MOTOGP LANÇA CAMPEONATO DE MOTOS ELÉTRICAS EM 2019
#1

A moto elétrica vai ter um campeonato para chamar de seu a partir de 2019, anunciaram nesta terça-feira (06) os organizadores da categoria, que vai se chamar FIM MotoE World Cup e vai ser disputada junto com os Grandes Prêmios de motociclismo.

Em 2019, a MotoE contará com cinco provas em circuitos europeus que participam do calendário da MotoGP. O objetivo é ampliar para nível mundial no futuro. Antes do início da temporada, treinamentos oficiais serão realizados no circuito de Jerez em fevereiro de 2019.

A moto será a mesma para todos os participantes e será construída pela marca italiana Energica, com pneus Michelin. A potência será de 147 cavalos, com aceleração de 0 a 100 km/h em 3 segundos e podendo alcançar os 250 km/h.

Após vários anos de testes, "hoje apresentamos algo concreto", parabenizou o presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), Vito Ippolito. O mandatário avaliou que este "é o início de uma nova era" neste esporte.
Moto de competição da nova categoria de elétricas MotoE (Foto: MotoGP)

Carmelo Ezpeleta, dono da Dorna Sports, empresa que promove a MotoGP, especificou que a nova competição vai ser disputada durante os finais de semana dos GPs. A medida garantiria a máxima visibilidade para a recém criada categoria.

"Gostei muito, é uma sensação incrível. Por uma vez você escuta o ruído do joelho tocando na pista", explicou o tricampeão de motociclismo Loris Capirossi, atual piloto de testes da moto elétrica. "A moto é bastante pesada, mas como o peso está bastante baixo (por conta das baterias elétricas) é muito ágil", acrescentou o italiano.

Ezpeleta explicou que 18 motos vão participar da primeira edição, sendo 14 delas divididas entre os sete times da Moto GP e quatro tiradas na sorte entre equipes da Moto2 e Moto3.

O motociclismo segue os passos da Fórmula E, campeonato mundial de carros elétricos lançado em 2014 e que tem sucesso crescente entre os construtores.

do site:
https://revistaautoesporte.globo.com/Not...-2019.html

[Imagem: motoe-1.png]

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#2

(28-11-2018 às 13:28)7pires Escreveu:  MOTOGP LANÇA CAMPEONATO DE MOTOS ELÉTRICAS EM 2019

[Imagem: 0IQqqrA.jpg]

[Imagem: QKmafvp.png]
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#3

Tirando o Bradley e a miúda é só "abuelos"!

I just don't run with the crowd!

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#4

(28-11-2018 às 14:29)LoneRider Escreveu:  Tirando o Bradley e a miúda é só "abuelos"!

Ou os desterrados das "poluentes"... como o Granado, despedido das Moto2.

[Imagem: QKmafvp.png]
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#5

O "poluentes" entre aspas não podia ser mais certeiro...

Gostava que se desmistificasse de uma vez por todas esta história das elétricas não serem poluentes... São, e muito. É preciso muito km para fazer o "break even" da poluição gerada pela construção de uma elétrica, face ao efeito das emissões de escape... e isto numa análise de motos de utilização convencional, em MotoGP nem faço ideia do que isso representará... Mas enfim, como dizia a Teresa Guilherme, "isso agora não interessa nada".
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#6

Ora bem.
Sobre isso não podia estar mais de acordo com o Marco.
Mas eu queria dar mais uma machadada na coisa.
Eu acho que este campeonato devia ser um viveiro tecnológico que se apoia-se em desenvolver tecnologia que trata-se de oferecer as motas eléctricas dos próximos 10 anos fiabilidade, durabilidade, autonomia e performance.
Para tal acho que o formato deste campeonato está errado.
Em vez de performance pura e dura, que hoje em dia é possível mesmo numa mota de origem (eléctrica), que fosse um campeonato em formato resistência onde as motas parassem para recargar baterías (ou mudar baterías, com um número de mudas limitado), e que tivesse vários construtores para que este viveiro tecnológico tivesse verdadeira sede de competição.

O actual formato visa por em evidência os pilotos e favorecer uma marca na investigação e desenvolvimento de novas tecnologias.

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#7

(28-11-2018 às 17:03)LoneRider Escreveu:  Ora bem.
Sobre isso não podia estar mais de acordo com o Marco.
Mas eu queria dar mais uma machadada na coisa.
Eu acho que este campeonato devia ser um viveiro tecnológico que se apoia-se em desenvolver tecnologia que trata-se de oferecer as motas eléctricas dos próximos 10 anos fiabilidade, durabilidade, autonomia e performance.
Para tal acho que o formato deste campeonato está errado.
Em vez de performance pura e dura, que hoje em dia é possível mesmo numa mota de origem (eléctrica), que fosse um campeonato em formato resistência onde as motas parassem para recargar baterías (ou mudar baterías, com um número de mudas limitado), e que tivesse vários construtores para que este viveiro tecnológico tivesse verdadeira sede de competição.

O actual formato visa por em evidência os pilotos e favorecer uma marca na investigação e desenvolvimento de novas tecnologias.

Isso quase que sugere que pretendes que os construtores de motas em vez de se preocuparem em fazer motas de corrida comecem mas é a desenvolver baterias.

Entendo o que propões e a tua linha de raciocínio, mas uma competição nesses moldes apenas privilegiaria quem tivesse as melhores baterias como factor de desempate.

E numa corrida, é muito mais interessante o facto decisivo ser o piloto, a preparação e afinação etc.

É por isso que o conceito troféu é tão popular e assume imenso destaque nas mais variadas vertentes do desporto motorizado.


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#8

Sim, sem dúvida!
Mas mais uma vez, numa altura em que o desenvolvimento tecnológico é necessário, donde melhor que não seja a competição.
Não é a competição uma das fundações, como laboratório, para o surgimento de novas tecnologias!?

Acho que, mais além de utilizar a fórmula do troféu, se pretendeu abrir de forma muito ténue a porta que acabará com o desporto fumegante como o conhecemos hoje.
Primeiro um troféu monomarca, depois quando houver mais patricionios e outro interesse pelas marcas e construtores, um campeonato com protótipos sem gasolina.

Mas, será que não se vai tarde!?
Será que quando se abrir a porta aos construtores estes estejam em condições de inovar e desenvolver novas tecnologias que nos ajudem efectivamente a fazer essa transição energética!?

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#9

Sim... mas cada macaco no seu galho.

Tens indústrias que detêm grandes monopólios em processos desde a exploração de lítio até à distribuição de uma bateria pronta.

Não vejo onde é que os construtores e marcas de motas devem intervir neste processo, quando cada vez mais assistimos a fornecedores independentes de componentes das motas e as marcas quase que apenas as 'montam'.

Era um buraco negro de absorção de fundos desnecessário se colocássemos as marcas a desenvolver baterias de modo independente, em detrimento de com 'a mesma bateria' arranjarem uma mota que seja mais rápida, que curva mais e que permita que um piloto consiga percorrer a mesma distância em menos tempo.

Nem sequer vejo alinhamento para isto por parte da organização de provas, nem patrocinadores nem das marcas.

E... se é tarde demais? Para mim... é cedo demais!

Não pretendo acompanhar Moto E, menos ainda tenho interesse em acelerar a transição energética em viaturas de estrada.


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#10

Boas;
O Campeonato do Mundo de Velocidade já anda uma verdadeira desgraça. Esta é so mais uma m#rda sem jeito nenhum que não vai servir para nada.
Preocupem-se em dar condições às classes já existentes, onde não há motos suficientes e 80% dos pilotos nem sequer têm ordenados!!
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