(17-09-2020 às 17:08)carlos-kb Escreveu: Mas tens noção que uma medida como a que o Marco falou, é de uma hipotética proibição total de circulação a motociclos, independentemente do nível sonoro de cada moto. Ou seja, estando então o cumpridor a pagar pelo prevaricador?!
É que até mesmo aquele sinal ilustrativo acima, pode ser totalmente enganador.
Torna-se extremamente difícil aferir que "se tens até 95db, podes circular... se tens mais, já estás impedido". O índice decibélico não se "mede" por ouvido... é necessário um sonómetro, para tal e complexo de implementar no controlo do acesso a determinada zona ou via. O que é algo totalmente diferente de aferir por mera constatação visual, a data de um veículo, no caso das restrições à circulação com base na data de construção do veiculo, como já acontece em muitas cidades.
Neste caso é sempre mais fácil proibir "pelo todo". E obviamente que não posso concordar que por uns quantos gajos quaisquer gostarem de andar a fazer um cagaçal tremendo com a suas motas, eu seja impedido ou limitado na minha liberdade de circulação quando até estou a cumprir. Ou achas que as limitações de circulação tendo por base o ruído se cingiriam a motos com mais determinado índice decibélico, distinguindo casuisticamente, quem cumpre ou não cumpre?!
Acho que tás a misturar alhos com bugalhos e a complicar a situação.
Tanto a noticia como o sinal aludem expressamente para a proibição da circulação de motociclos nos quais o ruído exceda os 95db, em locais específicos durante alturas especificas. Não há nada de enganador quer no texto quer no sinal. E foi sobre isso que disse que concordava em absoluto.
Uma mota para estar homologada terá sempre (com poucas excepções) de cumprir esta premissa à priori (respeito por valores de db e emissões). Logo, só motas mais antigas ou com escapes aftermarket sem db é que poderão estar eventualmente proibidas de circular. É disto que tamos a falar. A situação do Chipre (actualmente) parece ser semelhante. A verificação destas regras é outro assunto...