27-05-2015 às 19:00
(27-05-2015 às 09:03)Furras Escreveu: ... ora bem API SG são especificações dos anos 60 (...) o óleo SG é um óleo do mercado automóvel...
O API é uma classificação...
Significa que passou em determinados testes e portanto corresponde a determinados requisitos mínimos.
Isto é algo transversal aos mercados a que se destinam... seja carros, motos ou motosserras, desde que otto.
O SG pode estar obsoleto há 20 anos... mas se o fabricante acha que cumpre os requisitos "minimos", não vamos ser nós aqui no Motonliners a definir o contrário!
Claro que "requisitos mínimos" é como próprio nome diz... os mínimos.
Daí que o recomendável seja esse "ou superior", embora nada nos garante que uma certificação superior traga obrigatoriamente vantagens.
Só consultando os detalhes do que é avaliado nessas certificações para chegar a conclusões válidas.
(Havia um site com isso... Mas recordo-me que nas mais recentes, muita coisa está relacionada mais com questões ambientais que propriamente lubrificiencia ou performance.)
(27-05-2015 às 09:03)Furras Escreveu: ...é utilizado nas motas porque não danifica/ataca a caixa/embraiagem.
Existe uma especificação própria para isso... sendo JASO MA os indicados para os motores em que a lubrificação é partilhada, e JASO MB para os casos em que é saparada.
(27-05-2015 às 09:03)Furras Escreveu: Mesmo que a marca recomende 15w50 ficamos melhor servidos com o 10w50, o numero antes do "W" quanto mais baixo melhor menos variação o óleo terá em função da temperatura, o numero depois "W" é o índice de viscosidade do óleo a uma temperatura de 100ºc.
Ambos correspondem à viscosidade.
Num 10W50 o lubrificante comporta-se como um SAE 10 a frio e SAE 50 a quente.
Num 15W50 o lubrificante comporta-se como um SAE 15 a frio e SAE 50 a quente.
Isto quer dizer que ao optares por um 10w50, no funcionamento a frio o lubrificante irá ter menor viscosidade que num 15W50.
(Logo, não faz sentido isso de haver "menor variação")
Os 15W50 e 10W50 são graduação bastante genéricas e populares.
Se olharmos para as amplitudes do esquema que o KB postou, dá para ver que são extremamente versáteis e adequados à maioria dos ambientes.
Mas a escolha das viscosidades, essa está mais ligada aos tipos de motor.
Motores que trabalham com altas tolerâncias normalmente recorrem a viscosidades mais altas a frio.
E isto é particularmente evidente nos air cooled que só os mais espevitados usam 15W**, sendo a maioroa 20W**.
E a razão é muito simples: É necessário que os motores aqueçam para que os materias dilatem e baixe as tolerancias. Logo, uma baixa viscosidade é propícia a que o lubrificante se escape para outros locais que não o circuito a lubrificar e acabe consumido.
Já nas superdesportivas modernas e radicais é actualmente comum recorrer ao 5W**.
Precisamente pelo motivo oposto: Estamos a falar de motores com tolerâncias muito baixas em que os componentes trabalham com mínimas folgas e estão propícios a elevado desgaste. Nestes é imperativo que o lubrificante a frio seja mais fluido e menos viscoso que a quente.
Não vejo qualquer razão lógica que me leve a crer que "ficamos melhor servidos com o 10w50".
Mas também não acho que seja problemático. Não teria qualquer problema em utilizar, embora com algum cuidado extra no que diz respeito a supervisionar consumos de lubrificante.