Fato de chuva
#51

Por acaso quando testei o alcatrão foi na altura que usava a mota no dia a dia e na altura não senti necessidade de algum equipamento. Pode ter sido sorte ou até ter sido uma questão do acidente se ter dado em meio urbano.
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#52

Mas as botas de trabalho estão dimensionadas para coisas "pequenas", como queda de ferramentas, de uma pedra, de carga que consigam levantar com os braços, etc.

Num acidente de viação, as acelerações chegam a vários "g", o que implica forças de impacto extremamente elevadas, havendo situações em que esses 15kN vão ser curtos.

Mesmo nas botas de trabalho, até já existem umas com biqueira em compósito que, caso a força exceda o limite, a biqueira parte, absorvendo parte da energia do impacto com a quebra e evitando o esmagamento.

Uma coisa, quando é pensada para uma dada finalidade, pode ter um resultado péssimo se usado fora dessa finalidade. Uma analogia é com os pneus: se usarem pneus de lama em estrada, estes vão ter um péssimo desempenho, mesmo que sejam os melhores pneus do mundo para andar em lama.

EDIT: Já agora, para quem acha que 200J é muito. Energia cinética = 1/2m.v^2. Se pesarem 80kg e forem a 50km/h numa mota de 200kg, vão com uma Ec de 27400J. Se caírem ou se baterem, é esta a Ec que vão ter que dissipar, a bem ou a mal.
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#53

Não te desejo isso mas....

Havias de ter lambido o asfalto que já lambi e depois falarias de outra forma.

As botas de biqueira de aço o maior problema é a falta de sensibilidade no peito do pé para por as mudanças. Estas estão desenhadas para suportar a força de esmagamento mas não é o primeiro nem o último caso de que a biqueira se desloca e amputa, de forma massiva, todos os dedos dos pés.
Como já foi dito, a maior defensa das botas refere-se à articulação do tornozelo. Algumas botas como as de Enduro impossibilitam determinados movimentos e limitam muito uma boa parte deles.
As desportivas, por exemplo, impedem através de articulações que a tua sola conheça o gémeo ou que o peito se esmague contra a tua Tibia.
Em caso de acidente estas, se forem de cano alto, são o ideal para evitar que sofras amputações pois oferecem grande resistência ao corte e abrasão.

Mas tu não sabes que podes ir de bicicleta e ficar perneta por chocares contra um raíl!?
Imagina de moto!
Perneta, maneta, punheta.....

Convém ter um equipamento mínimo, sou consciente de que muitos temos bastante dinheiro investido, e compreendo quem não o possa fazer, mas estar conciencializado para os riscos não custa dinheiro e pouco a pouco consegue-se estar minimamente equipado.

I just don't run with the crowd!

www.loneriderendlessroad.com
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#54

Citar:EDIT: Já agora, para quem acha que 200J é muito. Energia cinética = 1/2m.v^2. Se pesarem 80kg e forem a 50km/h numa mota de 200kg, vão com uma Ec de 27400J. Se caírem ou se baterem, é esta a Ec que vão ter que dissipar, a bem ou a mal.
Foi só eu que fiquei com a visão turva?...
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#55

No que diz respeito a protecção, botas de motociclismo só marcam a diferença se tiver um mecanismo anti-torção.
Só que a maioria não tem! E as que têm acabam por ser meio desajeitadas quando se tenta caminhar com aquilo calçado.

(Tenho umas que por vezes tenho de lubrificar, pois o mecanismo range a caminhar!)  bigsmile

Fora isso o que é que o calçado especifico pode acrescentar?
Impermeabilidade, menor peso, maior conforto que uma bota convencional...
E uma estética enquadrada com o contexto de ser conduzir um motociclo.

Acredito que uma bota de trabalho desde que sejam até meia canela possa ser tão eficiente ou mais a nível de protecção que uma bota de motociclismo sem sistemas anti-torção.
Só que são mais pesadas. E certamente deixam entrar agua e frio pelos furos dos atacadores.

Ahhh... e esqueçam as contas complexas para calcular absorções aleatórias de energia na biqueira.
O esmagamento é a situação menos provável de ocorrer num acidente.
O tipo de factura mais recorrente quando existe impacto de algo num pé ou do pé em alguma coisa, é ao nivel dos maléolos.

[Imagem: diagnosis-of-bimalleolar-fracture.jpg]

Basicamente parte pelas zonas mais frágeis...
No fundo isto é uma entorse... até partir!  smile

Os sistemas anti-torção são muito eficientes no que diz respeito a reduzir estes riscos.
Mas as restantes... a diferença será nas de motociclismo o pé partir mais agasalhado e quentinho que numas de trabalho.
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#56

(06-01-2017 às 18:42)Lusitanian Escreveu:  
Citar:EDIT: Já agora, para quem acha que 200J é muito. Energia cinética = 1/2m.v^2. Se pesarem 80kg e forem a 50km/h numa mota de 200kg, vão com uma Ec de 27400J. Se caírem ou se baterem, é esta a Ec que vão ter que dissipar, a bem ou a mal.
Foi só eu que fiquei com a visão turva?...

O "intermitente" está a dizer-te, em modo engenheiro com educação, que precisas de fazer dieta, pá!... devil tong

[Imagem: wrong-bike.jpg]
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#57

LoneRider, isso acontece nos rails que ainda não têm protecções, que infelizmente ainda são muitos.

Mas depois existe sempre um factor na equação, que é a velocidade como tu de certeza sabes.
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#58

(09-01-2017 às 11:16)OFFICER Escreveu:  Mas depois existe sempre um factor na equação, que é a velocidade como tu de certeza sabes.

Então mete lá a fórmula da equação, como o 4 piscas fez!!! Senão, ninguém acredita em nada disso! lol

[Imagem: QKmafvp.png]
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#59

Não sou engenheiro lol
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#60

(09-01-2017 às 13:30)OFFICER Escreveu:  Não sou engenheiro  lol

Dahhh.... se não comprovas isso matematicamente, não passam de meras suposições! bigsmile tong

[Imagem: QKmafvp.png]
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