13-01-2016 às 10:17
Esta 9ª etapa era uma das mais temidas e justificou-o: o motor da Honda de Paulo Gonçalves cedeu, mas o português deve poder continuar.
A tirada de hoje do Dakar, Belén- Belén, levava os concorrentes através das dunas de Fiambalá, naquela que foi a primeira parte de uma etapa-maratona para as motos e quads, e era uma das mais temidas pela caravana – o facto de se disputar maioritariamente em fora de pista, com a navegação a exigir maiores dotes, e o calor de trinta e muitos graus, faziam antever problemas.
E tudo isto se confirmou, com as cores portuguesas a sofrerem um rude golpe: Paulo Gonçalves viu um ramo de arbusto furar o radiador da sua CRF450 Rally, acabando por parar perto do CP2 (2º posto de controlo) com o motor partido.
A própria equipa Honda HRC chegou a anunciar o abandono do piloto português, mas algum tempo depois chegava a notícia: a organização do Dakar decidiu dar por terminada a etapa de hoje no CP2 por motivos de segurança, devido à verdadeira “razia” que as altas temperaturas estavam a fazer entre os concorrentes, principalmente nas motos.
Em face deste desenvolvimento, Martino Bianchi, o team manager da equipa Honda, colocou na sua página do Facebook um “post” onde anunciava a possibilidade de Paulo Gonçalves continuar em prova. Segundo Bianchi, “existe ainda alguma hipótese de ele continuar a sua corrida. Paolo Ceci e Michael Metge irão ajudá-lo a chegar ao bivouac da etapa maratona em Fiambalà, de modo a trocarem o motor avariado".
Recorde-se que se trata de uma etapa maratona, onde as equipas de assistência não estão presentes e terão de ser os pilotos a fazerem a manutenção e reparação das suas motos.
Assim sendo, fica ainda por apurar o tempo final de Paulo Gonçalves à chegada ao bivouac – que não estava ainda disponível na altura em que escrevemos estas linhas -, sendo que, a esse tempo, haverá sempre que somar 15 minutos de penalização devidos à troca de motor. O pódio fica, desta forma, irremediavelmente perdido.
Na frente, Toby Price esteve sempre intratável, nunca dando mostras de se sentir prejudicado por ir a abrir a etapa. O australiano da KTM combinou bem qualidades de navegação com rapidez, e foi sempre o melhor, especialmente no troço que a organização acabaria por anular, onde já somava mais de 14 minutos de vantagem. Kevin Benavides e Stefan Svitko foram os segundo e terceiro mais rápidos.
Quanto aos restantes pilotos portugueses, Hélder Rodrigues foi o 9º classificado de um dia que o piloto da amanhã reputou de “muito duro”. Hélder sofreu uma queda na fase inicial, danificando o guiador, o que o fez reduzir o ritmo.
Mário Patrão fez uma excelente etapa, sendo o 16º mais rápido, com Bianchi Prata também a rodar acima dos lugares onde o temos visto, com o 35º tempo, mas deverá ser ainda penalizado em 15 minutos por ter efetuado ontem uma troca de motor da sua CRF.
Mário Patrão mantém assim o 2º lugar da classe Maratona, mas ganhou algum tempo ao primeiro desta classe, o romeno Emanuel Gyenes, que se encontra agora 4m49s à frente do piloto de Seia.
Amanhã, a 10ª etapa do Dakar leva os concorrentes até La Rioja na segunda parte desta etapa maratona, numa tirada de 561 km, com 278 km cronometrados, outra jornada que se antevê bastante difícil devido ao calor e à travessia da dunas.
Para aceder aos tempos atualizados da 9ª etapa e da geral clique nos respetivos links.
Fonte: MOTOCICLISMO
A tirada de hoje do Dakar, Belén- Belén, levava os concorrentes através das dunas de Fiambalá, naquela que foi a primeira parte de uma etapa-maratona para as motos e quads, e era uma das mais temidas pela caravana – o facto de se disputar maioritariamente em fora de pista, com a navegação a exigir maiores dotes, e o calor de trinta e muitos graus, faziam antever problemas.
E tudo isto se confirmou, com as cores portuguesas a sofrerem um rude golpe: Paulo Gonçalves viu um ramo de arbusto furar o radiador da sua CRF450 Rally, acabando por parar perto do CP2 (2º posto de controlo) com o motor partido.
A própria equipa Honda HRC chegou a anunciar o abandono do piloto português, mas algum tempo depois chegava a notícia: a organização do Dakar decidiu dar por terminada a etapa de hoje no CP2 por motivos de segurança, devido à verdadeira “razia” que as altas temperaturas estavam a fazer entre os concorrentes, principalmente nas motos.
Em face deste desenvolvimento, Martino Bianchi, o team manager da equipa Honda, colocou na sua página do Facebook um “post” onde anunciava a possibilidade de Paulo Gonçalves continuar em prova. Segundo Bianchi, “existe ainda alguma hipótese de ele continuar a sua corrida. Paolo Ceci e Michael Metge irão ajudá-lo a chegar ao bivouac da etapa maratona em Fiambalà, de modo a trocarem o motor avariado".
Recorde-se que se trata de uma etapa maratona, onde as equipas de assistência não estão presentes e terão de ser os pilotos a fazerem a manutenção e reparação das suas motos.
Assim sendo, fica ainda por apurar o tempo final de Paulo Gonçalves à chegada ao bivouac – que não estava ainda disponível na altura em que escrevemos estas linhas -, sendo que, a esse tempo, haverá sempre que somar 15 minutos de penalização devidos à troca de motor. O pódio fica, desta forma, irremediavelmente perdido.
Na frente, Toby Price esteve sempre intratável, nunca dando mostras de se sentir prejudicado por ir a abrir a etapa. O australiano da KTM combinou bem qualidades de navegação com rapidez, e foi sempre o melhor, especialmente no troço que a organização acabaria por anular, onde já somava mais de 14 minutos de vantagem. Kevin Benavides e Stefan Svitko foram os segundo e terceiro mais rápidos.
Quanto aos restantes pilotos portugueses, Hélder Rodrigues foi o 9º classificado de um dia que o piloto da amanhã reputou de “muito duro”. Hélder sofreu uma queda na fase inicial, danificando o guiador, o que o fez reduzir o ritmo.
Mário Patrão fez uma excelente etapa, sendo o 16º mais rápido, com Bianchi Prata também a rodar acima dos lugares onde o temos visto, com o 35º tempo, mas deverá ser ainda penalizado em 15 minutos por ter efetuado ontem uma troca de motor da sua CRF.
Mário Patrão mantém assim o 2º lugar da classe Maratona, mas ganhou algum tempo ao primeiro desta classe, o romeno Emanuel Gyenes, que se encontra agora 4m49s à frente do piloto de Seia.
Amanhã, a 10ª etapa do Dakar leva os concorrentes até La Rioja na segunda parte desta etapa maratona, numa tirada de 561 km, com 278 km cronometrados, outra jornada que se antevê bastante difícil devido ao calor e à travessia da dunas.
Para aceder aos tempos atualizados da 9ª etapa e da geral clique nos respetivos links.
Fonte: MOTOCICLISMO
Ricardo - Honda CB500X