17-09-2020 às 11:02
(17-09-2020 às 10:48)el_Bosco Escreveu: Mas não se pode discutir seriamente este assunto ignorando aquilo que é prática corrente na "classe", pensando na nossa "liberdade" e achando que é uma perseguição injusta e desprovida de sentido. Isto acontece porque as pessoas abusam. E abusam reiterada e ostensivamente. Depois quando se tenta limitar a situação vai tudo a eito.
Independentemente de todos os argumentos que já foram apresentados, parece-me de facto uma perseguição injusta, pelos motivos que já referi. Porque se "paga o justo pelo pecador" (argumento que não se presta muito a análises percentuais), o mesmo critério teria de ser extensível a tantos outros casos, o que não se verifica.
Que culpa tem alguém que até possui uma mota toda "stock", do facto de existir quem não o faça, e que por isso se vê privado de circular numa determinada zona ou a determinadas horas? Não me parece razoável, e até me custa entender que haja motociclistas que assim o considerem. Mas cada um tem direito à sua opinião, e não me esqueço que estou apenas a expressar a minha, pelo que aceito que a tua seja diferente.
Bottom line é que não existe vontade de pensar noutras medidas que não envolvam tirar a liberdade ao motociclista comum, e que no final vão contribuir essencialmente para criar novos negócios em torno da atividade de fiscalização e inspeção, quer por parte das autoridades quer por parte das entidades privadas ou público-privadas que venham a fazer parte deste circuito. E se calhar nada disto tem tanto a ver com o aumento de motas com escapes aftermarket sem db killer, mas apenas com o aumento do número de motas na estrada e a potencial receita que daí pode advir...