Perdoem-me o desabafo, mas anda meio mundo a tentar enganar outro meio. Já é a segunda mota que vou ver, que, se não fosse acompanhado por alguém com mais experiência, tinha comprado gato por lebre.
Entre algumas com bom aspecto por fora mas que começam a babar óleo logo que se aperta com elas e motos de trackday com roupa lavada, venha o diabo e escolha.

Uma moto de trackday não é necessariamente uma má opção

(13-12-2016 às 17:39)dsilva Escreveu:  Perdoem-me o desabafo, mas anda meio mundo a tentar enganar outro meio. Já é a segunda mota que vou ver, que, se não fosse acompanhado por alguém com mais experiência, tinha comprado gato por lebre.
Entre algumas com bom aspecto por fora mas que começam a babar óleo logo que se aperta com elas e motos de trackday com roupa lavada, venha o diabo e escolha.

Tudo que seja usado é um tiro no escuro. Se queres pagar menos correndo esse risco tudo bem, caso contrário, pagas mais um pouco e compras com garantia e se for o caso tem que arranjar.

(13-12-2016 às 17:41)LoneRider Escreveu:  Uma moto de trackday não é necessariamente uma má opção

Não digo o contrário. Mas se te mentem em relação à sua proveniência, que mais pode estar escondido?

(13-12-2016 às 18:21)dsilva Escreveu:  

(13-12-2016 às 17:41)LoneRider Escreveu:  Uma moto de trackday não é necessariamente uma má opção

Não digo o contrário. Mas se te mentem em relação à sua proveniência, que mais pode estar escondido?

Muita coisa...
O primeiro passo para ter segurança num negócio é ter uma boa 1ª impressão do vendedor. Eu, sempre que compro alguma coisa telefono sempre, nunca mando sms ou e-mail porque pela conversa consegue-se topar qual a pinta da pessoa que está do outro lado.

Ainda na semana passada fui a Coimbra comprar uma CB500 que ao vivo estava melhor que aquilo que me pareceu por fotografias e 40min de conversa telefónica.

(13-12-2016 às 18:44)VMassa Escreveu:  

(13-12-2016 às 18:21)dsilva Escreveu:  

(13-12-2016 às 17:41)LoneRider Escreveu:  Uma moto de trackday não é necessariamente uma má opção

Não digo o contrário. Mas se te mentem em relação à sua proveniência, que mais pode estar escondido?

Muita coisa...
O primeiro passo para ter segurança num negócio é ter uma boa 1ª impressão do vendedor. Eu, sempre que compro alguma coisa telefono sempre, nunca mando sms ou e-mail porque pela conversa consegue-se topar qual a pinta da pessoa que está do outro lado.

(...)

Isto.
Tanto no papel de comprador como de vendedor considero que quem está realmente interessado no negócio não anda cá com emails e SMS, pega no telemóvel e liga. Negócios de centenas ou milhares de euros fazem-se a falar, de preferência presencialmente claro. Pessoal que faz ofertas por email, regra geral insultuosas, sem sequer querer saber se o carro/mota tem alguma coisa a retificar, é de nem responder/considerar!

Comprar usado é tramado porque não se sabe a esfrega que as coisas já levaram. 
Se tem muitos quilómetros é porque tem muitos quilómetros e já vai durar pouco ou para manter a funcionar vai dar despesas avultadas. 
Se tem poucos quilómetros é de desconfiar porque deve ter o conta-quilómetros martelado!

É uma zona cinzenta e cada caso é um caso. 
As cruisers parecem ter fama de serem pouco usadas, os donos gostam mais de polir os cromados que andar de mota e isto parece ser de facto o caso. Que outra justificação existe para ver tantas Harley usadas que nem 30.000 fizeram? Algumas nem 20.000! Quase sempre estamos a falar de motas já com upgrades caros (escapes, malas, etc.) e que novas já não são propriamente baratas. Algumas serão bons negócios, outras se calhar é de evitar.

O ideal é ter sempre o apoio de alguém já com muitos anos disto e de preferência que saiba fazer manutenção. Ter olho clínico para identificar falhas caras de resolver é excelente tanto para esquecer o negócio como para arranjar pontos de negociação válidos.

Por vezes os stands têm vantagem neste campo pois sendo obrigados a dar garantia de 2 anos o que se paga a mais poderá assegurar despesas inesperadas durante esse período.

(15-12-2016 às 11:05)MuscleCruiser Escreveu:  Isto.
Tanto no papel de comprador como de vendedor considero que quem está realmente interessado no negócio não anda cá com emails e SMS, pega no telemóvel e liga.

Ou então tens ansiedade, como eu, e não te sentes bem a falar ao telemóvel, muito menos com estranhos
nem sempre é tudo tão preto no branco, nunca sabes a fundo com quem estás a lidar

(15-12-2016 às 13:13)Diogo.fps Escreveu:  

(15-12-2016 às 11:05)MuscleCruiser Escreveu:  Isto.
Tanto no papel de comprador como de vendedor considero que quem está realmente interessado no negócio não anda cá com emails e SMS, pega no telemóvel e liga.

Ou então tens ansiedade, como eu, e não te sentes bem a falar ao telemóvel, muito menos com estranhos
nem sempre é tudo tão preto no branco, nunca sabes a fundo com quem estás a lidar

Ninguém te vai comer um braço, especialmente por telefone hehe Além do mais já falei com "vozes" muito educadas, sinceras e delicadas que depois pessoalmente... nem faço comentários.

Julgo que faça sentido trocar umas mensagens, sejam via correio eletrónico ou SMS, para uma primeira sondagem onde se tiram dúvidas que não ficaram dissipadas após ler o anúncio ou para perceber qual a disponibilidade da outra parte para ver a mota/carro. Mais que isto e já é mais curiosidade que interesse, pelo menos é o que a minha experiência me diz.

Quando tive o meu ex-carro à venda recordo-me de receber mensagens deste género: "Ofereço €5000.", nem mais nem menos. O fulano nem sabia se o carro precisava de alguma revisão mecânica, queria era mandarm-me €5000 pras mãos...

Por telefone dá para perceber mais ou menos quem é a pessoa, é óbvio que não dá para ver tudo mas pelo menos pela forma como responde às perguntas e a convicção com que as chuta já ficamos com ideia se ele acredita nas coisas que escreveu no anúncio ou se é tudo relativo e afinal o "Em geral, como nova." significa já caiu 3 vezes daí as mossas no depósito que ele escolheu não fotografar, ou é realmente uma mota que pouco uso teve e viveu sempre em garagem...