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Versão completa: Levar um motor ao corte
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Por sugestão do Lone, aqui abro este tópico.
Muitos motociclistas, pelos vistos, gostam de levar o motor ao corte. Eu sou daqueles que, só de pensar nisso, me dá arrepios. Nunca o fiz e não tenho intenção de o fazer.
Tenho a ideia que é bastante nocivo para o motor mas não sei concretamente quais as consequências de o fazer.
Alguém aqui é contra ou a favor? Quais são as consequências de o fazer?

Abraços e beijinhos blink
É pouco pertinente porque frequentemente o corte está para além do valor pico potência máxima. Muitas vezes até ultrapassa esse valor da mudança seguinte, portanto está longe de ser um indício de que vamos a conduzir o mais depressa possível.

Agora se fores entretido a esgotar uma terceira e sem querer ires até ao corte, não precisas de ficar com o dia estragado. Nem me parece que haja algum problema para o motor.

Haveria sim, se não tivesse o corte.

Em N, para mim já é um fenómeno que carece doutra análise e a minha carteira profissional não diz psiquiatra... não comento.
Não é saudável se o motor está frio.
Não é saudável porque o motor está no limite auto imposto.

Ou seja.

O que é o corte?

Na década de 70, com a vinda dos motores pluricilindricos, este passaram a fazer mais rotação. A mais rotação o calcanhar de Aquiles passou a ser a distribuição e passaram a ser normais episódios de uma válvula calçada.
Uma válvula calçada é quando o pistón apanha desprevenida uma válvula nas correrias que faz dentro do cilindro. No fundo a culpa não é do pistão, mas sim da válvula que não fechou a tempo.
O problema mecánico derivado daí é muito grave, com válvulas pulverizadas, pistões com buracos, cilindros lavrados, cabeças do motor todas picadas, etc, etc.
Resumindo, algo que nunca pode acontecer.
Com a chegada da electrónica, foi possível limitar o regime de rotações, impondo um corte de ignição a uma rotação "segura" que impeça que, por algum atraso na distribuição, o pistão apanhe alguma válvula.

Ou seja, o corte está lá para proteger o motor e se alguma vez o usamos, principalmente a esticar uma mudança, não é um problema grave.
Arrisco mesmo a dizer que não é problema nenhum.

Outra coisa é abusar do mesmo, com a mota parada, ou sem estar engatada/a fazer força.

As vezes estamos a por em stress o sistema de refrigeração sem necessidade nenhuma.


Eu as vezes faço-o....
Mas não gosto de o fazer continuadamente!

mr_trecolareco

Exacto, uma coisa eh fazer do corte uma rotacao util andando constantemente no limitador ou por periodos longos de tempo.

Agora como disse o lonerider....motor quente e por esquecimento ou erro deixar cortar nao fico a pensar nisso.

Acelarar a frio nunca
Acelarar ao corte em ponto morto nunca
Fazer mais que 2segs no corte nunca.

Dito isto basta irem a uma concentracao, festa ou corridas de motas que se consegue observar o quao fortes os motores de hoje em dia sao com largos teste de esforco. Lol

Alias deve haver mtas motas bem mimadas pelos seus segundos donos que nem sonham as agruras elas ja passaram ahahah
(19-11-2016 às 17:17)LoneRider Escreveu: [ -> ]Não é saudável se o motor está frio.
Não é saudável porque o motor está no limite auto imposto.

Ou seja.

O que é o corte?

Na década de 70, com a vinda dos motores pluricilindricos,  este passaram a fazer mais rotação. A mais rotação o calcanhar de Aquiles passou a ser a distribuição e passaram a ser normais episódios de uma válvula calçada.
Uma válvula calçada é  quando o pistón apanha desprevenida uma válvula nas correrias que faz dentro do cilindro. No fundo a culpa não é do pistão,  mas sim da válvula que não fechou a tempo.
O problema mecánico derivado daí é muito grave,  com válvulas pulverizadas, pistões com buracos, cilindros lavrados, cabeças do motor todas picadas, etc, etc.
Resumindo,  algo que nunca pode acontecer.
Com a chegada da electrónica, foi possível limitar o regime de rotações,  impondo um corte de ignição a uma rotação "segura" que impeça que,  por algum atraso na distribuição, o pistão apanhe alguma válvula.

Ou seja, o corte está lá  para proteger o motor e se alguma vez o usamos, principalmente a esticar uma mudança,  não é um problema grave.
Arrisco mesmo a dizer que não é problema nenhum.

Outra coisa é abusar do mesmo, com a mota parada,  ou sem estar engatada/a fazer força.

As vezes estamos a por em stress o sistema de refrigeração sem necessidade nenhuma.


Eu as vezes faço-o....
Mas não gosto de o fazer continuadamente!

Como o lone disse o corte serve para proteger o motor , até ao corte é seguro!Mais que isso é q pode dar merda.
Falando agora dos carros, os mercedes mais recentes tem digamos outro corte.Pois com o carro parado e desengatado não deixa o carro passar das 3000 rpm pela questão do esforçar o sistema de refrigeração.

Também não sou gajo de levar o motor ao corte , por esta simples razao!
(19-11-2016 às 17:09)vindaloo Escreveu: [ -> ]É pouco pertinente porque frequentemente o corte está para além do valor pico potência máxima.
[Imagem: 2013-Honda-CB500X-Dyno-Chart-547x389.jpg]
E se reparares com o subir das rotações há ali uma zona e aposto q toda a gente sentiu, em que a mota parece que acelera menos..Que é quando se atinge o torque máximo, portanto a partir das 7000 rotações no meu caso estou a acelerar mais devagar so que antes de atingir estas rotações!

Logo na minha maneira de ver e de cuidar do que é meu ir ao corte é desnecessario!!!!!!!!
O "corte" serve precisamente para não deixar o motor de entrar em regimes potencialmente perigosos.

E tocar o red line, uma vez por outra, não faz mal nenhum.... e anda serve para "limpar carvão"!!! bigsmile
No neutro nunca o fiz, e nem planeio fazer algum vez. além de nunca acelerar a minha mota no neutro. Estou a gastar gota, e não preciso de compensar por nada que falta ou há em excesso cool
Agora em mudanças, também nunca lá fui, não vejo qualquer necessidade de lá ir. se por acaso alguma vez acontecer, mal não faz nenhum. smile Ele serve para proteger o motor mesmo.

mr_trecolareco

Engracado que o meu mercedes de 1996, bem antigo, ja tem esse corte em ponto morto...
(19-11-2016 às 17:00)VMassa Escreveu: [ -> ]Muitos motociclistas, pelos vistos, gostam de levar o motor ao corte. Eu sou daqueles que, só de pensar nisso, me dá arrepios. Nunca o fiz e não tenho intenção de o fazer.

Eu gosto.
Em cima dela.
Em 6ª a fundo. Ou 7ª caso esteja de Mito 125.  bigsmile

(19-11-2016 às 17:00)VMassa Escreveu: [ -> ]Tenho a ideia que é bastante nocivo para o motor mas não sei concretamente quais as consequências de o fazer.

O corte é precisamente uma protecção.
Uma forma de impedir o motor de entrar em regimes que podem ser nocivos.
Logo, desde que o motor não esteja em frio e esteja "em carga" não é prejudicial.

Além de que... andar perto ou no corte é algo que acontece em raras circunstancias.
A principal consequência é atingir a velocidade máxima da moto na respectiva mudança engrenada!  bigsmile

(19-11-2016 às 17:00)VMassa Escreveu: [ -> ]Alguém aqui é contra ou a favor? Quais são as consequências de o fazer?

O corte não é daquelas coisas que se possa ser contra ou a favor...
Se cortar às 18.000rpm fosse problemático... então o fabricante teria colocado o motor às 17.500rpm!  bigsmile
É como ser contra o ralenti. Ou ser contra a utilização do interruptor de corte-corrente.

Quanto ao levar ao corte só para chamar a atenção...
Há motos que basta uma pequena aceleradela para fazer sentir a presença, o que é útil sobretudo no trânsito.
Já usar toda a aceleração do motor para isso... é meio parvo.  smile
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