Desde há uns tempos (ou anos) me tenho apercebido que hoje em dia as pessoas estão em locais públicos como cafés e restaurantes, em família e entre amigos, e a imagem mais recorrente é a de ver uma mesa inteira a olhar para o respectivo ecrã, a interagir virtualmente no facebook, e a ignorar as pessoas que se encontram no mesmo espaço físico.
Por outro lado, já todos ou quase todos teremos lido notícias ou estudos que referem que as redes sociais tornam as pessoas mais infelizes, porque confrontadas diariamente com as (aparentemente) vidas perfeitas dos amigos do facebook.
Há já umas semanas que desactivei a conta do facebook por me ter apercebido da inutilidade da interacção que por ali se vive.
Em notícia de hoje do JN, um ex-administrador do facebook diz que se sente "tremendamente culpado" por ter participado na construção de uma ferramenta que está agora a "destruir a forma como a sociedade funciona".
acreditar que o "os ciclos de retro-alimentação a curto prazo, impulsionados pela dopamina que criamos, estão a destruir o funcionamento da sociedade". São desprovidos de qualquer "discurso civil", com "informações erradas e inverdades".
Como vice-presidente, Palihapitiya tinha a função de gerir e aumentar o número de utilizadores da rede social. "No fundo, todos sabiam que algo mau poderia acontecer". E o problema, acrescentou, "não é americano nem está relacionado com as mensagens patrocinadas pela Rússia. É global".
Na palestra, feita no mês passado na Stanford Business School mas só agora noticiada pelo site especializado em tecnologia "The Verge", Palihapitiya pediu à audiência que descansasse das redes sociais: "Encorajo-vos, todos, a interiorizar a gravidade do problema", disse. "Se alimentarem a besta, ela irá destruir-vos".
"Vocês não se apercebem, mas os vossos comportamentos estão a ser programados", avisou, defendendo que as redes sociais estão a "danificar as bases fundamentais de como as pessoas se comportam e se relacionam".
Admitindo que não tem uma boa solução para resolver o problema, assume que ele próprio não usa a sua página de Facebook. Sem papas na língua: "Eu não uso esta merda e não permito que os meus filhos usem esta merda". Contudo, não deixou de realçar que o Facebook tem pontos positivos e garantiu que o dinheiro que lhe pagaram pelo trabalho que fez na empresa irá ser usado no apoio a causas mundiais.
As declarações de Palihapitiya seguiram-se às de Sean Parker, presidente fundador do Facebook, que, também no mês passado, criticou duramente a empresa por "explorar a vulnerabilidade da psicologia humana", criando uma "contínua alimentação da validação social".
Em contraponto, já acho que este fórum tem o efeito contrário. Primeiro, promove a realização de encontros, tainadas e passeios com os quais já muito de nós beneficiaram, valendo muito para além do mundo virtual.
Para além disso, está cheio de "mentirosos", por isso ninguém vai ao engano quanto às virtualidades das máquinas e capacidades dos seus donos, promovendo um convívio salutar e cheio de off-topics.
O que vos parece?
Por outro lado, já todos ou quase todos teremos lido notícias ou estudos que referem que as redes sociais tornam as pessoas mais infelizes, porque confrontadas diariamente com as (aparentemente) vidas perfeitas dos amigos do facebook.
Há já umas semanas que desactivei a conta do facebook por me ter apercebido da inutilidade da interacção que por ali se vive.
Em notícia de hoje do JN, um ex-administrador do facebook diz que se sente "tremendamente culpado" por ter participado na construção de uma ferramenta que está agora a "destruir a forma como a sociedade funciona".
acreditar que o "os ciclos de retro-alimentação a curto prazo, impulsionados pela dopamina que criamos, estão a destruir o funcionamento da sociedade". São desprovidos de qualquer "discurso civil", com "informações erradas e inverdades".
Como vice-presidente, Palihapitiya tinha a função de gerir e aumentar o número de utilizadores da rede social. "No fundo, todos sabiam que algo mau poderia acontecer". E o problema, acrescentou, "não é americano nem está relacionado com as mensagens patrocinadas pela Rússia. É global".
Na palestra, feita no mês passado na Stanford Business School mas só agora noticiada pelo site especializado em tecnologia "The Verge", Palihapitiya pediu à audiência que descansasse das redes sociais: "Encorajo-vos, todos, a interiorizar a gravidade do problema", disse. "Se alimentarem a besta, ela irá destruir-vos".
"Vocês não se apercebem, mas os vossos comportamentos estão a ser programados", avisou, defendendo que as redes sociais estão a "danificar as bases fundamentais de como as pessoas se comportam e se relacionam".
Admitindo que não tem uma boa solução para resolver o problema, assume que ele próprio não usa a sua página de Facebook. Sem papas na língua: "Eu não uso esta merda e não permito que os meus filhos usem esta merda". Contudo, não deixou de realçar que o Facebook tem pontos positivos e garantiu que o dinheiro que lhe pagaram pelo trabalho que fez na empresa irá ser usado no apoio a causas mundiais.
As declarações de Palihapitiya seguiram-se às de Sean Parker, presidente fundador do Facebook, que, também no mês passado, criticou duramente a empresa por "explorar a vulnerabilidade da psicologia humana", criando uma "contínua alimentação da validação social".
Em contraponto, já acho que este fórum tem o efeito contrário. Primeiro, promove a realização de encontros, tainadas e passeios com os quais já muito de nós beneficiaram, valendo muito para além do mundo virtual.
Para além disso, está cheio de "mentirosos", por isso ninguém vai ao engano quanto às virtualidades das máquinas e capacidades dos seus donos, promovendo um convívio salutar e cheio de off-topics.
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