-lhe de "usado", de "ocasião", "2ª. mão" ou até "matriculado", acaba por ser algo mais depreciativo aos olhos do potencial comprador.

Até porque considerar algo "semi-novo" apenas baseando-se na oferta de um serviço de garantia, que não depende do estado real do bem em si, mas sim de timings variáveis consoante a marca/modelo e/ou limites de quilometragem, é muitíssimo ambíguo da realidade que pode ser uma coisa quase nova.... ou nem por isso.

No entanto uma NR750 que custava 10mil contos há 23 anos.... transpondo para os dias de hoje...150mil euros não compram a mesma coisa nos tempos de hoje...

Alguém deu mais de 20 mil euros por uma Duc.... andou pouco e já está bastante descontente.  
(o objectivo nota-se  que não é vender, mas quase certamente trazer a público e fazer publicidade negativa, pelas chatices ocorridas numa moto nova e indevidamente atendidas pela marca / seus representantes).





http://www.custojusto.pt/porto/motos/mul...d-20396956

Quando um gajo gasta 22000€ e com estes quilómetros já teve estes problemas todos realmente é razão para estar lixado, mas bem lixado... Infelizmente para ele comprou o modelo montado na sexta-feira à tarde e provavelmente vai andar com problemas para sempre... O triste é depois a marca e/ou representante não resolverem o problema que no limite seria darem uma mota nova. Histórias de carros e motas assim infelizmente vão povoando a internet, e a realidade é que as marcas nestes casos mais estremos parecem não querer saber e não resolvem nada.

É Ducati

(10-08-2016 às 12:01)Rod Escreveu:  É Ducati

E a velha desculpa é..... "não é defeito.... é feitio!"