(09-06-2021 às 14:35)Liquid_Fire Escreveu: (08-06-2021 às 19:17)gonzas Escreveu: Confusões derivadas das modernices. Eu conheço motas de pista, motas de cross e as outras.
O problema é que a partir de prai 2005 na categoria outras começaram a aparecer variações de categorias, à semelhança dos carros, onde em 1995 ninguém fazia ideia do que raio era um crossover ou um suv. E tal como no suv que de praticalidade tem zero, e nao passa de marketing para vender charutos pesados e com prestações péssimas a soccer moms que querem carros que faz lembrar um todo terreno mas para andar na estrada, tambem nas motas apareceram merdas estranhas à brava, para testar as águas do mercado e ver se com um bocadinho de marketing vendiam motas trambolho a quem tiver papel a apanhar mofo, tipo honda integra, yamaha niken ou honda vfr.
Foste logo buscar o exemplo dos SUV e como normal borraste a escrita.
Os primeiros SUV vieram do Japão e eram veículos destinados aos jovens que, não querendo um 4x4 em toda a regra, buscavam um veículo capaz de tudo um pouco.
Assim nasceram o Vitara e o RAV 4 e não foram uma aposta do departamento de marketing, dado que era um nicho existente.
A descrição que tu fazes, inglesismos à parte, encaixa mais bem nos monovolumes como o Scenic ou essas cenas gigantescas que circulam por aí e que podem ter tracção integral...
Dito isto, estabelecer um paralelismo entre o mundo quadrúpede e o Motociclismo, para mim é errado. Tão errado como o desejo da Honda dizer que as versões X da VFR serem os crossover do Motociclismo. Entre outras coisas porque não qualquer capacidade de croosover o que quer que seja.
Tanto a 1200 como a 800, felizmente comercialmente finadas, eram veículos que procuravam manter a clientela na marca e tinham estas características por vários motivos.
Os seus clientes habituais já não eram jovens ávidos por adrenalina, eram pais de família, com alguma experiência e kms no pêlo, com uma visão do Motociclismo madura e consciente da realidade de hoje.
Procuravam algo mais Friendly com uma ergonomia de acordo com o estado da sua coluna vertebral.
Depois, longe vão os tempos em que miúdos de 20 anos podiam montar motos de 150cv.
Primeiro porque a legislação não o permite, depois porque tem que tirar o canudo para serem alguém, depois porque até com o canudo é difícil ter uma vida decente.
Por isso, quando chegam ao momento de comprar uma mota, a formatação as tendências e preconceitos é tal que vão todos mergulhar na panela das tendências e modas do momento (tal cual como a Benelli fez).
Isto é transversal às marcas...
...à vida em si!
É importante que, quando se procura uma mota, um gajo saiba muito bem o que quer, para o que quer e qual a espectativa que se espera.
Escolher uma mota é coração, mas sempre com um rasgo de racionalidade que nos mantenha ligados à terra. Porque as desilusões de amor magoam muito.
Os ingredientes estão servidos, só tu é que vais saber em que peso é medida deves usá-los para escolher a tua próxima moto.