(19-06-2017 às 12:02)nunomsp Escreveu: Diogo, eu ajudo todo o ano.
Sou sócio, faço donativo sempre que fazem peditórios seja em Mortágua, seja na estrada.
Contribuo com alimentos e bebidas sempre que necessário.
Se há alguma entidade que merece todo o meu respeito e admiração são os Bombeiros Voluntários.
Temos um país com mais generais que os EUA pagos principescamente , mas depois dependemos de voluntários mal pagos, mal equipados para nos defenderem dos flagelos que nos atingem de verão e de inverno (imaginem se todos os voluntários pendurassem a farda).
Nutro igual respeito.
(19-06-2017 às 12:02)nunomsp Escreveu: As coisas só correm bem nos simulacros, e aí aparecem todos envaidecidos a elogiar os excelente desempenho dos meios. Quando é a sério e corre mal, a culpa é da natureza.
Ha outra 'natureza' tambem culpada.
A natureza humana em geral, assume um comportamento erróneo em casos de desastre.
Comentava ontem que em simulacros de edificios que e um ambiente perfeitamente passivel de ser mais controlado, construcao mais ou menos recente e se consegue concentrar um maior numero de pessoas para lhe dar formacao e directrizes de actuacao, ha um comportamento completamente absurdo na maioria dos casos. Toda a gente tende a fugir pelo caminho aparentemente mais facil.
Ninguem olha para um carretel de incendio ou para um extintor. Ninguem se preocupa em fazer manutencao regular as centrais supressoras incendio ou procurar entender o seu funcionamento. Ninguem quer saber se ao abrir uma porta por onde nao deve ir esta a cortar caminho a evacuacao de outros ou a permitir a entrada de fumo / ar novo para catalisar uma combustao em curso...
Imagina em meio rural, onde acessos a povoacoes sao por uma estrada unica, onde tens de lidar com a resiliencia em abandonar o sustento de uma vida, muitas vezes associado tambem a pessoas idosas com dificuldades de julgamento e dificuldades de mobilidade. Onde existem muito mais variaveis que nem sei como comecar a enumera-las...
(19-06-2017 às 12:02)nunomsp Escreveu: Como há muita gente a viver da floresta, a Câmara e as Juntas de Freguesia investiram muito na criação de acessos (bons acessos) e na sua manutenção anual.
Vamos apoiar e incentivar os bons exemplos!
(19-06-2017 às 12:02)nunomsp Escreveu: Como quase toda a gente tem aqui um "bocadito", quando há um incêndio, muitas vezes quando os bombeiros chegam, já a população atacou o incêndio com os meios que possuem. Em muitas povoações as pessoas juntaram-se e compraram tanques com bombas para ligarem aos tratores e fazerem combate aos incêndios.
Com as dificuldades crescentes à exploração florestal, a floresta começa a ser um encargo em vez de uma fonte de rendimento, e o que vai acontecer é que é abandonada e aí sim passa a haver problemas sérios.
Situacao excepcional entao pela tua zona.
Embora tambem se assistam a estas manifestacoes civis no combate, na zona florestada circundante de leiria, a maioria dos terrenos sao pertenca do estado que e o primeiro a deixar ao abandono esses terrenos.
O estado toma posse gradual destes terrenos, a medida que as geracoes vao sucedendo perdendo muitas vezes o rasto ao ordenamento de territorio pois os terrenos eram marcados por marcos e pedras que entretanto vao desaparecendo. Chega-se a um ponto que ninguem se entende.