Ducati 749
#51

(04-03-2020 às 12:43)dfelix Escreveu:  
(02-03-2020 às 17:20)Marco Faria Escreveu:  Nenhuma lhe inspirou confiança, uma "fugia" para a direita, outra desligava-se em andamento, outra nem sequer conseguiu por a trabalhar.

Muito honestamente, isto é a típica conversa do cagalhão que ouço há mais de 15 anos..
Sempre a história do amigo do amigo e blá blá.

Acho piada, porque ouvi de tudo quando há 14 anos atrás comprei a minha primeira não-japonesa.
Já lhe tinha espetado 100K e continuavam-me a dizer que eram poços de problemas.
Já lhe tinha espetado 200K continuavam-me a dizer o mesmo.

Com a minha a minha scrambler... outra vez arroz.
Neste momento já saltou prai 4 ou 5K da revisão dos 48K... e continua a levar valentes esfrega!
E nem sei quantos quilómetros tem. Não porque o odometro tivesse avariado mas porque alguém decidiu que aquela cablagem junto ao guiador devia levar uma navalhada!
Tá toda cagada, riscada, bancos rasgados... porque é usada como se tivesse sido roubada.
Quando partir.. partiu!
Mas até agora é das motos que menos chatices que já me deu.

Portanto, toda essa retórica da fiabilidade é pra mim conversa do típico domingueiro que só tira a moto para ir à roca e tem de justificar racionalmente o cagalhão aborrecido que usa para dar a voltinha ao café.

Seria mais honesto dizer que há receio em arriscar.
É perfeitamente legitimo. Eu próprio, que durante anos dependi só de moto para as minhas deslocações diárias, também já privilegiei o que seria "escolhas seguras".
Até ao dia que comprei uma japonesa nova com 0km que se começou a desintegrar mal saiu do stand.

edit..
Para poupar trabalho à malta do "Honda é Honda" que fica logo a espumar pra mandar a boca dos custos das revisões, poupo o trabalho e deixo aqui o link para uma em que paguei 700 euros...

Ah! Ah! Ah!

BRUTAL!!!! lol

I just don't run with the crowd!

www.loneriderendlessroad.com
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#52

Lúcida observação do companheiro.
Responder
#53

A vida é demasiado curta para se conduzir motas de merda. Eu preferia 1000x conduzir uma SFV4 mesmo que tivesse que andar de reboque a cada 200kms feitos que fazer 200000kms numa NC "sem chatices"
Responder
#54

(04-03-2020 às 12:43)dfelix Escreveu:  
(02-03-2020 às 17:20)Marco Faria Escreveu:  Nenhuma lhe inspirou confiança, uma "fugia" para a direita, outra desligava-se em andamento, outra nem sequer conseguiu por a trabalhar.

Muito honestamente, isto é a típica conversa do cagalhão que ouço há mais de 15 anos..
Sempre a história do amigo do amigo e blá blá.

Acho piada, porque ouvi de tudo quando há 14 anos atrás comprei a minha primeira não-japonesa.
Já lhe tinha espetado 100K e continuavam-me a dizer que eram poços de problemas.
Já lhe tinha espetado 200K continuavam-me a dizer o mesmo.

Com a minha a minha scrambler... outra vez arroz.
Neste momento já saltou prai 4 ou 5K da revisão dos 48K... e continua a levar valentes esfrega!
E nem sei quantos quilómetros tem. Não porque o odometro tivesse avariado mas porque alguém decidiu que aquela cablagem junto ao guiador devia levar uma navalhada!
Tá toda cagada, riscada, bancos rasgados... porque é usada como se tivesse sido roubada.
Quando partir.. partiu!
Mas até agora é das motos que menos chatices que já me deu.

Portanto, toda essa retórica da fiabilidade é pra mim conversa do típico domingueiro que só tira a moto para ir à roca e tem de justificar racionalmente o cagalhão aborrecido que usa para dar a voltinha ao café.

Seria mais honesto dizer que há receio em arriscar.
É perfeitamente legitimo. Eu próprio, que durante anos dependi só de moto para as minhas deslocações diárias, também já privilegiei o que seria "escolhas seguras".
Até ao dia que comprei uma japonesa nova com 0km que se começou a desintegrar mal saiu do stand.

edit..
Para poupar trabalho à malta do "Honda é Honda" que fica logo a espumar pra mandar a boca dos custos das revisões, poupo o trabalho e deixo aqui o link para uma em que paguei 700 euros...

Curiosamente também e depois das japonesas, foi igualmente o que mais ouvi, quando comprei a BMW... Para ter uma boa cobertura de assistência em viagem, que iria conhecer muito bem empresas de reboques e as bermas das estradas, que passaria mais tempo com a mota parada na oficina do que a andar, que a mota se iria desintegrar ao longo do tempo, que iria ser "depenado" de cada vez que fosse à oficina, etc., etc....
Quase 9 anos com ela e com 75 mil kms vendi-a, e em todo o tempo, tirando um recall (aos rolamentos do cubo da roda traseira), um rectificador de corrente (curiosamente peça que tive de substituir em duas das Honda que tive anteriormente), e uma top case "voadora", tudo o resto foram apenas consumíveis.

Mesmo em relação às revisões, na generalidade, sempre paguei mais pelas revisões na(s) Honda, do que na BMW.

Mas a estigmatização das coisas, sejam em relação às japonesas, como às europeias é fodido. Até é assunto que dá para umas quantas picardias entre o pessoal, mas não mais que isso... até porque está longe de ser realidade. Nem as japonesas são tão fiáveis e boas como as pintam (e cada vez menos)... Nem as europeias são tão problemáticas e pouco fiáveis como se tenta fazer passar.

[Imagem: QKmafvp.png]
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#55

(04-03-2020 às 15:16)dmanteigas Escreveu:  A vida é demasiado curta para se conduzir motas de merda. Eu preferia 1000x conduzir uma SFV4 mesmo que tivesse que andar de reboque a cada 200kms feitos que fazer 200000kms numa NC "sem chatices"

Aqui só dizes uma parte da verdade.
Porque quando tu sais com uma mota que é muito fixe de conduzir mas a cada saída ficas a pé ou perdes mais tempo do que aquele que realmente curtes, o que vai acontecer é que essas situações vão minar a tua confiança. E não me refiro na confiança na mota, mas sim se o saldo dessas experiências (boas e más) continuará a ser positivo.
Porque é uma perda de tempo ver a tua mota despedir-se de ti desde o cimo de um reboque.

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#56

Eu fui banido de um grupo donde todos os havia novelas por causa de niquices que no fundo não eram um problema mas que deixava dúvidas sobre se valeria a pena ter motos daquela marca.

Na minha família sempre houveram motas italianas e na minha esfera de amigos ainda existem motos europeias e o que oiço é bonito e interessante mas depois, no outro lado da moeda estão as tais niquices que nos fazem pensar.

Que uma mota carragada de tecnologia um amortecedor de o berro pode acontecer, mas não ao fim de 15000kms quando tens motos na garagem com 20 anos e que não deram esse tipo de problemas.

Essas luzinhas, sensores e merdices que se acendem não se sabe bem porque, que te obrigam a ir ao mecânico para que ele não te saiba explicar bem o que acontece não ajuda nada a ganhar confiança no que tu conduzes.

Eu pessoalmente só tenho uma marca não porque seja a marca que é. Mas sim porque funciona e nunca me deixou na estrada por merdas sem sentido nenhum.
E até tenho a certeza que todos os construtores querem que os seus produtos sejam de confiança e fiáveis.
Mas parece que uns se esforçam mais que outros.
Responder
#57

(04-03-2020 às 15:16)dmanteigas Escreveu:  A vida é demasiado curta para se conduzir motas de merda.

Lúcida observação do companheiro.

(04-03-2020 às 15:19)carlos-kb Escreveu:  Curiosamente também e depois das japonesas, foi igualmente o que mais ouvi, quando comprei a BMW...

Já com a bmw tenho uma experiência muito idêntica à que tive com as japonesas.

Fodi o quadrante com a agulheta do elefante azul por volta dos 40K.
Começou a falhar e a engasgar em altas porque o boxer cozeu as bobines por volta dos 40K. (Algo aparentemente normal nos pré-lc mais espevitados. E aparenta que mais uns tempos precise de bobinas novas outra vez...)
Teve de levar com o sensor do neutral e posição de caixa por volta dos 50K.
Botão para cancelar pisca (coisa de bmw old school) e um dos punhos aquecidos tambem já foi co caralho.

Fora isso, umas quantas peças de desgaste peculiares tiveram já de ser substituídas.
Nomeadamente as rótulas do telelever que não só custam prai 150 euros cada uma, como trocar aquilo é preciso uma task force a segurar a moto enquanto um culturista segura na ponta da dinamometrica.

As únicas bmw "turn on para mim " sempre foram as R****S e não me vejo com nenhuma outra da marca.
Mesmo a S1000RR pode ser extremamente rápida, mas a nivel de sensações é como foder com 2 preservativos.
Um gajo está ali a bombar forte e feio.. mas não se sente nada.
Prefiro levar valente baile duma Tracer mas divertir-me mais durante a acção.

(04-03-2020 às 15:19)carlos-kb Escreveu:  Até é assunto que dá para umas quantas picardias entre o pessoal, mas não mais que isso... até porque está longe de ser realidade.

Mas é aquelas picardias que tinham piada há.. 14 anos atrás.
Quando um gajo parava no Francês e contavas 2 ou 3 europeias entre dezenas de japonesas.
Agora vais ao MC Caroço e contas mais ducatis que japunas.
E só a 848 dele com a respectiva manutenção de sapateiro é um verdadeiro exemplo de que se aquilo fosse mau já tinha ido co caralho há muito tempo!

(04-03-2020 às 15:28)LoneRider Escreveu:  Porque quando tu sais com uma mota que é muito fixe de conduzir mas a cada saída ficas a pé ou perdes mais tempo do que aquele que realmente curtes, o que vai acontecer é que essas situações vão minar a tua confiança. E não me refiro na confiança na mota, mas sim se o saldo dessas experiências (boas e más) continuará a ser positivo.
Porque é uma perda de tempo ver a tua mota despedir-se de ti desde o cimo de um reboque.

Sim, é triste.
Acho que vou comprar uma japonesa só para recordar a sensação.
Pois a última que tive, fez algumas 4 viagens de reboque por avaria.

A minha ducati por acaso já andou de reboque.. mas porque furou.
E sim, não sou "berdadeiro" o suficiente para remendar uma camera de ar num pneu 180 à beira da estrada!

(04-03-2020 às 15:43)LoneRider Escreveu:  Que uma mota carragada de tecnologia um amortecedor de o berro pode acontecer, mas não ao fim de 15000kms quando tens motos na garagem com 20 anos e que não deram esse tipo de problemas.

Safoda a tecnologia..
Vamos olhar para uma merda básica como a minha scrambler:
Um charuto com a potência e binário duma MT07.
Tão tecnologicamente obsoleta que precisa de precia da cilindrada da minha Mito extra para compensar o facto de ser refrigerada a ar e ter 2 valvulas por cilindro.
Uma merda que para "parecer bonita" tem tudo de errado: A posição de condução é errada, jantes de raios que gingam nas curvas, pneus de plástico, que facilmente raspa peseiras e escape...

Mas é divertida o suficiente para que se estoirasse a cada 15K... a reparava ou voltava a ir buscar uma igual..
Porque a realidade é que dá um gozo enorme conduzir.

Há merdas que por muitos quilometros que somes nos teus tremoços, nunca vais entender..

Atenção que também acho ser muito giro ir do sitio A para o sitio B e com isso somar uns valentes milhares de km.
De referencia os suficientes para dar a volta ao odómetro.
E tirar umas fotos fofas pelo meio, que provam a viagem épica sem que por isso a moto some muito mais do que já tinha antes dela.
Só que... há opções que secalhar em 1/3 dessa distância dão outro tipo de sensações.
Se melhores ou piores, é irrelevante. É à escolha do freguês.
Pessoalmente prefiro 15K bem vividos que 100K de tédio.

(04-03-2020 às 15:43)LoneRider Escreveu:  Essas luzinhas, sensores e merdices que se acendem não se sabe bem porque, que te obrigam a ir ao mecânico para que ele não te saiba explicar bem o que acontece não ajuda nada a ganhar confiança no que tu conduzes.

Mas quais luzinhas?
A moto que mais problemas electricos me deu era japonesa e sabes o que acontecia? Nem ligava!
A segunda moto que mais problemas electricos me deu era japonesa e sabes o que acontecia? Começava a trabalhar a 3 cilindros e fazia um cagaçal descomunal.

Problemas com sensores em motos modernas?
Tive com o TPS duma yamaha que era defeito de fabrica e ela só se embrulhava.
Tive com o sensor da caixa da bmw que ficava indeciso e nunca sabia se tava na mudança certa e só me aborreceu quando deixou de percber se tava em neutral e portanto não ligava.

Queres que te fale dos problemas que tive em "motos de macho" sem "merdices"?
Desde as electronicas de merda das motos dos anos 90, carburadores que cuspiam gasolina, de velas que isolavam e merdas que eram "normais" na altura em que fazias revisões com metade do intervalo que hoje faço na ducati...

(04-03-2020 às 15:43)LoneRider Escreveu:  Eu pessoalmente só tenho uma marca não porque seja a marca que é.

Berdadeiro que se preze tem Honda...
Porque Honda é Honda! Toda a gente sabe disso!
Aliás, ter uma Honda dá-te logo 10km de vantagem nas conversas de café no que diz respeito a fiabilidade.
Já tive Hondas. Tirando a CBR porque recordo saudosamente as escáfias que lhe dei eu autódromo... nenhuma outra me deixa saudades.

(04-03-2020 às 15:43)LoneRider Escreveu:  Mas sim porque funciona e nunca me deixou na estrada por merdas sem sentido nenhum.

É a linha de pensamento dos gajos das NC's.. que não é por acaso, mas também são Honda. blink

E é perfeitamente legitimo que a malta se sinta extremamente satisfeita pela sua escolha em algo fiável e robusto...
É como escolher para esposa aquela mulher que cozinha e passa a ferro.
Mas recusa-se a chupar e só fode em posição de missionário.

Tudo legitimo...
No mundo das motos prefiro galdérias que quando não dá mais.. cada um segue a sua vida.
Responder
#58

(04-03-2020 às 16:53)dfelix Escreveu:  
(04-03-2020 às 15:16)dmanteigas Escreveu:  A vida é demasiado curta para se conduzir motas de merda.

Lúcida observação do companheiro.

(04-03-2020 às 15:19)carlos-kb Escreveu:  Curiosamente também e depois das japonesas, foi igualmente o que mais ouvi, quando comprei a BMW...

Já com a bmw tenho uma experiência muito idêntica à que tive com as japonesas.

Fodi o quadrante com a agulheta do elefante azul por volta dos 40K.
Começou a falhar e a engasgar em altas porque o boxer cozeu as bobines por volta dos 40K. (Algo aparentemente normal nos pré-lc mais espevitados. E aparenta que mais uns tempos precise de bobinas novas outra vez...)
Teve de levar com o sensor do neutral e posição de caixa por volta dos 50K.
Botão para cancelar pisca (coisa de bmw old school) e um dos punhos aquecidos tambem já foi co caralho.

Fora isso, umas quantas peças de desgaste peculiares tiveram já de ser substituídas.
Nomeadamente as rótulas do telelever que não só custam prai 150 euros cada uma, como trocar aquilo é preciso uma task force a segurar a moto enquanto um culturista segura na ponta da dinamometrica.

As únicas bmw "turn on para mim " sempre foram as R****S e não me vejo com nenhuma outra da marca.
Mesmo a S1000RR pode ser extremamente rápida, mas a nivel de sensações é como foder com 2 preservativos.
Um gajo está ali a bombar forte e feio.. mas não se sente nada.
Prefiro levar valente baile duma Tracer mas divertir-me mais durante a acção.

(04-03-2020 às 15:19)carlos-kb Escreveu:  Até é assunto que dá para umas quantas picardias entre o pessoal, mas não mais que isso... até porque está longe de ser realidade.

Mas é aquelas picardias que tinham piada há.. 14 anos atrás.
Quando um gajo parava no Francês e contavas 2 ou 3 europeias entre dezenas de japonesas.
Agora vais ao MC Caroço e contas mais ducatis que japunas.
E só a 848 dele com a respectiva manutenção de sapateiro é um verdadeiro exemplo de que se aquilo fosse mau já tinha ido co caralho há muito tempo!

(04-03-2020 às 15:28)LoneRider Escreveu:  Porque quando tu sais com uma mota que é muito fixe de conduzir mas a cada saída ficas a pé ou perdes mais tempo do que aquele que realmente curtes, o que vai acontecer é que essas situações vão minar a tua confiança. E não me refiro na confiança na mota, mas sim se o saldo dessas experiências (boas e más) continuará a ser positivo.
Porque é uma perda de tempo ver a tua mota despedir-se de ti desde o cimo de um reboque.

Sim, é triste.
Acho que vou comprar uma japonesa só para recordar a sensação.
Pois a última que tive, fez algumas 4 viagens de reboque por avaria.

A minha ducati por acaso já andou de reboque.. mas porque furou.
E sim, não sou "berdadeiro" o suficiente para remendar uma camera de ar num pneu 180 à beira da estrada!

(04-03-2020 às 15:43)LoneRider Escreveu:  Que uma mota carragada de tecnologia um amortecedor de o berro pode acontecer, mas não ao fim de 15000kms quando tens motos na garagem com 20 anos e que não deram esse tipo de problemas.

Safoda a tecnologia..
Vamos olhar para uma merda básica como a minha scrambler:
Um charuto com a potência e binário duma MT07.
Tão tecnologicamente obsoleta que precisa de precia da cilindrada da minha Mito extra para compensar o facto de ser refrigerada a ar e ter 2 valvulas por cilindro.
Uma merda que para "parecer bonita" tem tudo de errado: A posição de condução é errada, jantes de raios que gingam nas curvas, pneus de plástico, que facilmente raspa peseiras e escape...

Mas é divertida o suficiente para que se estoirasse a cada 15K... a reparava ou voltava a ir buscar uma igual..
Porque a realidade é que dá um gozo enorme conduzir.

Há merdas que por muitos quilometros que somes nos teus tremoços, nunca vais entender..

Atenção que também acho ser muito giro ir do sitio A para o sitio B e com isso somar uns valentes milhares de km.
De referencia os suficientes para dar a volta ao odómetro.
E tirar umas fotos fofas pelo meio, que provam a viagem épica sem que por isso a moto some muito mais do que já tinha antes dela.
Só que... há opções que secalhar em 1/3 dessa distância dão outro tipo de sensações.
Se melhores ou piores, é irrelevante. É à escolha do freguês.
Pessoalmente prefiro 15K bem vividos que 100K de tédio.

(04-03-2020 às 15:43)LoneRider Escreveu:  Essas luzinhas, sensores e merdices que se acendem não se sabe bem porque, que te obrigam a ir ao mecânico para que ele não te saiba explicar bem o que acontece não ajuda nada a ganhar confiança no que tu conduzes.

Mas quais luzinhas?
A moto que mais problemas electricos me deu era japonesa e sabes o que acontecia? Nem ligava!
A segunda moto que mais problemas electricos me deu era japonesa e sabes o que acontecia? Começava a trabalhar a 3 cilindros e fazia um cagaçal descomunal.

Problemas com sensores em motos modernas?
Tive com o TPS duma yamaha que era defeito de fabrica e ela só se embrulhava.
Tive com o sensor da caixa da bmw que ficava indeciso e nunca sabia se tava na mudança certa e só me aborreceu quando deixou de percber se tava em neutral e portanto não ligava.

Queres que te fale dos problemas que tive em "motos de macho" sem "merdices"?
Desde as electronicas de merda das motos dos anos 90, carburadores que cuspiam gasolina, de velas que isolavam e merdas que eram "normais" na altura em que fazias revisões com metade do intervalo que hoje faço na ducati...

(04-03-2020 às 15:43)LoneRider Escreveu:  Eu pessoalmente só tenho uma marca não porque seja a marca que é.

Berdadeiro que se preze tem Honda...
Porque Honda é Honda! Toda a gente sabe disso!
Aliás, ter uma Honda dá-te logo 10km de vantagem nas conversas de café no que diz respeito a fiabilidade.
Já tive Hondas. Tirando a CBR porque recordo saudosamente as escáfias que lhe dei eu autódromo... nenhuma outra me deixa saudades.

(04-03-2020 às 15:43)LoneRider Escreveu:  Mas sim porque funciona e nunca me deixou na estrada por merdas sem sentido nenhum.

É a linha de pensamento dos gajos das NC's.. que não é por acaso, mas também são Honda. blink

E é perfeitamente legitimo que a malta se sinta extremamente satisfeita pela sua escolha em algo fiável e robusto...
É como escolher para esposa aquela mulher que cozinha e passa a ferro.
Mas recusa-se a chupar e só fode em posição de missionário.

Tudo legitimo...
No mundo das motos prefiro galdérias que quando não dá mais.. cada um segue a sua vida.

Foda-se andas mesmo carente pá! lol

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#59

(04-03-2020 às 16:53)dfelix Escreveu:  
(04-03-2020 às 15:16)dmanteigas Escreveu:  A vida é demasiado curta para se conduzir motas de merda.

Lúcida observação do companheiro.

(04-03-2020 às 15:19)carlos-kb Escreveu:  Curiosamente também e depois das japonesas, foi igualmente o que mais ouvi, quando comprei a BMW...

Já com a bmw tenho uma experiência muito idêntica à que tive com as japonesas.

Fodi o quadrante com a agulheta do elefante azul por volta dos 40K.
Começou a falhar e a engasgar em altas porque o boxer cozeu as bobines por volta dos 40K. (Algo aparentemente normal nos pré-lc mais espevitados. E aparenta que mais uns tempos precise de bobinas novas outra vez...)
Teve de levar com o sensor do neutral e posição de caixa por volta dos 50K.
Botão para cancelar pisca (coisa de bmw old school) e um dos punhos aquecidos tambem já foi co caralho.

Fora isso, umas quantas peças de desgaste peculiares tiveram já de ser substituídas.
Nomeadamente as rótulas do telelever que não só custam prai 150 euros cada uma, como trocar aquilo é preciso uma task force a segurar a moto enquanto um culturista segura na ponta da dinamometrica.

As únicas bmw "turn on para mim " sempre foram as R****S e não me vejo com nenhuma outra da marca.
Mesmo a S1000RR pode ser extremamente rápida, mas a nivel de sensações é como foder com 2 preservativos.
Um gajo está ali a bombar forte e feio.. mas não se sente nada.
Prefiro levar valente baile duma Tracer mas divertir-me mais durante a acção.

(04-03-2020 às 15:19)carlos-kb Escreveu:  Até é assunto que dá para umas quantas picardias entre o pessoal, mas não mais que isso... até porque está longe de ser realidade.

Mas é aquelas picardias que tinham piada há.. 14 anos atrás.
Quando um gajo parava no Francês e contavas 2 ou 3 europeias entre dezenas de japonesas.
Agora vais ao MC Caroço e contas mais ducatis que japunas.
E só a 848 dele com a respectiva manutenção de sapateiro é um verdadeiro exemplo de que se aquilo fosse mau já tinha ido co caralho há muito tempo!

(04-03-2020 às 15:28)LoneRider Escreveu:  Porque quando tu sais com uma mota que é muito fixe de conduzir mas a cada saída ficas a pé ou perdes mais tempo do que aquele que realmente curtes, o que vai acontecer é que essas situações vão minar a tua confiança. E não me refiro na confiança na mota, mas sim se o saldo dessas experiências (boas e más) continuará a ser positivo.
Porque é uma perda de tempo ver a tua mota despedir-se de ti desde o cimo de um reboque.

Sim, é triste.
Acho que vou comprar uma japonesa só para recordar a sensação.
Pois a última que tive, fez algumas 4 viagens de reboque por avaria.

A minha ducati por acaso já andou de reboque.. mas porque furou.
E sim, não sou "berdadeiro" o suficiente para remendar uma camera de ar num pneu 180 à beira da estrada!

(04-03-2020 às 15:43)LoneRider Escreveu:  Que uma mota carragada de tecnologia um amortecedor de o berro pode acontecer, mas não ao fim de 15000kms quando tens motos na garagem com 20 anos e que não deram esse tipo de problemas.

Safoda a tecnologia..
Vamos olhar para uma merda básica como a minha scrambler:
Um charuto com a potência e binário duma MT07.
Tão tecnologicamente obsoleta que precisa de precia da cilindrada da minha Mito extra para compensar o facto de ser refrigerada a ar e ter 2 valvulas por cilindro.
Uma merda que para "parecer bonita" tem tudo de errado: A posição de condução é errada, jantes de raios que gingam nas curvas, pneus de plástico, que facilmente raspa peseiras e escape...

Mas é divertida o suficiente para que se estoirasse a cada 15K... a reparava ou voltava a ir buscar uma igual..
Porque a realidade é que dá um gozo enorme conduzir.

Há merdas que por muitos quilometros que somes nos teus tremoços, nunca vais entender..

Atenção que também acho ser muito giro ir do sitio A para o sitio B e com isso somar uns valentes milhares de km.
De referencia os suficientes para dar a volta ao odómetro.
E tirar umas fotos fofas pelo meio, que provam a viagem épica sem que por isso a moto some muito mais do que já tinha antes dela.
Só que... há opções que secalhar em 1/3 dessa distância dão outro tipo de sensações.
Se melhores ou piores, é irrelevante. É à escolha do freguês.
Pessoalmente prefiro 15K bem vividos que 100K de tédio.

(04-03-2020 às 15:43)LoneRider Escreveu:  Essas luzinhas, sensores e merdices que se acendem não se sabe bem porque, que te obrigam a ir ao mecânico para que ele não te saiba explicar bem o que acontece não ajuda nada a ganhar confiança no que tu conduzes.

Mas quais luzinhas?
A moto que mais problemas electricos me deu era japonesa e sabes o que acontecia? Nem ligava!
A segunda moto que mais problemas electricos me deu era japonesa e sabes o que acontecia? Começava a trabalhar a 3 cilindros e fazia um cagaçal descomunal.

Problemas com sensores em motos modernas?
Tive com o TPS duma yamaha que era defeito de fabrica e ela só se embrulhava.
Tive com o sensor da caixa da bmw que ficava indeciso e nunca sabia se tava na mudança certa e só me aborreceu quando deixou de percber se tava em neutral e portanto não ligava.

Queres que te fale dos problemas que tive em "motos de macho" sem "merdices"?
Desde as electronicas de merda das motos dos anos 90, carburadores que cuspiam gasolina, de velas que isolavam e merdas que eram "normais" na altura em que fazias revisões com metade do intervalo que hoje faço na ducati...

(04-03-2020 às 15:43)LoneRider Escreveu:  Eu pessoalmente só tenho uma marca não porque seja a marca que é.

Berdadeiro que se preze tem Honda...
Porque Honda é Honda! Toda a gente sabe disso!
Aliás, ter uma Honda dá-te logo 10km de vantagem nas conversas de café no que diz respeito a fiabilidade.
Já tive Hondas. Tirando a CBR porque recordo saudosamente as escáfias que lhe dei eu autódromo... nenhuma outra me deixa saudades.

(04-03-2020 às 15:43)LoneRider Escreveu:  Mas sim porque funciona e nunca me deixou na estrada por merdas sem sentido nenhum.

É a linha de pensamento dos gajos das NC's.. que não é por acaso, mas também são Honda. blink

E é perfeitamente legitimo que a malta se sinta extremamente satisfeita pela sua escolha em algo fiável e robusto...
É como escolher para esposa aquela mulher que cozinha e passa a ferro.
Mas recusa-se a chupar e só fode em posição de missionário.

Tudo legitimo...
No mundo das motos prefiro galdérias que quando não dá mais.. cada um segue a sua vida.
Alguém meta meme de uma Jugular.
Jugulaaaaaar caralho

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V
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#60

(04-03-2020 às 17:09)LoneRider Escreveu:  Foda-se andas mesmo carente pá!

É isso mesmo. smile
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