15-06-2016 às 23:05
Ui... quedas... por onde começar...
Posso dizer que fui apresentado ao mundo das quedas aos 17, cerca de 1 ano depois de começar a andar de mota. Já agora, para os que ainda não caíram como diz o Lone, este período de aproximadamente 1 ano isento de quedas assim que se tira a carta e/ou começa a andar é mais ou menos normal. Quando se começa a ganhar confiança é que as quedas têm a tendência a acontecer. Portanto, não sei precisar quantas vezes ao certo caí ainda com a minha primeira DT, enquanto ainda era adolescente e imortal.
Mais tarde, e como vamos crescendo, apercebemo-nos que afinal não somos imortais. As quedas começam a doer mais. O corpo demora mais tempo a recuperar. As cilindradas foram aumentando ao longo do tempo, o número de quedas reduzindo, mas volta e meia, ainda acontecem. Também já caí de diveras formas, por diversos motivos, em diversas circunstâncias.
Perguntas relevantes:
Conduzo de maneira diferente devido às quedas que tive?
Sim, sem dúvida.
Cair afeta a moral?
Sim. Quando caímos a nossa moral é sempre afetada, quer seja uma queda "parva" (ex.: deixar cair a mota em frente a uma esplanada cheia de "babes") ou uma "inevitável" (há quem defenda que nenhuma é inevitável). Admito que hoje em dia sou mais moderado, não me "estico" tanto como antes, e por isso tenho umas "chicken stripes" de meio palmo nos pneus.
Já pensei em desistir de andar de mota, devido a uma queda?
Sim, sem dúvida. Já cheguei a falar nisso por aqui pelo fórum.
Já desisti?
NÃO!
A derradeira pergunta:
Qual o melhor processo mental que ajuda a recuperar a confiança?
Para além da técnica de "voltar a montar o cavalo assim que se cai", se isso não for suficiente devemos fazer algo mais. No meu caso, e na sequência da minha "queda" mais recente, decidi fazer um curso de condução defensiva, que me ajudou a ultrapassar o pensamento de deixar de andar de mota. O dito curso durou apenas uma tarde, mas foi o suficiente para me fazer repensar o assunto, mudar novamente a minha forma de conduzir e consequentemente alcançar o objetivo pretendido: deixar-me de merdas e continuar a andar de mota, o que faço praticamente todos os dias.
No final, cada pessoa terá formas diferentes de lidar com estas situações. Para alguns basta pegar na mota novamente, verter uma lágrima pelos tupperwares riscados, ignorar o ardor da abrasadura no lombo e seguir viagem. Para outros, será necessário um pouco mais. Qualquer que seja o caminho, o que é importante é percorrê-lo.
Posso dizer que fui apresentado ao mundo das quedas aos 17, cerca de 1 ano depois de começar a andar de mota. Já agora, para os que ainda não caíram como diz o Lone, este período de aproximadamente 1 ano isento de quedas assim que se tira a carta e/ou começa a andar é mais ou menos normal. Quando se começa a ganhar confiança é que as quedas têm a tendência a acontecer. Portanto, não sei precisar quantas vezes ao certo caí ainda com a minha primeira DT, enquanto ainda era adolescente e imortal.
Mais tarde, e como vamos crescendo, apercebemo-nos que afinal não somos imortais. As quedas começam a doer mais. O corpo demora mais tempo a recuperar. As cilindradas foram aumentando ao longo do tempo, o número de quedas reduzindo, mas volta e meia, ainda acontecem. Também já caí de diveras formas, por diversos motivos, em diversas circunstâncias.
Perguntas relevantes:
Conduzo de maneira diferente devido às quedas que tive?
Sim, sem dúvida.
Cair afeta a moral?
Sim. Quando caímos a nossa moral é sempre afetada, quer seja uma queda "parva" (ex.: deixar cair a mota em frente a uma esplanada cheia de "babes") ou uma "inevitável" (há quem defenda que nenhuma é inevitável). Admito que hoje em dia sou mais moderado, não me "estico" tanto como antes, e por isso tenho umas "chicken stripes" de meio palmo nos pneus.
Já pensei em desistir de andar de mota, devido a uma queda?
Sim, sem dúvida. Já cheguei a falar nisso por aqui pelo fórum.
Já desisti?
NÃO!
A derradeira pergunta:
Qual o melhor processo mental que ajuda a recuperar a confiança?
Para além da técnica de "voltar a montar o cavalo assim que se cai", se isso não for suficiente devemos fazer algo mais. No meu caso, e na sequência da minha "queda" mais recente, decidi fazer um curso de condução defensiva, que me ajudou a ultrapassar o pensamento de deixar de andar de mota. O dito curso durou apenas uma tarde, mas foi o suficiente para me fazer repensar o assunto, mudar novamente a minha forma de conduzir e consequentemente alcançar o objetivo pretendido: deixar-me de merdas e continuar a andar de mota, o que faço praticamente todos os dias.
No final, cada pessoa terá formas diferentes de lidar com estas situações. Para alguns basta pegar na mota novamente, verter uma lágrima pelos tupperwares riscados, ignorar o ardor da abrasadura no lombo e seguir viagem. Para outros, será necessário um pouco mais. Qualquer que seja o caminho, o que é importante é percorrê-lo.