(09-07-2015 às 12:45)LoneRider Escreveu: Ó Felix tu tens uma gaja de mamas descaidas e sabes bem que tem chicha!
Sim. Tem um motor recheado.
Mas é isso que se espera de bicilindricas ou tricilindricas de cilindrada equivalente.
Porém, como referi... as vantagens que oferece dificilmente superam as desvantagens.
São motores dotados de um enorme carisma. Mas só isso. Não tenho a mesma confiança no boxer que tinha com o triple da Triumph.
Acredito porém que o novo motor por ser parcialmente refrigerado a liquido e ter embraiagem convencional em banho de óleo seja substancialmente mais refinado.
(09-07-2015 às 12:45)LoneRider Escreveu: O kit de unhas de nivel superior no sentido de que se procura uma mota que tenha disponibilidade que nos faça viver emoções que não passam obrigatoriamente pela velocidade ponta.
Epá... a maioria das motos que oferecem "velocidade ponta" também são dotadas da "disponibilidade que nos faz viver emoções".
Aliás, por norma não só andam mais como também curvam mais e melhor!
Sim.. há muita gente que compra superdesportivas para ir ao café gabar das vezes que chegaram aos 300 na AE.
Sim.. a maioria da malta que as compra nunca tira proveito do potencial que oferecem.
E então? Não é por existirem muitos otários entre o público alvo que os produtos deixam de ser competentes.
Eu gosto de motores recheados de binário.
Face ao tipo de utilização que faço das motos, previligio um motor mais disponivel.
Mas... não deixo por isso de apreciar uma moto que solta a cavalariça. E por vezes sinto falta daquele danoninho.
(09-07-2015 às 12:45)LoneRider Escreveu: A XR é uma mota esquesita e segue um caminho que rapidamente terá o seu fim.
Tenho dúvidas quanto ao "fim".
As "pseudo-trail-estradistas" já andam cá há décadas. Só que foram subestimadas. (TDM por exemplo)
O problema é que o mercado estava mais direccionado para o que as revistas definiam como as "melhores de cada segmento".
E estas motos naturalmente não se destacavam por nada específico.
Privilegiar a polivalência é algo mais recente.
E a Multistrada acabou por reabrir a porta do segmento.
Sobretudo porque introduziu electrónicas que mostraram que é possível adaptar a mesma base a diferentes tipos de utilização.
Electrónicas que entretanto se estão a tornar recorrentes em várias marcas.
Mas acima de tudo, a ideia de aliar a posição confortável de uma trail com um desempenho digno de desportiva é uma solução vencedora.
E honestamente, no futuro se levar levantar existências será precisamente no segmento das sport touring!
(09-07-2015 às 12:45)LoneRider Escreveu: Eu não sei bem o que queres dizer quando afirmas que as Sporturing são cada vez mais navios.
A tua VFR1200F é para mim uma referencia entre as ST's modernas.
Mas quanto pesa? 267kg a seco... (Quase 70kg mais que uma XR)
É um segmento que cresceu da forma mais óbvia:
Aproximaram-se das sport relativamente a performance recorrendo quase sempre a mais cilindrada.
Aproximaram-se das touring nos plásticos, no suposto conforto, nas gadgets e na capacidade de anexar bagagem.
Mas versatilidade e facilidade de utilização... honestamente acho que pioraram.
Manobrar uma VFR1200F no transito ou pequenas manobras é um atrofio. Sobretudo para quem tem baixa estatura.
Porém com uma Multistrada ou com uma XR consegue-se com bastante competência o tipo de utilização estradista que uma ST. Muitas vezes mais depressa e sem chegar ao destino com dores nos pulsos como acontece com as motos de avanços.
Além de que por serem mais leves acabam por ser mais fáceis de utilizar em contexto de cidade.
(09-07-2015 às 23:01)carlos-kb Escreveu: Um motor mais pontudo, com menos binário, mais explosivo e mais potente, indo um bocado contra aquilo que se quer de uma moto para tiradas longas e devoradora de quilómetros.
Por essa lógica a maioria das all-rounder e sport-touring de 4 cilindros não fazem sentido...
Já que pegam exactamente nessa receita.
Nunca experimentei a S1000XR, mas experimentei a S1000R e acho que o binário é mais do que suficiente para uma estradista.
É mais suave que o boxer, cuja explosividade também me parece perfeitamente desnecessária para uma sport touring!
Honestamente, acho que esta XR à semelhança da MTS é perfeitamente adequada para tiradas longas e devorar quilómetros... DEPRESSA!
Pena ser tão feia, pouco refinada e sobretudo tão cara.
(09-07-2015 às 23:01)carlos-kb Escreveu: O XR vem assim e um pouco no seguimento do X (enduro) e do R (desportiva).
O X tem o formato de uma cruz... logo "cross".
O que permite o trocadilho com o "cross country" (enduro) e com o "crossover" enquanto mistura de vários estilos.
A própria Honda que sempre foi conservadora (o Guatemal confidenciou-me que até obrigam os seu funcionários a fazer o amor apenas na posição do missionário) recorreu ao
X para as suas VFR800
X CrossRunner e VFR1200
X CrossTourer.