Dakar 2016
#51

(14-01-2016 às 17:11)carlos-kb Escreveu:  E ao terceiro azar consecutivo.... parece que foi de vez! Haja galo....

3 etapas seguidas de azar deve mesmo ser sina, ou alguém lhe rogou uma praga.  sad
Não desistiu na 1ª queda.... depois rebenta o radiador e ainda assim não desiste.... e só à 2ª queda é que salta fora.  redeye

Quando um gajo anda com azar, nada a fazer.... até os cães lhe mijam para as pernas!  confused
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Paulo Gonçalves cai no Dakar e é transportado para o hospital


O Dakar terminou para o português Paulo Gonçalves, que era terceiro na classificação geral à partida para a 11.ª etapa. Segundo a assessoria de imprensa do piloto da Honda, Gonçalves sofreu mais uma queda e foi encontrado inconsciente, tendo sido transportado para o hospital.

Paulo Gonçalves venceu uma etapa na presente edição do Dakar e chegou a ocupar a liderança da geral durante quatro etapas. O piloto de Esposende, segundo classificado no mítico rali em 2015, era apontado como um dos favoritos à vitória.

A equipa Honda confirmou o abandono de Paulo Gonçalves na sequência da violenta queda sofrida na etapa desta quinta-feira, quando estavam cumpridos aproximadamente 120 quilómetros do total de 431km cronometrados.


fonte

censored  cry  dead

Fica para 2017....  clap

[Imagem: ng5653378.jpg]


Ruben Faria estava bem classificado e partiu um pulso.... Paulo Gonçalves a lutar pela vitoria e é isto....
Agora é torcer por Helder Rodrigues, que deverá subir ao 6º posto da geral, e o melhor piloto Yamaha...
clap

Ricardo - Honda CB500X
[Imagem: latest?cb=20150510093035]
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#52

censored censored censored

Honda CX 400 '83 Eurosport
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#53

Muito injusto. Estava a correr tão bem. 
Força Paulo. És um orgulho nacional e um exemplo para os nossos jovens
porque futebol não é o único desporto neste país.
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#54

Paulo Gonçalves abandonou por queda; Hélder Rodrigues e Mário Patrão ganham terreno nesta 11ª etapa.

Paulo Gonçalves sofreu hoje uma queda violenta que o deixou fora do Dakar 2016, uma edição em que, decididamente, o piloto português tem vivido dias infernais.

Ontem à noite foi-lhe averbada uma penalização de 39 minutos, inicialmente de 50 minutos – primeiro sem qualquer justificação e depois justificada com o tempo que o piloto perdeu a reparar a sua Honda no CP2 da fatídica 9ª etapa (com a parte seguinte anulada), sendo que este tempo excedeu os 15 minutos que os pilotos se podem demorar num CP. Uma decisão estranha, porque tardia e contraditória, como tantas outras a que assistimos este ano, e que fez Gonçalves descer para 8º da geral e o deixou irremediavelmente fora da luta pelo pódio.

[Imagem: 5697e5675c2ea_XL.jpg]

Hoje Paulo Gonçalves já não tinha começado bem o dia, perdendo-se ao KM 117 da especial, numa tirada de 712 km entre San Juan e La Rioja que integrava 431 km de especial cronometrada.
Mais tarde, o português da Honda sofreu uma queda aparatosa que o deixou fora de prova. Segundo o assessor de imprensa do piloto de Esposende, Gonçalves foi “encontrado inconsciente pouco depois do Way Point 2 e acabou por ser evacuado para o hospital mais próximo, para ser submetido a observação médica.” Ao que sabemos, o piloto já se encontra consciente e terá sofrido um traumatismo craniano ligeiro.

Dos restantes três portugueses em prova, Hélder Rodrigues e Mário Patrão rodaram em excelente ritmo, com Pedro Bianchi Prata a rolar muito atrasado, ele que ontem chegou rebocado ao bivouac depois de ter furado o radiador da sua Honda CRF450.

Hélder Rodrigues assinou uma grande prestação, chegando ao final em 4º lugar a 6m02s do vencedor do dia, Antoine Meo. O português da Yamaha mantém o 6º posto da geral a 1h02m do líder, mas ganha tempo – mais de seis minutos - a Kevin Benavides, que o antecede na geral, e encontra-se agora a menos de cinco minutos do argentino.

Também Mário Patrão esteve ao seu melhor nível, lutando ombro com os pilotos de fábrica. Embora, na altura em que escrevemos, as classificações estejam ainda em atualização, o português terá chegado a San Juan no 11º posto, passando a ocupar o 13º lugar da classificação geral. Mais do que isso, o piloto de Seia bateu o seu rival da classe maratona, Emanuel Gyenes, ganhando-lhe tempo suficiente para passar para a frente desta categoria.

Na frente, Antoine Meo venceu a sua segunda etapa deste rali, batendo Toby Price por escassos 18 segundos. Seguiram-se Quintanilla e Rodrigues, sendo que o Price mantém a liderança rumo a uma quase certa 15ª vitória consecutiva da KTM. O australiano conta com 35 minutos de vantagem sobre o 2º colocado, Stefan Svitko, e 43m sobre o “rookie” Antoine Meo, agora 3º da geral, completando o trio de KTM na frente da corrida. Ou quarteto, contando-se com o 4º posto da Husqvarna de Quintanilla, que, no fundo, não é mais que uma KTM 450 Rally “travestida”.
Amanhã, a penúltima etapa do Dakar leva a caravana de San Juan a Villa Carlos Paz, uma longa tirada de 931 km, dos quais 481 km de especial cronometrada, e será o último dia onde se poderá verdadeiramente gerar a diferença. Isto, claro, se o percurso não for novamente reduzido, atalhado ou anulado, nesta edição verdadeiramente “para esquecer”, tanto a nível desportivo como organizativo.

Ricardo - Honda CB500X
[Imagem: latest?cb=20150510093035]
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#55

Depois do abandono de Paulo Gonçalves, foi Hélder Rodrigues quem se destacou na 12ª etapa com um tempo canhão!

Depois de uma semana particularmente complicada para os pilotos das motos, que viram as duas últimas etapas encurtadas e viram atribuídos tempos aparentemente arbitrais por parte da ASO, o Dakar chegou à sua etapa mais longa, que ligou San Juan a Villa Carlos Paz, para aquela que seria a penúltima etapa da prova.

Pela frente os pilotos tinham 450 km de ligação, aos quais se seguiram outros 481 de especial para um grande total de 931 km percorridos num só dia… Isto, claro, se a ASO não decidisse encurtar de novo a etapa. Mas, felizmente para os 85 pilotos ainda em prova, o forte calor que se fez sentir nos últimos dias não se intrometeu no dia de hoje, o que permitiu aos pilotos mostrar verdadeiramente aquilo que valem no percurso e não na sala do cronometrista.

Com Paulo Gonçalves (Honda) fora da prova depois de uma aparatosa queda ontem, e com Toby Price (KTM) a mais de 35 minutos do segundo classificado, Stefan Svitko (KTM), a luta pelo primeiro lugar parece ter ficado para segundo plano face às prestações dos pilotos do top 15.

[Imagem: 56994be8d65dd_XL.jpg]

Depois de ter partido na quarta posição, Hélder Rodrigues realizou uma primeira parte da etapa a um ritmo cauteloso, deixando o melhor da etapa para o final. Por volta do WP7, o piloto português conseguiu superar Kevin Benavides (Honda) por uma diferença de mais de 2 minutos. Este seria apenas o início da fantástica prestação de Rodrigues que acabaria a etapa na liderança à frente de Benavides, 3 º classificado a 7m55s e, mais importante, de Toby Price que ficaria em 2 º lugar a 7m32s do português. O piloto da Yamaha está agora na 4ª posição da geral a apenas 1m19s do terceiro classificado, que é o chileno Pablo Quintanilla.

Mas não foi apenas Hélder Rodrigues que se destacou. Mário Patrão (KTM) continuou a sua inexorável marcha que o tinha levado até ao 15 º lugar. O piloto completou a etapa com um fantástico 12 º melhor tempo que o coloca na 13ª posição a apenas uma etapa do fecho desta edição do Dakar. Para além da posição na geral, Patrão está na liderança da classe maratona com 3m23s de vantagem para o segundo classificado, Emanuel Gyenes. Já Pedro Bianchi Prata (Honda) encontrava-se com o 41 º melhor tempo no WP9 por altura da redação deste artigo. pelo que ainda não tinha completado a etapa.

Stefan Svitko foi quarto seguido de Adrien Van Beveren (Yamaha) e Pablo Quintanilla (Honda). Antoine Meo (KTM) teve um dia para esquecer e, depois de partir em primeiro lugar para a etapa de hoje, caiu e lesionou uma mão, o que o obrigou a terminar a etapa a um ritmo lento. No final, perdeu mais de 38 minutos para Hélder Rodrigues.

Alain Duclos protagonizou ainda um dos momentos insólitos destes Dakar depois de ter sofrido uma queda e ter retirado o seu capacete para realizar um pequeno arranjo na moto, o piloto constatou que o seu capacete tinha desaparecido o que lhe custou mais de uma hora e o 20 º lugar que detinha.

Ricardo - Honda CB500X
[Imagem: latest?cb=20150510093035]
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#56

A KTM vence pela 15ª vez consecutiva, num Dakar que não deixa saudades. Valeu-nos Mário Patrão que vence a classe Maratona e Hélder Rodrigues, a acabar em quinto.


Foi um Dakar que, definitivamente, ficará para a história como um dos piores de sempre a nível de incompetência e falta de transparência da organização, a edição que acabou hoje em Rosario, Argentina. A KTM vence a prova pela 15ª vez consecutiva, agora pelas mãos de Toby Price, que se torna o primeiro australiano a ganhar o Dakar, depois do 3º posto na estreia há um ano.

[Imagem: 569a527a49353_XL.jpg]

O privado eslovaco Stefan Svitko, também em KTM, e a Husqvarna do chileno Pablo Quintanilla fecham o pódio, seguidos de Kevin Benavides (Honda) e de Hélder Rodrigues (Yamaha), que foi hoje terceiro na especial de 180 km, atrás de Quintanilla e Benavides.

[Imagem: 569a52a77c6d8_XL.jpg]

Hélder Rodrigues, que venceu a etapa de ontem, teria sido quarto da geral não fosse uma penalização de 3 minutos que lhe foi atribuída ontem à noite, enquanto Mário Patrão voltou a estar imparável nesta ponta final da prova, sendo hoje o 10º mais rápido e reforçando assim um excelente 13º posto ga geral e, mais, imporrtante, o triunfo final na classe Maratona!
Quanto a Pedro Bianchi Prata, que teve uma segunda metade da prova bastante árdua, com problemas mecânicos e respetivas penalizações, terminou a etapa de hoje em 49º e chega ao fim da prova em 69º da geral.

No que respeita aos dois portugueses nas motos que abandonaram por queda após terem estado em grande destaque, Ruben Faria já se encontra em Portugal, e Paulo Gonçalves chega amanhã, domingo dia 17 de janeiro, ao aeroporto do Porto pelas 16h30.

Classificação Geral - Final
1º Tony Price (KTM), 48h09m15s
2º Stefan Svitko (KTM), a 39m41s
3º Pablo Quintanilla (Husqvarna), a 48m48s
4º Kevin Benavides (Honda), a 54m47s
5º Hélder Rodrigues (Yamaha), a 55m44s
6º Adrien Van Beverem (Yamaha), a 1h46,29s
7º Antoine Meo (KTM), a 1h56m47s
8º Gerard Farrés (KTM), a 2h01m00s
9º Ricky Brabec (Honda), a 2h11m27s
10º Armand monleón (KTM), a 3h27m49s
11º Adrien Metge (Honda), a 3h50m05s
12º Jacopo Cerutti (Husqvarna), a 4h11m40s
13º Mário Patrão (KTM), a 4h14m32s (1º Classe Maratona)
14º Emanuel Gyenes (KTM), a 4h18m48s
15º Laia Sanz (KTM), a 4h33m28s
69º Pedro Bianchi Prata (Honda), a 22h28m35s


Fonte: MOTOCICLISMO

Ricardo - Honda CB500X
[Imagem: latest?cb=20150510093035]
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