Motonliners

Versão completa: Carros e motas elétricas - é já amanhã?
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(09-10-2017 às 12:04)hjjs Escreveu: [ -> ]E mesmo os fotovoltaicos....mas ai a EDP não ia achar muita piada.

Vê a quanto compram e a quanto vendem e vê lá bem quem fica a ganhar.

(09-10-2017 às 14:22)carlos-kb Escreveu: [ -> ]Ainda que no caso dos veículos eléctricos, se dê com uma mão.... e se tire com a outra...

A falsa viabilidade dos veículos eléctricos só acontecerá quando os convencionais estiverem sujeito a um assalto fiscal tão absurdo que o elevado custo dos eléctricos pareça barato!
(09-10-2017 às 15:17)dfelix Escreveu: [ -> ]
(09-10-2017 às 12:04)hjjs Escreveu: [ -> ]E mesmo os fotovoltaicos....mas ai a EDP não ia achar muita piada.

Vê a quanto compram e a quanto vendem e vê lá bem quem fica a ganhar.
Não é a EDP que vende em exclusividade....falei numa perpectiva de redução da fatura final, tendo por base a EDP com comercializador.
É igual, todos os comercializadores e agora até a audax gerem propostas para empresas com contratos auto produção. A questão é que qualquer comercializador te vai propôr um contrato de meia dúzia de anos, e tu adquiriste equipamento para 25 sem grandes quebras de rendimento.

A electricidade vem toda do mesmo sítio. Esse é o verdadeiro oligopólio e um atentado ao princípio de 'mercado livre' que é um chavão com contornos de burla neste país...

Já o gás está ligeiramente mais dividido com distribuidores independentes por região, mas também fumam todos da mesma marca e quando se juntam em casa uns dos outros é sempre fondue ao jantar!
(09-10-2017 às 14:44)vindaloo Escreveu: [ -> ]Menos area, dá mais aproveitamento.
De uma factura de 100, se puderes ter pago 30 ou 40 já compensa per si.

Seria interessante, caso o valor final que pagas numa factura de energia não contemplasse uma serie de taxas e encargos, em que a parcela correspondente ao real consumo, é ínfima.

O cenário ideal seria mesmo a auto-sustentabilidade e (tal como o Félix refere), ainda venderes o excedente. Mas surreal, em sistemas mais domésticos.
(09-10-2017 às 15:17)dfelix Escreveu: [ -> ]A falsa viabilidade dos veículos eléctricos só acontecerá quando os convencionais estiverem sujeito a um assalto fiscal tão absurdo que o elevado custo dos eléctricos pareça barato!

Assalto fiscal absurdo. Mais ainda? what

Só mesmo a histórica propensão genética portuguesa para a estupidez congénita(*) é que aceita a que existe sem uma revolução com cardos (já que a "dos cravos" deu na poop que deu...)

Mas não é preciso pedir tanto... Basta olhar para os resultados de quem já lá chegou...

Citar:Sales in Denmark of Electrically Chargeable Vehicles (ECV), which include plug-in hybrids, plunged 60.5 percent in the first quarter of the year, compared with the first three months of 2016, according to latest data from the European Automobile Manufacturers Association (ACEA). That contrasts with an increase of nearly 80 percent in neighboring Sweden and an average rise of 30 percent in the European Union.

[Imagem: hkxwfMx.png]

Citar:Denmark, a global leader in wind power whose own attempt at an electric car in the early 1980s famously flopped, used to be enthralled with them. Its bicycle-loving people bought 5,298 of them in 2015, more than double the amount sold that year in Italy, which has a population more than 10 times the size of Denmark's.

However, it turns out that those phenomenal sales figures had as much to do with convenience as with environmental concerns: electric car dealers were for a long time spared the jaw-dropping import tax of 180 percent that Denmark applies on vehicles fueled by a traditional combustion engine.

BloombergMarkets



(*) - A "tal" estupidez que invariavelmente provoca um aplauso e 3 hosannas automáticos de cada vez que se anuncia mais uma taxa/imposto "para os outros" mas simultaneamente impedindo esse mesmo individuo  de perceber que a taxa/imposto "para os outros" acaba invariavelmente reflectida em TODA a economia onde esse espécime também está inserido. Aplaude agora, paga depois.)
E nesse caso da Dinamarca, a própria rede estava sub-dimensionada para a quantidade de veiculos que foram vendidos, causando constrangimentos na rede.
Bem.... isto parece de modas.... e  facto é que notícias sobre os eléctricos (e não falo dos "amarelinhos" da Carris) voltaram a estar na ordem do dia.

Um dos actuais handicap dos eléctricos são os tempos de carregamento, certo?
A ser verdade o artigo... já demorei mais para abastecer combustível que este tempo. Então ao fim de semana os domingueiros de manhã que levam 20 minutos, entre abastecer, comprar o jornal, tomar café, acabar de fumar o cigarro e dar dois dedos de conversa com a menina da caixa, etc....  bigsmile

Agora... cheira-me a euforia a mais.  rolleyes
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Baterias Toshiba prometem 320 km de eletricidade em 6 minutos

10 outubro 2017

[Imagem: 56cac7b0e73401a0989a4d2da4618861_XL.jpg]

Em 2019, o fabricante japonês poderá revolucionar a indústria com uma nova geração de baterias para elétricos que permitem “carregamentos relâmpago”.

A gigante tecnológica Toshiba anunciou que irá introduzir no mercado japonês em 2019 e no ano seguinte nos restantes mercados uma nova geração de baterias de lítio recarregáveis (com tecnologia SCiB), com cerca do dobro da densidade energética (em virtude da utilização de novos ánodos compostos por uma liga de nióbio-titânio) e que permitem carregamentos tão rápidos como o reabastecimento de combustível. Segundo o fabricante, estas baterias permitem recarregar energia elétrica para percorrer cerca de 320 km em seis minutos, no caso de baterias de 32 kWh. Isto significa que a nova geração de baterias permite suportar uma velocidade de carga três vezes superior às atuais baterias de iões de lítio. Este “carregamento relâmpago” só é possível com a utilização de um carregador rápido CCS com 350 kW. As novas baterias também serão mais resistentes aos ciclos de carga, tendo suportado 5000 ciclos em protótipos de 50 Ah (mantendo, no final, 90% da capacidade da bateria original), diz a Toshiba.


Além desta vantagem, esta nova geração de baterias permite reduzir para cerca de metade o seu tamanho face à geração anterior, mantendo a mesma capacidade. Mesmo em situações de temperatura de 10 graus negativos o carregamento é cumprido em cerca de 10 minutos.


FONTE
To good to be true...
"ELES..." já têm a tecnologia e o produto quase pronto a entrar em comercialização... Foi assim com tudo o que temos hoje, sejam telefones, computadores, televisões, camiões, etc.... Entretanto vão rentabilizando a tecnologia actual, e as petroliferas vão comprando tudo o que é chafarica de desenvolvimento deste tipo de tecnologia, bem como companhias de produção de energia e afins.... Vão ver.
Assim como muitas patentes para o desenvolvimento de soluções alternativas com o fim de impedir o desenvolvimento das mesmas.

Contínuo a achar que os veículos eléctricos só serão não poluentes se houverem soluções baratas para reciclar as baterias usadas e se a chispa vital deixar de ser produzida com recurso às fontes poluentes.
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