Why I Stopped Wearing Motorcycle Body Armour
#1



"It's worth mentioning that EN17092 tests garments with the pads *removed*. Meaning a AAA jacket or pant, which has been drop tested on the Darmstadt machine at 120kph, will still slide to a highway-speed stop without costing you skin (70kph for AA, 45kph for A). C-class garments have no abrasion resistance criteria whatsoever; this would be something like a mesh chassis for holding armour. Obviously, removing the pads from that would be silly, since its only purpose is to hold armour and you might as well wear a T-shirt instead.

On that note, there are hero companies that make pads to greatly exceed CE 2 size and attenuation requirements. Aside from the Dainese back pad I showed, Rukka's D3O XTR comes to mind (link in description). Those pads are huge compared to the Type B template, and size matters if you're going to rely on pads to get to wherever your abrasion comfort level is. We don't always slide precisely on our shoulders, elbows and knees. It's usually the butt.

We all have our own equations for balancing comfort v. practicality v. safety, which is why I made a point of not telling people to take the armour out of their jackets (twice!). Fortunately the CE standards make it fairly clear what your gear can and can't do, enabling us all to choose the stuff that achieves whatever we're after."

by FortNine

---------------------------------------------------------------------------------

"Vale a pena mencionar que a EN17092 testa roupas com as almofadas *removidas*. O que significa que uma jaqueta ou calça AAA, que foi testada contra quedas na máquina de Darmstadt a 120 km/h, ainda deslizará para uma parada em velocidade de rodovia sem custar sua pele (70 km/h para AA, 45 km/h para A). As vestimentas da classe C não têm nenhum critério de resistência à abrasão; isso seria algo como um chassi de malha para segurar a armadura. Obviamente, remover as almofadas disso seria bobagem, já que seu único propósito é segurar a armadura e você também pode usar uma camiseta.

Por falar nisso, existem empresas heroicas que fabricam pads que excedem em muito o tamanho CE 2 e os requisitos de atenuação. Além do back pad Dainese que mostrei, o D3O XTR de Rukka vem à mente (link na descrição). Essas almofadas são enormes em comparação com o modelo Tipo B, e o tamanho é importante se você depender de almofadas para chegar onde quer que esteja seu nível de conforto de abrasão. Nem sempre deslizamos precisamente sobre os ombros, cotovelos e joelhos. Geralmente é a bunda.

Todos nós temos nossas próprias equações para equilibrar conforto x praticidade x segurança, e é por isso que fiz questão de não dizer às pessoas para tirarem a armadura de suas jaquetas (duas vezes!). Felizmente, os padrões CE deixam bem claro o que seu equipamento pode ou não fazer, permitindo que todos nós escolhamos o material que alcança tudo o que procuramos."

"Tradução livre by Google"

[Imagem: wrong-bike.jpg]
Responder
#2

Tenho o costume de seguir os vídeos do canal, mas neste caso concreto, na minha opinião faz uma muito mau serviço. Uma coisa é que as proteções podem melhorar, outra é que não sirvam para nada, porque o mesmo estudo que sita, não diz isso.

Aqui uma entrevista "rápida"

https://www.youtube.com/watch?v=NOJxubCS0wM
Responder
#3

(05-04-2024 às 14:33)michelfpinto Escreveu:  Tenho o costume de seguir os vídeos do canal, mas neste caso concreto, na minha opinião faz uma muito mau serviço. Uma coisa é que as proteções podem melhorar, outra é que não sirvam para nada, porque o mesmo estudo que sita, não diz isso.

Não me parece que seja bem isso o que ele diz apesar do titulo "bombástico" cuja função é mesmo o chamar a atenção e, nestes termos, cumpre totalmente. blink

A minha interpretação do clip segue mais na linha do "nem tudo o que é "protecção" protege por igual".

O que é mais ou menos óbvio ou não existiriam vários níveis/classes.

[Imagem: L8CEXbU.jpeg]

Tendo ainda em conta que normalmente o factor de escolha centra-se mais no preço, marca ou até mesmo o "estilo" do que nos níveis efectivos de protecção, uma chamada de atenção para este "pequeno grande detalhe" não me parece de todo descabida. blink V

[Imagem: wrong-bike.jpg]
Responder
#4

Eu vi o vídeo todo. Quando ele diz que deixou de usar proteções porque vai mais confortável e usa um casaco airbag, inevitavelmente não transmite uma visão positiva das protecções. Cada um é livre de ir como acredita ser o melhor, mas o impacto que pode ter nos outros é diferente. Por isso o vídeo "resposta" que coloquei acima, porque de forma genérica interpretaram o mesmo que eu. Existem vários níveis de proteção, e obviamente cada um compra/usa o que quer, mas mesmo que não protejam tanto quanto nos gostaria, sempre vão proteger mais que nada.
Responder
#5

(08-04-2024 às 08:03)michelfpinto Escreveu:  Eu vi o vídeo todo. Quando ele diz que deixou de usar proteções porque vai mais confortável e usa um casaco airbag, inevitavelmente não transmite uma visão positiva das protecções. Cada um é livre de ir como acredita ser o melhor, mas o impacto que pode ter nos outros é diferente. Por isso o vídeo "resposta" que coloquei acima, porque de forma genérica interpretaram o mesmo que eu. Existem vários níveis de proteção, e obviamente cada um compra/usa o que quer, mas mesmo que não protejam tanto quanto nos gostaria, sempre vão proteger mais que nada.


Citar:Hello, as a gear retailer this is going to sound like some April Fool's joke and it is, but not on you.
(…)
See, I've been wearing body armor for 20 years because that's what motorcyclists wear. Like helmets are hard and headlights are bright, pads are safe. That's my instinct and it's wrong.
(…)
Mostly, motorcycle gear comes with Motorcycle Body Armor. Shoulder, elbow, hip, knee and a back pad mostly. That's the clunkiest part about riding gear but I never questioned its usefulness and most I wondered whether wearing a C1 pad would be safe enough compared to the even more annoying C2’s.
(…)
So, I did some surface level digging and pulled studies from the last 10 years. Reading the booklets you don't have to dig deep to see these things in a different color.
(…)(…)
So why is our motorcycle stuff two to four times weaker now?
(…)
Paul Verns works in performance verification and accreditation. He tests this stuff and Paul says the standard for motorcyclist limb joint impact protectors set unadventurous requirements. But were what the industry supported.
(…)
Remember that the explanation was that the standards requirements were minimum. Manufacturers were free to develop higher performing products.
(…)
The actuality is that in the mass market, where price point is critical, there was and is little or no ambition or incentive to do better than the standard.

(…)
The protective effect was mainly due to a reduction in abrasions and lacerations protective clothing did not reduce the risk of fracture dislocation or sprain
(…)
In Meredith, in 2019, the relationship between impact protector performance in the European standard test method and injury protection remains unclear
(…)
So why then are these things everywhere? I think it's not about protection so much as protectionism.
(…)
See the European Standard stipulates that any Class A able a AAA rated garment must be sold with these impact pads.

That's something like a leather jacket or a thick denim pant it's actually illegal in a motorcycle shop in Europe to sell a class a garment without these.

What that means is that Revit, Alpine Stars, Dainese don't have to compete shelf to shelf with universal brands like Coach or Levis or Patagonia.
(…)
Never mind that the pads do nothing to protect our bones, they're very effective at protecting a captive market for the motorcycle industry.
(…)
Remember it was the gear manufacturers that lobbied for such a low performance threshold to begin with.
(…)
There's actually a term for this, when a regulation meant for our Public Safety gets co-opted by an industry to become a convenient barrier to entry for its own competition. The term is regulatory capture.
(…)
Now we have to be careful where we arrive with this because this stuff is life stuff.
(…)
So, first there are standalone back pads that look like this. They go way beyond C standards. I wear this on race day it works. And there are airbags that go way beyond C standards. I wear this every day it works.
(…)
But should we stop putting up with these tokens and I won't sit here and tell you to take the armor out of your jacket because it is somewhat protective. Of course it is!
(…)
You can slide on this it might save you a bruise. Maybe in some statistical anomaly it'll save you a fracture. I can't tell you to take the armor out of your jacket. I can just tell you that I take the armor out of my jacket and I love it.
(…)
Life is so beautiful our instinct is going to be to protect it but our imperative we have to remember is to appreciate it

Este quote é retirado da transcrição automática da Google. Que vale o que vale.
E "retocada" por mim. O que também vale o que vale... angel
Os sublinhados e negritos são inteiramente meus. blink

Tenho neste momento 4 blusões "motard". 3 de marcas correntes e um outro de "nicho".
Apenas o de "nicho" trazia proteções classe 2 nos ombros, cotovelos e costas e ainda mais uma, classe 1, no peito.

Nos outros 3, Alpinestars, Bering e Yes (antiga marca branca da Dainese se bem me recordo) as protecções são classe 1 e as das costas foram compradas em separado porque as "de fábrica" nem sequer "classe" tinham.

Ou seja e tal como entendo o dito neste clip são suficientes, com alguma sorte, para proteger um pouco da abrasão. Quanto a choques, nada ou lá perto.

E quando falo em "choque" repara que não me refiro a protecção contra uma parede, um autocarro ou "whatever". Já não há "milagres"!

Com um Alpinestars, entretanto já descartado, levei com um pardaleco "tresloucado" em pleno peito a cento e poucos km/h. Fiquei garantidamente uns 10 a 15 minutos a tentar retomar a respiração para um pouco mais além dos curtíssimos fôlegos que naquelas circunstâncias conseguia.
E tive a "sorte" de ter sido atingido na parte superior do peito, onde o externo garante a máxima resistência da caixa torácica, pois estou convencido que poucos centímetros mais abaixo, costelas flutuantes, tinha ficado com algumas partidas.

Portanto mantenho a minha convicção na realidade do que é dito neste clip. Mas no que é realmente dito e não apenas no que o titulo transmite.
Titulo também ele extremamente eficaz, ou sensacionalista se achares melhor blink, porque nos faz querer saber "mas que raio de conversa é aquela?". Ou pelo menos a mim fê-lo. angel

Buenas curvas amigo! V blink

[Imagem: wrong-bike.jpg]
Responder
#6

É verdade que ele não diz para deixarem de usar, mas ao dizer "eu deixei de usar", de alguma forma pode influenciar. Para mim é a parte que não deveria referir, dada a projeção do canal.

Relativamente às proteções e o nível que tem, é uma das razões porque o meu casaco de verão será muito provavelmente rev'it ou Klim, porque as típicas Alpinestars, Dainese, etc só tem nível 1. E nas costas sempre se tem de comprar à parte. Felizmente existe concorrência e podes escolher o que mais te convence dentro do orçamento que se tenha.

Estás proteções ajudam mais que nada com uma queda em que deslizas pelo chão , porque existindo impacto contra alguma coisa... E se um simples moscardo ou pedrita dói e bem, um pássaro imagino. A questão é que em caso de acidente, sempre prefiro ter algo mais a "aconchegar" a queda e "hope for the best".

Boas curvas! blink
Responder
#7

(10-04-2024 às 20:58)michelfpinto Escreveu:  É verdade que ele não diz para deixarem de usar, mas ao dizer "eu deixei de usar", de alguma forma pode influenciar.

Sobre "influencers"...

[Imagem: DxnxBII.jpeg]

Ou, por outras palavras, a "Selecção Natural" de Charles Darwin & Alfred Russel Wallace em acção... pervert

E mais um a (des)influenciar o "influencer". Ou a pendurar-se no (quase) milhão de "views" do "malandro"... "Take your pick!" blink



V

[Imagem: wrong-bike.jpg]
Responder
#8

Este canal nunca tinha visto, pelo que provavelmente é realmente um cavalgar a onda...
Responder
#9

Eu uso a minha armadura....
Ou será que a minha armadura me usa a a mim!?
O que sim vos posso dizer é que não tenho o esqueleto partido.
Ja a minha armadura....
Responder
#10

Há um exemplo prático que todos podemos testar em casa:

#1 Vistam o vosso melhor casaco.
Mandem com toda a vossa força uma cotovelada na bancada da vossa cozinha.
Pontos extra se for de mármore ou outro tipo de pedra.

#2 Dispam o vosso melhor casaco.
Retirem a respectiva protecção do cotovelo.
Mandem com toda a vossa força uma cotovelada na bancada da vossa cozinha.
Pontos extra se for de mármore ou outro tipo de pedra.

#3 Comparem a diferença.

Sim... numa situação de queda violenta estes acessórios podem não absorver energia suficiente para evitar um osso esmagar ou partir.
Mas num pequeno tombo pode fazer enorme diferença no tempo que vão ficar a esfregar o cotovelo ou ombro de testa franzida até aliviar.

O mesmo exercício pode ser estendido à zona inferior do corpo.
Vistam as vossas melhores calças de motociclismo. Experimentem dar uma joelhada com toda a força na parede com e sem protecções.
Depois comparem a diferença.
Responder




Utilizadores a ver este tópico: 1 Visitante(s)