A portuguesa maior.... PR7 660
#11

(02-01-2015 às 12:07)BroLy Escreveu:  Estas motas de " Dakar " não são feitas para serem lindas, são feitas para serem eficazes e fiáveis.

Por outro lado, não me parece que a AJP 700 esteja feia, como se pode ver pela Honda ( baseada numa CRF 450 de motocross ), a adaptação daquele frontal para o Road Book, GPS, telemetrias etc ) está tão bem feita como em qualquer outra marca / mota que corre no Dakar .

Tudo dito! smile

(02-01-2015 às 13:09)dfelix Escreveu:  
(02-01-2015 às 12:07)BroLy Escreveu:  Por outro lado, não me parece que a AJP 700 esteja feia, como se pode ver pela Honda...

Não é que as outras também estejam bonitas...  lol

A questão é...
As outras estão feitas para esse fim. Será que a da AJP está?

Fico com a sensação que é um produto inspirado nesse nicho pouco representativo do mercado e não propriamente algo vocacionado para o efeito.

Ela (PR7) ainda figura como protótipo e por agora serve de porta-estandarte da marca nos certames do sector.... nem saberemos se alguma vez fará parte do catálogo da marca, dada a especificidade do segmento.
Mas uma CRF450 Rally também não está nos catálogos "gerais" da Honda... e tão pouco a KTM Rally.

De qualquer modo, era interessante que pudesse estar acessível, ainda que por "encomenda", a quem quisesse para a usar como base (devidamente adaptada com equipamento específico), com vista à competição em raides maratonistas, tal como acontece nas concorrentes já referenciadas.

[Imagem: QKmafvp.png]
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#12

Esta moto pode ser muita coisa, mas para ser a imagem de uma marca que (provavelmente) se quer mais global precisa de ter um piloto em cima dela e muita terra debaixo.

Suzuki Vanvan
N2
 Picos
 Firewatcher
Passeata raiana
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#13

Acredito que a AJP possa disponibilizar por encomenda esta máquina... aliás são precisamente este tipo de "serviços" que podem diferenciar construtores pequenos como a AJP... já mais difícil para marcas maiores.

[Imagem: SM4eYt9.png]
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#14

(03-01-2015 às 21:14)akimoto Escreveu:  Esta moto pode ser muita coisa, mas para ser a imagem de uma marca que (provavelmente) se quer mais global precisa de ter um piloto em cima dela e muita terra debaixo.

No mínimo participações em alguma coisa...
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#15

Boas;
Eu curto a moto e fiquei surpreendido com o seu lançamento. Não é que seja uma moto que me faz sonhar, mais depressa penso em ir a Assen ver o Grande Prémio do que ir às areias de Marrocos; mas para quem gosta deste tipo de motos é uma excelente proposta.
Nunca será uma moto de competição, que mais não seja pela limitação de cilindrada actual, mas será muito melhor do que as pseudo-aventureiras que por aí andam.
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#16

(05-01-2015 às 15:01)Johnny_1056 Escreveu:  ...mas será muito melhor do que as pseudo-aventureiras que por aí andam.

As pseudo-aventureiras pelo menos vendem...
Mas é bom saber que a AJP não precisa de vender motos para sobreviver.
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#17

Para vendas a AJP está a escoar as 200 - 250 de Enduro ... e se virem na página do Facebook deles, são contentores com caixotes para os mais diversos países .. ( Israel, Brasil, Japão, etc ) por isso aparentemente até estão a vender bem.

Em Portugal é que não tem grande expressão, mas penso que tem a ver com o segmento, maior parte da malta, mesmo para curtir uns matos ao fim-de-semana prefere comprar uma 450 japonesa .. se a AJP fizesse uma mota equivalente mas mais barata acredito que vendiam mais cá ..
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#18

(05-01-2015 às 18:37)BroLy Escreveu:  Para vendas a AJP está a escoar as 200 - 250 de Enduro ... e se virem na página do Facebook deles, são contentores com caixotes para os mais diversos países .. ( Israel, Brasil, Japão, etc ) por isso aparentemente até estão a vender bem.

A "praia" deles sempre foi o mercado externo. As vendas e representação da AJP por cá é ínfima, tirando a fábrica de Lousada!
Se não fossem as exportações, há muito que a empresa do Sr. António Pinto tinha fechado portas.

(05-01-2015 às 18:37)BroLy Escreveu:  Em Portugal é que não tem grande expressão, mas penso que tem a ver com o segmento, maior parte da malta, mesmo para curtir uns matos ao fim-de-semana prefere comprar uma 450 japonesa .. se a AJP fizesse uma mota equivalente mas mais barata acredito que vendiam mais cá ..
Será que vendiam mesmo? Há sempre o estigma de ser "nacional", e muitos dos tugas, apesar de apregoarem "o que é nacional é bom", depois acabam sempre por preferir o que vem de lá de fora.
Mesmo o projecto da PR4 400 acabou com morte prematura!

[Imagem: QKmafvp.png]
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#19

O protótipo da 400 era .. um protótipo .. eles tinham lá um motor de Suzuki DRZ 400, mas pelos vistos não devem ter conseguido 1 acordo com a Suzuki para o fornecimento de motores .. só pode ter sido essa a razão .. visto que agora conseguiram com a Yamaha ( supostamente ) para poderem utilizar os motores Yamaha 660

Eu quando vi a nova 250 deles na FIL fiquei mesmo muito agradado com a mota e até comentei com o meu irmão que se um dia fosse comprar 1 mota de mato 4T, se a AJP tivesse uma 450 igual aquela 250 4T com 1 preço competitivo, eu seria um comprador.

Mas isso sou eu que não ligo muito a modas ou ao que a generalidade no café pensa / diz, não teria qualquer problema em ser a " ovelha negra " em andar com uma AJP no meio de japonesas ou austríacas ..

Só para exemplificar, a Husaberg sempre foi mal conotada em Portugal, eu comprei a minha 650 SM em 2010 e vendi a mota em finais de 2013 com quase 13 000 kilometros, andei nela durante 1 ano no dia-a-dia em Lisboa, fiz imensos Trackdays e até andei com ela no Deserto em Marrocos .. se fosse pelas modas, tinha uma japonesa e nem arriscava a Husaberg ..
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#20

(06-01-2015 às 12:59)BroLy Escreveu:  ...para poderem utilizar os motores Yamaha 660

Que é de facto Minarelli ... que embora faça parte do grupo Yamaha, não deixa de ser um fornecedor oem.

Tanto que a Derbi e a Jawa utilizam-no e até a Aprilia o aplicou na Pegaso em alternativa ao Rotax que chegou a ser produzido in-house...

(06-01-2015 às 12:59)BroLy Escreveu:  Mas isso sou eu que não ligo muito a modas ou ao que a generalidade no café pensa / diz, não teria qualquer problema em ser a " ovelha negra " em andar com uma AJP no meio de japonesas ou austríacas ..

Não percebo nada de terra e nem por isso vejo ser AJP ou ser nacional um problema.
Seja a PR5 base com Sachs ou as versão com Marzocchi, as motos aparentam estar muito bem equipadas!
Não sei se as ciclísticas são boas ou más, mas gosto do look. Porém acho que podiam inovar no look dos plásticos e grafismos. Bastava só um bocadinho, pois não se pode exigir muito de uma marca que até roubou o logotipo da Nike! (felizmente já deixaram de usar o "just ride it")

Mas lá está... é um segmento que pouco desperta a atenção.
Porém, via-me adquirir uma AJP numa vertente scrambler/citadina como por exemplo a Derbi tinha Mulhacen.
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