Por acaso, triângulo é ridículo, mas não é suposto andarmos com o colete também?

Não, as motas não têm que possuir nem colete nem triângulo.

Isso das fotos também não percebo... as seguradoras dizem que vídeos e fotos não servem como prova...
Ou seria apenas seguradora que tinha?  

Um abraço.

(22-02-2017 às 19:58)RJVieira Escreveu:  Isso das fotos também não percebo... as seguradoras dizem que vídeos e fotos não servem como prova...
Ou seria apenas seguradora que tinha?  

Um abraço.

Segundo o gabinete jurídico do ACP, em caso de acidente com mortos ou feridos, e se o juiz (em tribunal) aceitar as imagens podem ser autorizadas e consideradas provas.

(22-02-2017 às 19:58)RJVieira Escreveu:  Isso das fotos também não percebo... as seguradoras dizem que vídeos e fotos não servem como prova...
Ou seria apenas seguradora que tinha?  

Um abraço.

Não servem como prova mas em tribunal, ainda que, haja excepções como o Rod referiu.

Mas servem para a seguradora e/ou perito averiguador ver como decorreu o acidente, terem ideia de como foi.

(22-02-2017 às 19:58)RJVieira Escreveu:  Isso das fotos também não percebo... as seguradoras dizem que vídeos e fotos não servem como prova...
Ou seria apenas seguradora que tinha?  

Um abraço.

Pelo que percebi as fotos são para depois, caso algo corra mal. Eu não percebia era o porquê de tirarem fotos para entregar na seguradora ou na polícia, porque aí eles não as vão aceitar, mas depois do Rod explicar fez sentido. Só em tribunal é que elas poderão ser usadas, mas pelo pouco que percebo de direito nem sequer é como 'prova' propriamente dita, porque 'prova' tem que ser algo oficial. Pode é ser usado como contra prova, caso alguma das provas esteja a ser contestada, ou como um auxiliar à prova. Depois fica ao critério do juiz mandar analisar as fotos/vídeos 'caseiros' para confirmar se são legítimas e incluí-las ou não no processo.

A questão das fotos prende-se essencialmente com a problemática dos Direitos de Imagem.... e por não haver autorização legítima (e paga) da CNPD para a sua captação e respectivo uso.

Não são raros os casos em que a existência dessas imagens depois pode-se revelar fulcral. Tal como o levantamento da ocorrência por parte das autoridades policiais, para prevenir desentendimentos entre seguradoras (desde que a ocorrência seja devidamente levantada, claro.... e não apanhemos um Xôr Moina a exigir triângulo e colete . ).

Hoje chegou a carta do seguro com o valor da reparação, quase que cai da cama quando meti os olhos na quantia que era, 1600 euros, ainda passava um pco.
Eu nem queria acreditar, eu com metade da guita, arranjava tudo por minha conta e ainda sobrava guito.

A mota como ja mencionei, nem tinha praticamente nada, e digo nada mesmo nada, levou os avanços no guiador, a tampa do alternador, ok isso e caro mas sao 150 euros, ainda muito longe do valor final. A carenagem que e reparada pela seguradora tinha uma estaladela do tamanho do dedo mindinho, nem sequer e bem visivel a nao ser que se olhe atentamente. Ainda me admira como nao deram como perda total! pco mais deve ser o valor venal da mota. Se me oferecessem metade do valor da mota e eu ficasse com o salvado, ja valia a pena!lol ela estava completamente funcional.

Se isto foi num toque a 20km, quando tiver um acidente que se pareca com um acidente mesmo a serio e nao for culpado mais vale começar a procurar outra mota nova!

(23-02-2017 às 11:13)carlos-kb Escreveu:  A questão das fotos prende-se essencialmente com a problemática dos Direitos de Imagem.... e por não haver autorização legítima (e paga) da CNPD para a sua captação e respectivo uso.

Confirmo.

Num acidente que tive no túnel do IC17, a seguradora pediu-me para assinar uma declaração a autorizar o pedido e obtenção das imagens de video-vigilância das câmaras no interior do túnel.