05-11-2016 às 09:26
Ora bem, isto é um assunto sensível, com muitos detalhes a ter em conta, pelo que estou seguro de que me vou esquecer de alguma coisa.
Primeiro, não é o mesmo um passeio de 300km que uma viagem de 3000.
Espero que tenham todos isso bem claro.
Mas existem várias coisas em comum.
O primeiro necessário é que o organizador esteja atento a vários condicionantes do evento.
O trajecto tem que ser apelativo e ter em conta o tipo de motos que podem ou não participar no mesmo.
O número de participantes é condicionante para determinado tipo de rotas, assim como importante se existem refeições pelo meio.
O organizador tem que ter habilidades de Road Líder, ou pelo menos ter bem claro o que se propõe à comunidade. Depois, se o grupo for numeroso, deve ser dividido por grupos menos numerosos onde um elemento (pelo menos) tenha habilidades como Road Líder e saiba as estradas por donde vão passar.
Isto quer dizer que a maior número de membros maior cuidado com a organização. Um detalhe importante será de criar pontos de reagrupamento ao longo da rota e que todos os Road Líderes tenham os contactos dos outros.
Nos pontos de reagrupamento, previamente determinados, o Organizador/Road Líder deve constar que estão todos, e fazer breefing da etapa que se segue, para recordar aos membros do grupo pontos de interesse ou estradas para curtir.
Se não és organizador e vais apenas porque o pessoal é porreiro ou porque as estradas são porreiros deves fazer o seguinte.
Estudar a rota a seguir e ter bem claro onde estão os pontos de reagrupamento.
Ao princípio da rota deves estar, mijado, cagado e ter o depósito da tua mota cheio. Deves avisar de qualquer particularidade importante ao Organizador/Road Líder. Por exemplo, uma autonomia à Super Duke (120km).
Se encontras algum companheiro averiado ou acidentado não deves abandoná-lo à sua sorte.
Mantém-te com ele porque o Road Líder tem o dever de vir ao teu encontro.
Se tens um andamento lento deves estar seguro de que no próximo ponto de reagrupamento o pessoal estará todo à tua espera, assim como se te chamas Espargaró e as curvas te chamam, não deves nunca saltar um ponto de reagrupamento. Convém que, neste último caso estiques o animal más nunca chegues a perder de todo o contacto com o grupo, sendo que se esticar o animal várias vezes, tens as emoções renovadas a cada esticadela.
Estou certo que me esqueci de muitos detalhes, que vocês me vão lembrar mas o que pretendo dizer é que o grupo deve sempre ter intenção de permitir que coexistam de todo tipo de motos e estilos de condução.
Porque cada um tem a sua maneira de tirar partido da sua moto e isso é tão respeitável como o gosto por mulheres ou homens.
Um grupo não deve forçosamente ser coeso, mas deve ter uma disciplina de respeito básico.
Isso requer entre outras coisas espírito de entreajuda e alguma capacidade de não sobrepor os interesses próprios ao do semelhante em situações concretas e pontuais.
Que se abra o debate por favor.
Primeiro, não é o mesmo um passeio de 300km que uma viagem de 3000.
Espero que tenham todos isso bem claro.
Mas existem várias coisas em comum.
O primeiro necessário é que o organizador esteja atento a vários condicionantes do evento.
O trajecto tem que ser apelativo e ter em conta o tipo de motos que podem ou não participar no mesmo.
O número de participantes é condicionante para determinado tipo de rotas, assim como importante se existem refeições pelo meio.
O organizador tem que ter habilidades de Road Líder, ou pelo menos ter bem claro o que se propõe à comunidade. Depois, se o grupo for numeroso, deve ser dividido por grupos menos numerosos onde um elemento (pelo menos) tenha habilidades como Road Líder e saiba as estradas por donde vão passar.
Isto quer dizer que a maior número de membros maior cuidado com a organização. Um detalhe importante será de criar pontos de reagrupamento ao longo da rota e que todos os Road Líderes tenham os contactos dos outros.
Nos pontos de reagrupamento, previamente determinados, o Organizador/Road Líder deve constar que estão todos, e fazer breefing da etapa que se segue, para recordar aos membros do grupo pontos de interesse ou estradas para curtir.
Se não és organizador e vais apenas porque o pessoal é porreiro ou porque as estradas são porreiros deves fazer o seguinte.
Estudar a rota a seguir e ter bem claro onde estão os pontos de reagrupamento.
Ao princípio da rota deves estar, mijado, cagado e ter o depósito da tua mota cheio. Deves avisar de qualquer particularidade importante ao Organizador/Road Líder. Por exemplo, uma autonomia à Super Duke (120km).
Se encontras algum companheiro averiado ou acidentado não deves abandoná-lo à sua sorte.
Mantém-te com ele porque o Road Líder tem o dever de vir ao teu encontro.
Se tens um andamento lento deves estar seguro de que no próximo ponto de reagrupamento o pessoal estará todo à tua espera, assim como se te chamas Espargaró e as curvas te chamam, não deves nunca saltar um ponto de reagrupamento. Convém que, neste último caso estiques o animal más nunca chegues a perder de todo o contacto com o grupo, sendo que se esticar o animal várias vezes, tens as emoções renovadas a cada esticadela.
Estou certo que me esqueci de muitos detalhes, que vocês me vão lembrar mas o que pretendo dizer é que o grupo deve sempre ter intenção de permitir que coexistam de todo tipo de motos e estilos de condução.
Porque cada um tem a sua maneira de tirar partido da sua moto e isso é tão respeitável como o gosto por mulheres ou homens.
Um grupo não deve forçosamente ser coeso, mas deve ter uma disciplina de respeito básico.
Isso requer entre outras coisas espírito de entreajuda e alguma capacidade de não sobrepor os interesses próprios ao do semelhante em situações concretas e pontuais.
Que se abra o debate por favor.