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Um quickshifter (ou quick shifter) é um dispositivo que permite a mudança de velocidades sem embraiagem numa transmissão manual, e é habitualmente utilizado em motorizadas. Aumenta a segurança e o conforto na condução do veículo, uma vez que elimina a necessidade de ajustar a embraiagem ou o acelerador antes e depois da mudança de velocidades. Como eliminam a necessidade de ajustar a embraiagem e o acelerador durante a troca de mudanças, são mais rápidos (geralmente menos de 50 milissegundos) e também são usados como melhoria de performance.
Mecanismo
Quase todos os quickshifters funcionam da mesma forma: um sensor detecta a mudança de velocidade, um microcontrolador (CPU) processa os dados (e calcula o tempo) e corta a ignição momentaneamente, resultando na redução da carga na transmissão, permitindo que a nova mudança deslize (e engate) no seu lugar. No entanto, o método de detecção e redução da carga pode variar.
Sensor
A maioria dos sensores de mudança de velocidade funciona medindo a mudança de pressão ("pull/push") no seletor. No entanto, alguns sensores medem a tensão no varão de mudança de velocidades para determinar o processo de mudança de velocidades em vez de usar um interruptor de pressão. O uso de "strain gauge" molecular (sensor) é caro, porém mais fiável (do que o sensor "push/pull") e livre de falsas leituras devido a vibrações, já que não possui partes móveis.
Microcontrolador/CPU
Os CPU geralmente controlam a ignição e/ou o fornecimento de combustível para reduzir a carga de transmissão quando necessário. Podem ser separados da ECU ou integrados numa única unidade (ECU com "quickshifting"). Podem assegurar mudanças de velocidade quase perfeitas em dezenas de milissegundos.
Redução de Carga
A carga da transmissão é geralmente reduzida cortando-se a ignição e/ou a alimentação de combustível no motor ou desengatando a embraiagem. Como a carga é reduzida na transmissão de forma precisa (uma vez ajustado corretamente) pelo microcontrolador, faz menos danos ao usar o quickshifter do que a mudança de velocidade sem embraiagem (sem quickshifter) numa transmissão manual.
Quickshifter Bidirecional
O termo quickshifter bi-direcional significa que o quickshifter funciona em ambas as direções de mudança de velocidades - "upshifts" e "downshifts". A maioria dos quickshifters é bidirecional, portanto, o termo quickshifter geralmente é suficiente.
No entanto, existem exceções, como a Kawasaki Ninja ZX-10R de 2016 e os quickshifters "KQS" da H2/R de 2015, que são unidirecionais e funcionam apenas com "upshifts". O seu objetivo principal é geralmente conseguir uma melhor aceleração, reduzindo o intervalo de tempo entre as mudanças de velocidade durante a aceleração, o que resulta numa entrega de potência contínua e mais suave às rodas.
Tradução a partir de
Wikipedia Alguns Quick Shifters no mercado: DynoJet Quick Shifter:
http://www.dynojetcenter.nl/quickshifter-sensor/ HM Quick Shifter:
https://fullcontrolmotos.com/produto/hm-...hifter-hm/ Bazzazz Quick Shifter:
https://bazzaz.net/index.php/quick-shift...t-overview
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Do alho.
Em todas as motas que já andei com este "aparelhinho" consegue ter além de sal, mais alguma pimenta.
Não é um must (para mim), e hoje em dia ter já começa a fazer parte de muita mota.
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São estas mariquices que me fazem ser velho....
Eu mudo mais rápido de caixa que qualquer quick shift....
Especialmente se a caixa for uma 3+3 com overdrive.
E ainda tenho tempo de fazer uma dupla pelo meio....
Cambada de tenrinhos!
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"...e é habitualmente utilizado em motorizadas"
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Só experimentei uma vez na bmw s1000r. Mas como não o vejo (para a minha utilização) algo necessário...até me dá gosto de todo o processo de conduzir com uma embraiagem totalmente manual.
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(20-11-2018 às 10:15)dfelix Escreveu: "...e é habitualmente utilizado em motorizadas"
Não gozes pá... A Wikipédia é que sabe!
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Eu tenho unidirecional e fiquei completamente fã. Para tirar mudanças sinceramente dá-me igual ao litro, mas para meter numa condução mais desportiva é brutal, porque dá muito mais progressividade na aceleração para aqueles que não têm mãos de veludo como o LoneRider que consegue meter as mudanças em microssegundos.
Há quem associe estes dispositivos (não estou a dizer que é aqui) a algo que permite facilitar a condução citadina. Nada mais errado em minha opinião. Isto é um dispositivo que regra geral funciona melhor quanto mais altas as rotações (e alguns até têm este limite minimo - na minha é a partir de 2600rpms e 30kmh, mas na realidade ele funciona mesmo bem a partir das 5000rpms). Quando conduzo no trânsito é impossível usar o QS. Nas motas que já experimentei com QD bidirecional, mantive a mesma opinião. É uma ferramenta para condução desportiva, não para condução citadina. É aqui que reside a principal diferença, na minha opinião, entre um QS e o sistema DCT das motas da Honda. O DCT é para "scooterizar" a condução de uma mota, isto é, tornar menos cansativa e mais cómoda a condução de uma mota principalmente em ambiente urbano, tendo o sistema a possibilidade de tirar e meter mudanças automaticamente, sem limitações. No caso do QS, é um instrumento que serve para condução desportiva. Não é adequado para uso urbano nem tem como objetivo tornar a condução menos cansativa.
O que me faz olhar com alguma estranheza para este acessório como sendo parte do pack "GT" da Tracer. Um acessório que efetivamente faz todo o sentido estar num pack GT é um cruise control. O QS não.
Ditadura dos Flocos de Neve
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Fodasse Manteigas, tu compraste uma mota ou um sintetizador!?
Não admira que o mestrado não te seja útil....
Entra nas Belas Artes ou Conservatório pá, que de outra forma num vais lá!
Agora a sério.
Gostei do teu post porque de forma sucinta explicaste o teu raciocínio, com o qual concordo plenamente, marcando claramente as diferenças e a orientação de ambos sistemas.
Mas eu acho que devias ter comprado outra mota, uma NC por exemplo, ou uma MT 07 para perceberes que, a electrónica apenas vai servir para adormecer os teus sentidos.
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Uma MT-07 quase que não tem eletrónica
Não há QS, controlo de tração, modos de motor, nada. E antes nem ABS
Só faltava o CP2 funcionar a carborador!
Dificilmente compraria uma NC. Se é para ser racional, sou racional ao máximo e no custo de aquisição, manutenção, consumo não há "pai" para as 125cc citadinas. Não sendo racional, há tanta mota mais interessante pelo mesmo preço ou marginalmente superior... como a MT-07
Ditadura dos Flocos de Neve
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Yap!
Voltas a ter razão.
Foi precisamente por isso que eu enunciei essas duas motas. Porque são motas muito simples no funcionamento e que tem a nobre tarefa de formar os motociclistas de amanhã. Motociclistas que mais tarde vão usar todas as mordomias do teu sintetizador sem perder esse know how que te trás o básico.
Caso necessário podem regredir e estarão de novo em casa, seja em que mota for!
Pergunto-me se poderás conduzir com desenvoltura uma mota básica sendo tu quick shifter dependente. Saberás ser tão preciso sem a electrónica?
Terás firmeza e sensibilidade no punho direito o quanto baste para aguentar 50km sem ligar o Cruise Control?
E parece que são perguntas retóricas e tal, mas para para pensar.
Saberás realmente conduzir de forma eficiente uma Milf de 20 años!?
Queres experimentar?