A Deco criou o portal Causa Efeito que visa conhecer as causas que mais movem os portugueses.
De 20 de março a 13 de maio, crie, vote e ajude a transformá-las em efeitos para todos.
A causa mais votada será defendida pela DECO PROTESTE.

Aqui está uma boa causa:

https://www.decocausaefeito.pt/causa/iuc...m-a-idade/

Citar:"O valor a pagar relativamente ao IUC dos motociclos nunca baixa, consoante a idade do motociclo, à semelhança do que acontece com os automóveis.Dada a vantagem para a sociedade em geral, na circulação de mais motociclos (menos engarrafamentos, mais estacionamentos disponíveis, menos poluição), não faz sentido que sejam penalizados a nível fiscal. Porquê que um motociclo com 20 anos tem de pagar o mesmo valor de IUC que um motociclo novo?"

A evolução vai ser simples...a malta das motas de 20 anos vão continuar a estar lixados porque vão continuar a pagar (duvido seriamente que baixe) e os das motas mais recentes vão ter o imposto a subir drasticamente... O IUC é mais uma pedra preciosa das receitas fiscais.

Citar:Porquê que um motociclo com 20 anos tem de pagar o mesmo valor de IUC que um motociclo novo?"

A resposta a esta questão é simples... porque foi uma contrapartida aquando da revisão do sistema de fiscalidade automóvel.

Em 2007, quando o IA foi extinto e substituído pelo ISV, a par da criação das novas fórmulas de cálculo do IUC para os automóveis, as motos mantiveram o escalonamento vigente já desde os anos 90, para poderem igualmente de gozar de valores de ISV residuais.

É certo que o escalonamento do IUC das motos actual está desfasado da realidade de mercado, e basicamente as únicas actualizações que sofre são em função da inflação anual. Mas mexer nisso, pode dar azo a que venhamos a ver aplicadas fórmulas de cálculo semelhantes ao dos automóveis, que têm em conta não só a cilindrada, como também as emissões e coeficiente relativo ao ano de matrícula. Já não falando que podem ainda se lembrar (e visto que o mercado dos motociclos até está a crescer) de mexer na fiscalidade directa inerente ao mercado de motos novas, e começarmos a ter valores de ISV bem mais pesados que os actuais.

É que por vezes, mexer em merda.... pode dar azo a borrar ainda mais a coisa.

Pronto, então o melhor é não fazer nada e continuar a pagar alegremente.

(28-03-2018 às 13:58)nunomsp Escreveu:  Pronto, então o melhor é não fazer nada e continuar a pagar alegremente.

Cada um age de acordo com a sua consciência e convicções...agora a relação custo/benefício futuro é que não se prevê grandes melhorias.
E se nesta reformulação alinharem pelos automóveis ligeiros com todos o quoficientes alinhados...garantidamente uma mota de alta cilindrada com 20 anos irá pagar menos que a sua equivalente atual mas sem dúvida mais do que o que paga atualmente.... não estivessemos nós com a mais alta taxa de impostos na nossa história recente...

Mas não é preocupante porque quando vier o solinho a malta vai querer é praia e o resto vai passar ao lado.

(28-03-2018 às 13:58)nunomsp Escreveu:  Pronto, então o melhor é não fazer nada e continuar a pagar alegremente.

Nope Nuno.... o melhor é mesmo cada um tomar posição de acordo com a sua consciência.... tendo em conta que em matéria de fiscalidade, nunca vi o Estado dar com uma mão, sem retirar com a outra.

Eu até acho que deveriam ser os veiculos mais antigos a pagar mais que os novos.
Aliás...
Devia de haver uma tabela especifica, com critério fiscal específico para cada categoria.
Isso de fazer igual aos quadrupedes só ia dar raia.
,

(28-03-2018 às 14:21)LoneRider Escreveu:  Eu até acho que deveriam ser os veiculos mais antigos a pagar mais que os novos.
Aliás...
Devia de haver uma tabela especifica, com critério fiscal específico para cada categoria.
Isso de fazer igual aos quadrupedes só ia dar raia.
,

A Associação Portuguesa de Comércio Automóvel iria agradece-te a ideia.
Percebo onde queres chegar, mas não é assim tão linear.

Se é porque em teoria um carro novo polui menos, pode não ser verdade.
Vê, em certas zonas de cidades, não podes entrar com um citroen 2cv porque é um veículo antigo, mas podes passar com um novíssimo Bugatti Chiron que liberta mais gases que 10 2cv.

Por outro lado, os carros antigos mantém uma grande quantidade de oficinas que faturam muito imposto para os estado.


E sim Carlos, é claro que se as receitas diminuem num lado, vão aumentar noutro, ou melhor, aumentam sempre num lado qualquer independente de baixarem em qualquer lado.

(28-03-2018 às 17:13)nunomsp Escreveu:  

(28-03-2018 às 14:21)LoneRider Escreveu:  Eu até acho que deveriam ser os veiculos mais antigos a pagar mais que os novos.
Aliás...
Devia de haver uma tabela especifica, com critério fiscal específico para cada categoria.
Isso de fazer igual aos quadrupedes só ia dar raia.
,

A Associação Portuguesa de Comércio Automóvel iria agradece-te a ideia.
Percebo onde queres chegar, mas não é assim tão linear.

Se é porque em teoria um carro novo polui menos, pode não ser verdade.
Vê, em certas zonas de cidades, não podes entrar com um citroen 2cv porque é um veículo antigo, mas podes passar com um novíssimo Bugatti Chiron que liberta mais gases que 10 2cv.

Por outro lado, os carros antigos mantém uma grande quantidade de oficinas que faturam muito imposto para os estado.


E sim Carlos, é claro que se as receitas diminuem num lado, vão aumentar noutro, ou melhor, aumentam sempre num lado qualquer independente de baixarem em qualquer lado.

Só 10  2cv?
Aquilo deve ser proporcional à cavalagem...
...ora se 1 2cv dos últimos tinha cerca de 30cv e 1 bugatti chiron ter 1500cv então 1 bugatti chiron poluirá tanto como 50 2cv...
E pelo que o Lonerider escreveu atrás, até parece é justo que, 1 2cv pague tudo 50x mais caro que o bugatti chiron, afinal é tudo uma questão de proporcionalidade e matemática...

(28-03-2018 às 21:39)2low Escreveu:  ...ora se 1 2cv dos últimos tinha cerca de 30cv e 1 bugatti chiron ter 1500cv então 1 bugatti chiron poluirá tanto como 50 2cv...

Mas as emissões poluentes já são directamente proporcionais à potência?