Primeira Moto
#1

Boa tarde,

Sou o Fábio, novo user e venho aqui expor o meu caso de forma a que tome a melhor opção na compra da primeira moto.

O DONO 

- Tipo de CARTA DE CONDUÇÃO: B
- Altura: 1.84m
- Peso:75Kg
- Idade: 38
- Pendura (S/N):N
- Será 1ª moto (S/N): S

MOTO 

- Estilo preferido: Gosto das custom mas acho que não devem de ser práticas para o trânsito de Lisboa, talve no futuro.
- Custo (em euro): até 3500 euros
- Nova/Usada: Nova ou Usada.

PERCURSO 

- Regularidade (diario, semanal, mensal): diário 
- Tipo de estrada: autoestrada(ponto Vasco da Gama), e cidade(Lisboa) percurso será do Montijo a Lisboa, Amoreiras.
- Numero aproximado de KM: 70Km total, 35Km de cada vez

RESUMO
Vou começar a trabalhar nas Amoreiras, e ir de carro é muito caro e perco muito tempo, por isso decidi que vou antes apostar em uma moto, com o dinheiro que poupo em vez de ir de carro, vai dar para financiar a minha nova aventura.

Li na net que para passar a ponte Vasco da gama com uma 125cc, uma moto perto dos 15cv e pesada ajuda devido ao vento.

Depois de ver motos em barda na net, ainda estou mais confuso no que comprar, por este motivo estou aqui à procura de pessoas com experiência em ajudar me a escolher o melhor possível.

Até agora 2 das motos que vi e gostei do seu aspeto:
UM DSR 125 adventure:
https://www.whateverwheels.co.uk/m3b0s35...5-EFI-2018

Daelim roadwin 125 FI:
http://www.andardemoto.pt/motos-novas/p-...in-125-fi/
Obrigado.
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#2

Boas.

Bem vindo aqui ao tasco.

Se me permites, onde leste que uma mota com 125cc e 15cvs é pesada é melhor para ultrapassar os ventos da ponte?

Porque não uma 500?  blink

Tira a carta, arranjas uma média cilindrada e ficas com os problemas resolvidos...

duas queijadadas de uma assentada  e matas logo o assunto.

Velasquez87
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#3

Genericamente concordo que tirar a carta seria sempre a melhor opção, mas não querendo a chatice...

E sendo qualquer 125cc uma utilitária pura, eu procuraria uma PCX.

Alia espaço carga, a alguma robustez de construção e ainda consumos de referência na classe.

Eu fugia de chinesisses.

O peso e 15cv acho relativo, pois as 125 sao ‘todas leves’ e todas ‘pouco potentes’.

Se te habituares e gostares de andar de mota, tens sempre a possibilidade de tirar a carta posteriormente, e aí acertar melhor o que pretendes e comprar uma coisa com mais jeito.

Bem vindo!

Diverte-te!


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#4

Não ligues ao Vindaloo. Deve ter tomado uma dose de medicamentos estragada e não diz coisa com coisa... para estar a recomendar uma PCX a alguém...

Se ainda assim a conversa dele te fizer algum sentido, eu por acaso optaria antes por uma X-Max da Yamaha. É também uma 125... mais pesada que a PCX mas não fica a perder em nada para ela. Talvez não faça os consumos que levam os hypermilers ao orgasmo, mas também é capaz de ser uma burra menos desinteressante que a PCX.

De resto, também sou daqueles que te recomendaria que tirasses a carta e comprasses uma mota. A quantidade de kms em autoestrada que vais fazer vai-te levar ao tédio em menos de um ano, qualquer que seja a 125cc que escolheres (ainda por cima a fazeres a Vasco da Gama).
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#5

Obrigado pelas respostas,

Tenho um bocado receio em começar com uma 500cc visto que nunca conduzi motos na vida.

Estive a ver a X-MAX DA YAMAHA, é uma scuter, não me vejo a andar em scuters, mas vou ponderar, também pelo que vi, a X-MAX é cara e passa o meu orçamento.

A UM DRS é um remaque da Derbi Terra pelo que tenho estado a ler, moto americana, com motor europeu da Piaggio, a Derbi Terra acho que era uma marca espanhola. Não é chinesas.

A Daelim é que já não sei se é chinesa ao não, vou investigar.

Cumprimentos.
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#6

A UM é uma marca americana apenas de fundação. Mas está em mãos de um grupo indiano, aonde também fabrica as suas motas (India). Tal como a Mash é francesa ou a Benelli é italiana... mas têm os seus centros de produção na China.

Sim... a Derbi é espanhola... mas já fabrica motos há décadas.

A Daelim é sul-coreana.

[Imagem: QKmafvp.png]
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#7

(07-05-2018 às 12:14)Fsantos Escreveu:  Tenho um bocado receio em começar com uma 500cc visto que nunca conduzi motos na vida.

Não te preocupes. As 16 aulas de condução servem para alguma coisa. Eu comecei com uma 600 e a mota da escola também era uma 600.

vá.. na verdade tive uma aula com uma 125, depois tive outra aula com uma 400 e depois disso foi sempre com a 600. Não custa nada e acredita que se conseguires passar no exame de condução safas-te bem no trânsito e em AE.

Tal como eu já tinha dito no tópico da apresentação, eu também aconselharia, com o mesmo orçamento, tirares a carta e comprar uma usada. Não tem que ser uma desportiva nem tem que ter centenas de cavalos.

É que uma 125, por melhor e mais potente que seja, a 120 já vai a dar tudo o que tem para dar (ou quase), e se aqui em Coimbra com as estradas que temos andamos a 120 nas estradas de 90, imagino aí nessa ponte tu ires a 110~120 e estares constantemente a ser ultrapassado por gente que vai a 140 ou mais tong . Acredito que não seja nada agradável. Nunca é agradável ir de mota e ser-se ultrapassado. É um sentimento de insegurança bastante elevado e não tem nada a ver com o facto de perder uma posição para o adversário. É mais por irmos num veículo vulnerável e está a aproximar-se um veículo maior por onde temos menor visibilidade (por trás).

No entanto, se insistires na compra de uma 125 terás o meu apoio moral. Nada contra essa opção. Só aconselho a fugires das Daelim ,Keeway e outras chinesas baratas. Para esse percurso vais precisar de uma mota mais resistente e estável.

XJ 600 Diversion Owner!
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#8

(07-05-2018 às 12:58)MrOverclock Escreveu:  É que uma 125, por melhor e mais potente que seja, a 120 já vai a dar tudo o que tem para dar (ou quase), e se aqui em Coimbra com as estradas que temos andamos a 120 nas estradas de 90, imagino aí nessa ponte tu ires a 110~120 e estares constantemente a ser ultrapassado por gente que vai a 140 ou mais tong . Acredito que não seja nada agradável. Nunca é agradável ir de mota e ser-se ultrapassado. É um sentimento de insegurança bastante elevado e não tem nada a ver com o facto de perder uma posição para o adversário. É mais por irmos num veículo vulnerável e está a aproximar-se um veículo maior por onde temos menor visibilidade (por trás).

Porra eu sentia isso quando tinha 18 anos. Agora aos 26 já me passou. Ser ultrapassado faz parte e é uma inevitabilidade. Haverá sempre carros e motas melhores que os meus. 

Para mim, a grande limitação da 125 nunca será a potência para o uso pretendido mas sim a estabilidade da mota. Se for uma pessoa leve, com aquela ventania e sem experiência facilmente anda a "bailar" entre faixas. E 120 com ventos laterais só em sonhos. 80~90 e já vai com sorte.
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#9

(07-05-2018 às 13:59)dmanteigas Escreveu:  Porra eu sentia isso quando tinha 18 anos. Agora aos 26 já me passou. Ser ultrapassado faz parte e é uma inevitabilidade. Haverá sempre carros e motas melhores que os meus. 

O pessoal aqui quando me ultrapassa faz-me razias... (a mim, como quem diz: às motas) Nunca me sinto 100% seguro. Às vezes quando tem mais que uma via no mesmo sentido até parece que fazem pior... cambada de preguiçosos, parece que custa muito usar a faixa do lado pa...

Ando há tempos a tentar fazer um depósito em modo Hypermileage, mas acabo sempre por nunca conseguir porque onde o transito circula a 100~120 acabo por acertar a minha velocidade com a dos outros... Ainda assim já consegui baixar o consumo de quase 6L/100 para 4,5. Bastou só andar com mais calma e relaxado e não transformar uma viatura à minha frente numa ultrapassagem obrigatória cool

XJ 600 Diversion Owner!
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#10

(07-05-2018 às 13:59)dmanteigas Escreveu:  Porra eu sentia isso quando tinha 18 anos. Agora aos 26 já me passou. Ser ultrapassado faz parte e é uma inevitabilidade. Haverá sempre carros e motas melhores que os meus. 

Para mim, a grande limitação da 125 nunca será a potência para o uso pretendido mas sim a estabilidade da mota. Se for uma pessoa leve, com aquela ventania e sem experiência facilmente anda a "bailar" entre faixas. E 120 com ventos laterais só em sonhos. 80~90 e já vai com sorte.

Penso que não estamos a falar de ego.

Atenção que uma ultrapassagem de um camião, especialmente numa mota pequena pode-te puxar para a faixa ao lado e isso é tudo menos fixe.

Essa vulnerabilidade é real, e sente-se para além da medição cavalos ou de quem anda mais que quem.


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