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Mota: Yamaha FZ6 Fazer S2 ABS '14 Localização: Maia
21-06-2017 às 17:42 (Mensagem modificada pela última vez: 21-06-2017 às 17:56 por
Serzedo.)
Bem... Até ver tenho 3 concessionários riscados do mapa.
1.º Antero (Carvalhos):
-Quando comprei a Thundercat, supostamente a mota nunca tinha tido quedas, mais para a frente descobriu-se que a mota tinha uma amassadela no quadro... deve ter sido um espirro.
- No dia em que entregaram a mota em casa, ela começa a deitar líquido no chão, era um tubo que não apertaram em condições e estava a deitar refrigerante para o chão.
- Quando andei com a mota as primeiras vezes e travava, principalmente acima dos 80 km/h, a mota abanava por todo o lado... fui lá e disseram que montaram os calços ao contrário, daí aquilo acontecer.
- Fui com a minha namorada comprar umas joelheiras para ela, falei dumas Dainese iguais às minhas, a vendedora disse que não tinha, que o meu tipo de joelheiras era só para usar dentro de um bolso específico nas calças... eu insisti porque sei aquilo que tenho e a muito custo a senhora lá foi, a muito custo, buscar as joelheiras iguais.
- Quando comprei o meu 1.º capacete, ao fim de 1.000 km, nem isso e menos de um mês a viseira saltou do encaixe em andamento, fui lá reclamar e disseram que "a viseira não está coberta pela garantia", ora... como não sou burro, insisti tanto que a certa altura eles disseram "mandámos o capacete para a fábrica, mas se eles não aceitarem o arranjo, você tem de pagar", eu disse que não se preocupassem que isso não ia acontecer. E não aconteceu, demorou quase 3 meses, mas a Dainese trocou a viseira e outras partes do capacete sem cobrar nada. Neste tempo, ainda tive de comprar outro capacete lá para me desenrascar.
2.º Moto Espinha (Guimarães):
- A minha mulher (na altura namorada), tinha comprado uma SYM XS125-K a um colega das duas rodas, entretanto chegou a altura da revisão e fomos à Moto Espinha, que era o local representante da SYM mais próximo. Como a panela estava a fazer um barulho, como se tivesse algo solto lá dentro, falámos sobre isso ao concessionário... porque não podiam dar garantia eles, porque a mota não era de lá, porque não existe registo da mota a nível nacional... liguei ao stand onde a mota tinha sido comprada e eles disseram "isso é má vontade, porque podem sim pedir a peça e colocar ao abrigo da garantia, uma vez que basta ligarem para a SYM e eles confirmam tudo". Lá insisti e eles lá trocaram a panela e fizeram a revisão.
- Não demorou muito tempo, aliás... só demorou uns km e quando chegamos a casa, a mota estava a pingar gasolina. Durante a revisão, "tocaram" na zona da torneira e estalaram o depósito naquele local. Bem, eu já fervia e então fui à Moto Fundador (que sempre foram impecáveis comigo) e eles disseram para tentar que eles resolvessem, caso contrário para levar a mota que eles por pouco dinheiro resolviam... mas que era uma pena porque a mota era nova e tinha garantia. Lá fui ter com os gajos, custou, demorou, conversa para aqui e para lá, mais um mês à espera do depósito e lá trocaram o dito cujo.
3.º Mototur (Gaia): SEGUREM-SE QUE ESTE É LONGO!!! E ide buscar as pipocas...
- Depois de mais de 2 (dois) anos de jogo do empurra, vi todas as questões menos uma resolvida (mas que o concessionário disse que iria fazer de tudo para resolver com o mínimo de transtorno)!!
Acho que não se encontra tudo aqui, mas como resumo da reclamação apresentada à Mediação de Conflitos quando isto tudo começou ainda em 2011:
- Quando me entregaram a mota, chego a casa e o vidro estava solto quase ao ponto de cair.
- Após o primeiro banho, a mota meteu humidade... água dentro do farolim traseiro e ficou com uma boa camada lá dentro, esperei um mês pelo farolim de substituição.
- Foram detectados vários problemas no motociclo, sendo o mesmo enviado para reparação ao abrigo da garantia, no concessionário Mototur onde foi comprado.
- Alguns problemas não foram resolvidos, originando a reparação defeituosa e instalação incorrecta de um painel;
O motociclo em questão já foi alvo de vários problemas, nomeadamente:
- Poisa-pés do passageiro de trás, o suporte encontra-se a descascar, na oficina diziam que "é mesmo assim" e que não fariam nada para reparar a situação;
- Motociclo desligou-se várias vezes em andamento, apesar de ter ido para verificar qual o problema, a oficina dizia-se incapaz de o encontrar e o vendedor dizia que não é uma situação preocupante, porque apenas acontecia esporadicamente. Se bem que eu com o passageiro atrás estive para cair, o vendedor ainda utilizou tom de gozo relativa a esta situação;
- Existência de um barulho metálico que se revela logo após os 110km/h e numa faixa de velocidade muito específica, pois o mesmo desaparece aumentando mais a velocidade. A oficina já desmontou o motociclo várias vezes (tendo ficando com uma parte da carenagem mal encaixada e sob pressão), apesar de não encontrarem a origem dizem que o mesmo não interfere com a segurança mas reconhecem que só o meu motociclo possui este problema e foi comprovado pelo mecânico. Desloquei-me a uma outra oficina, para colher opiniões, asseguraram-me que ninguém pode garantir que um barulho não interfere com a segurança, uma vez que não se sabe a origem do problema.
De todas as vezes que deixei a viatura na oficina, uma das vezes a paragem durou mais de três semanas, não me sendo resolvido o problema do motociclo de desligar em andamento e o do barulho (facto que foi relatado pouco tempo após a compra do motociclo), o tempo que estive sem o veículo para a resolução dos problemas totalizou bem mais de 1 mês.
As soluções apresentadas pela oficina foram:
- Deixar o motociclo para reparação, "o tempo que for preciso".
- Trocar por outro motociclo, mas neste caso, eles fariam a retoma da viatura pelo preço comercial actual (com a desvalorização que já teve) e para obter um motociclo igual ao que tinha eu teria de pagar a diferença. O motociclo vali naquele momento menos de 8.000€ e o motociclo novo custaria perto de 11.000€. Um vez que a oficina diz que é impossível efectuarem a troca de uma viatura com defeito por uma nova, até porque o motociclo já possui 21.000 km (apesar da situação ter sido reportada 3 meses após a compra e o motociclo ter muitos menos km).
Farto de estar a comunicar com um concessionário incompetente, entrei em contacto directo com a Honda Portugal, o suposto engenheiro disse que tinha plena confiança no concessionário Mototur e nem sequer se dignou a vir ver a mota.
Como a situação não tinha fim, decidi recorrer à Mediação de Conflitos, em que a Mototur ficou muito surpreendida com a minha atitude, por ter recorrido a tal método e continuaram sem nada fazer, apenas andava num jogo de empurrar para um lado e outro de comunicações com a Honda Portugal a descartar responsabilidades, bem como a Mototur também a fazer o mesmo.
Quando por alturas de uma revisão me desloquei à MotoTrofa, os mesmos sem eu nada dizer colocaram a questão se a mota não se desligaria em andamento, eu disse que sim e disseram logo qual era o problema, defeito nos cachimbos, questionei como sabiam e eles disseram que era um problema normal nas Deauville e motas com o motor do mesmo género que a Honda Portugal teria enviado uma circular a informar toda esta situação para todos os concessionários.
Fiquei pior que estragado, cheguei a casa e enviei nova comunicação à Mediação de Conflitos, a qual comunicou com a Honda Portugal e a mesma disse para escolher um concessionário para que todas as reparações fossem efectuadas mesmo fora da garantia (que mais não era que a obrigação deles, pois o problema foi relatado antes de terminar a garantia).
Fui à MotoTrofa e prontamente resolveram todos os problemas, apenas não deram com o barulho mas que desconfiam da sua origem, uma vez que pelos vistos várias Deauville apresentaram o mesmo sintoma. A Honda Portugal não deu autorização para reparação das peseiras da pendura, mas a MotoTrofa à sua custa deu um toque nas mesmas para que tal fosse disfarçado.
No final de tudo, como tinha relatado à Mediação de Conflitos e o tempo para andar com o processo nestes termos estava perto do fim, comunicaram comigo para seguir a via do tribunal arbitral para a resolução do caso, desloquei-me à MotoTrofa novamente, a fim de obter orçamento para reparação dos problemas (pois a entrada em tribunal teria de ser atribuído um valor à causa), disse-lhes as razões e não foi preciso recorrer a tribunal arbitral, porque esta gente simpática prontificou-se a resolver a situação.
"V"