FAMEL - sec. XXI
#11

Epá... mas... porquê...?
Responder
#12

Quanto custa uma trotinete eléctrica com mesma autonomia?

Porque não comprar um veículo homologado e capaz de ser usado na via pública se as deslocações são unicamente urbanas.

Quantos de vocês fazem 80kms diários para ir trabalhar?

Não me digam que com estas perguntas venho semear discórdia...
Responder
#13

(21-03-2021 às 17:56)LoneRider Escreveu:  Quanto custa uma trotinete eléctrica com mesma autonomia?

Não creio que seja comparável. Há muita coisa que separa alguém que compra uma trotinete elétrica de quem compra uma scooter ou mota elétrica, nomeadamente (e entre outras) o poder pegar nela e guardá-la em casa, carregá-la ao lado da secretária no trabalho, não se preocupar com carta de condução (se bem que para algumas motas elétricas também não é necessária), preço, etc. É um conceito de mobilidade que a meu ver não tem a ver com o que quer que seja que esta nova Famel venha representar.

Eu pessoalmente não percebo este conceito, até porque a mota é simplesmente horrível. poop
Responder
#14

À parte de tudo isso.... É feia que dói...

[Imagem: SM4eYt9.png]
Responder
#15

(21-03-2021 às 01:01)carlos-kb Escreveu:  Primeiro que tudo... não é a primeira Famel eléctrica, como é referido no artigo. A primeira Famel eléctrica foi mesmo a Electron, um projecto entre a Famel e a Efacec, ainda nos anos 90, que nunca chegou a produção (por falta de incentivos e interesse estatal no mesmo). A Famel faliria pouco tempo após.

Depois não estou por dentro do mercado das eléctricas e das respectivas specs vs prestações, da maioria delas. Ainda assim, aqueles valores de autonomia e velocidade face ao preço, parecem-me manifestamente escassos, para poder ser encarada como opção.

Resta apenas o revivalismo para alguns... e que em certa medida se cinge apenas ao nosso país. Ainda que não nos esqueçamos que por interessante que até possa parecer ir buscar referências estéticas à XF-17, as linhas desta já são uma cópia de uma moto japonesa.

Assisti em 1996 (salvo erro) à apresentação do protótipo da Famel na FEUP, com a presença de responsáveis das empresas referidas. Estavam a candidatar-se a fundos Europeus.

PS: espero não ter ofendido ninguém.
Responder
#16

(21-03-2021 às 20:01)marco.clara Escreveu:  
(21-03-2021 às 17:56)LoneRider Escreveu:  Quanto custa uma trotinete eléctrica com mesma autonomia?

Não creio que seja comparável. Há muita coisa que separa alguém que compra uma trotinete elétrica de quem compra uma scooter ou mota elétrica, nomeadamente (e entre outras) o poder pegar nela e guardá-la em casa, carregá-la ao lado da secretária no trabalho, não se preocupar com carta de condução (se bem que para algumas motas elétricas também não é necessária), preço, etc. É um conceito de mobilidade que a meu ver não tem a ver com o que quer que seja que esta nova Famel venha representar.

Eu pessoalmente não percebo este conceito, até porque a mota é simplesmente horrível. poop

Duvido que tenhas a possibilidade de cargar uma trotinete com 80kms de autonomia ao lado de uma secretária. Duvido que a mesma trotinete possa circular pela via pública a 70km/h.

Aquilo que pretendo dizer é que pode ser uma alternativa legal que pode ter o seu mercado.

I just don't run with the crowd!

www.loneriderendlessroad.com
Responder
#17

(21-03-2021 às 20:42)LoneRider Escreveu:  
(21-03-2021 às 20:01)marco.clara Escreveu:  
(21-03-2021 às 17:56)LoneRider Escreveu:  Quanto custa uma trotinete eléctrica com mesma autonomia?

Não creio que seja comparável. Há muita coisa que separa alguém que compra uma trotinete elétrica de quem compra uma scooter ou mota elétrica, nomeadamente (e entre outras) o poder pegar nela e guardá-la em casa, carregá-la ao lado da secretária no trabalho, não se preocupar com carta de condução (se bem que para algumas motas elétricas também não é necessária), preço, etc. É um conceito de mobilidade que a meu ver não tem a ver com o que quer que seja que esta nova Famel venha representar.

Eu pessoalmente não percebo este conceito, até porque a mota é simplesmente horrível. poop

Duvido que tenhas a possibilidade de cargar uma trotinete com 80kms de autonomia ao lado de uma secretária. Duvido que a mesma trotinete possa circular pela via pública a 70km/h.

Estás a dizer o mesmo que eu. O público alvo de uma trotinete é diferente do público alvo de uma mota elétrica. Um exemplo disso é que não terão interesse em circular a 70 km/h na via pública (restritos às estradas) e estarão mais interessados em poder andar nos passeios e por onde lhes apetece a fazer razias aos peões a 25 km/h. proud

(21-03-2021 às 20:42)LoneRider Escreveu:  Aquilo que pretendo dizer é que pode ser uma alternativa legal que pode ter o seu mercado.

Gostava de acreditar que sim só por ser uma marca nacional, continuo a achar que não pelo conceito, mas admito que possa estar errado. Mesmo comparando dentro do mesmo segmento (e não com trotinetes), apesar de as motas elétricas de baixa potência que andam por aí serem essencialmente scooters com aspeto esquisito, quem as quer também não me parece que esteja interessado em ter uma coisa destas...



PS: existem trotinetes com mais de 80kms de autonomia (exemplo com 95kms aqui).

PS2: Horrível... simplesmente horrível... poop
Responder
#18

Pelo menos fizeram alguma coisa, horrível ou não. Falar é relativamente fácil. Vou dar um exemplo:

A meio dos anos 80 recordo-me bem das críticas que quase todos faziam aos produtos Japoneses.

Sobre os produtos Japoneses diziam que eram cópias de má qualidade (e feias) dos produtos Europeus. Era miúdo e quando saiu o Corolla de 1987 (penso que era desse ano, mas não estou certo) recordo-me de olhar para um exemplar vermelho vivo e pensar: mas não estou a ver qual é o modelo Europeu que estão a copiar.

Aqui é o mesmo: vejo um rapaz a conseguir fazer alguma coisa, e o resto da malta a fazer comentários.

Só desejo que consigam levar este projecto avante e com sucesso de vendas, novos modelos e reconhecimento.

PS: espero não ter ofendido ninguém.
Responder
#19

Um dos erros comuns em torno da "actual FAMEL" é achar-se que se trata de um construtor.
Quando na realidade é o hobbie de alguém que adquiriu os direitos da marca. E que tem se entretido a desenhar uns protótipos.

E acho que isto de todo meritório.
Não me importaria de fazer o mesmo. E o resultado seria bem pior que o deste Joel.
Portanto só lhe dou valor.

Tenho pena que o protótipo original com o minareli e treliça não tenha vingado.
Porque seria uma 125 interessante lançada no momento certo devido à lei das 125.
Mas é mais do que óbvio que seria "demasiada areia para a camioneta" daquilo que é a "actual FAMEL".

A ideia de duma FAMEL eléctrica em 2021 também é interessante.
Porque surge num momento certo da electrificação.
Porém... não deixa de ser mais uma tentativa de procurar investidores para que eventualmente se possa fazer algo de jeito no futuro.

Esta e-XF é um retrofit duma XF que tinham para restauro.
Basta olhar para ela para se ver que o quadro é o original com os respectivos encaixes do motor. Tal como depósito e alguns outros componentes.
Outros foram substituídos por equipamento aftermarket que se vendem nos sites do costume.

Não vale a pena discutir preços.
Porque a generalidade das motorizadas eléctricas, mesmo chinesas, também não são baratas.

Se o individuo que está por detrás da marca conseguir um numero simpático de encomendas e assegurar a entrega destas XF convertidas... será positivo.
Poderá ser o principio de alguma coisa maior. E num mercado bastante adverso sem investidores e onde predomina o bota-abaixo do público.
Responder




Utilizadores a ver este tópico: 1 Visitante(s)