Trail braking (desculpem o estrangeirismo)

(27-02-2019 às 18:42)LoneRider Escreveu:  Não pá!

Falar é fácil...

Então e o que nós fazemos aqui... não é falar (escrever)?

Mas tens opinião formada sobre isto ou não?

Ditadura dos Flocos de Neve
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No meu caso faço com frequência e não por ser moda, etc, faço-o instintivamente e quando me parece ser a melhor opção.

A minha máquina (e ex):
KTM 1290 SuperAdventure S
KTM 1290 Super Duke GT
Kawasaki Versys 1000
Yamaha FZS 600 Fazer

[Imagem: censorship2.jpg]
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(27-02-2019 às 18:51)dmanteigas Escreveu:  
(27-02-2019 às 18:42)LoneRider Escreveu:  Não pá!

Falar é fácil...

Então e o que nós fazemos aqui... não é falar (escrever)?

Mas tens opinião formada sobre isto ou não?

De uma forma simples está bem explicado e é uma técnica que se pode utilizar quando já se souber outras coisas.

O que ele faz é citar um hipotético instrutor que te ensina o básico para fazer uma curva para realçar que a técnica dele é melhor.

Trata-se de uma técnica avançada e para a poder fazer correctamente é preciso não ser um novato nisto.

É preciso conhecer bem a sua máquina, saber travar (sem activar ajudas electrónicas) é preciso saber como olhar para a curva e traçar trejectorias e é preciso saber acelerar (sem ajudas electrónicas).

Depois existe uma coisa que ele diz que não é certo.
Se entras com demasiada velocidade em curva não há nada que te salve.
O Trail Braking ajuda, é verdade, a ganhar uma passagem mais rápida pela curva, mas não significa que possas entrar na curva a qualquer velocidade. A velocidade vai aumentando à medida que ganhas experiência e acumulas kms.

É bom ter estes conhecimentos?
Obviamente que sim, mas aplicá-los tem riscos e tudo vem com o tempo. Se andares muito podem vir mais depressa, porque na realidade passas mais tempo a andar de mota.

I just don't run with the crowd!

www.loneriderendlessroad.com
Responder

(27-02-2019 às 19:49)LoneRider Escreveu:  
(27-02-2019 às 18:51)dmanteigas Escreveu:  
(27-02-2019 às 18:42)LoneRider Escreveu:  Não pá!

Falar é fácil...

Então e o que nós fazemos aqui... não é falar (escrever)?

Mas tens opinião formada sobre isto ou não?

De uma forma simples está bem explicado e é uma técnica que se pode utilizar quando já se souber outras coisas.

O que ele faz é citar um hipotético instrutor que te ensina o básico para fazer uma curva para realçar que a técnica dele é melhor.

Trata-se de uma técnica avançada e para a poder fazer correctamente é preciso não ser um novato nisto.

É preciso conhecer bem a sua máquina, saber travar (sem activar ajudas electrónicas) é preciso saber como olhar para a curva e traçar trejectorias e é preciso saber acelerar (sem ajudas electrónicas).

Depois existe uma coisa que ele diz que não é certo.
Se entras com demasiada velocidade em curva não há nada que te salve.
O Trail Braking ajuda, é verdade, a ganhar uma passagem mais rápida pela curva, mas não significa que possas entrar na curva a qualquer velocidade. A velocidade vai aumentando à medida que ganhas experiência e acumulas kms.

É bom ter estes conhecimentos?
Obviamente que sim, mas aplicá-los tem riscos e tudo vem com o tempo. Se andares muito podem vir mais depressa, porque na realidade passas mais tempo a andar de mota.

Irra que quase que era preciso dar-te o tlm do homem para comentares devil

Eu concordo em parte com o que dizes mas acho que te focas bastante no uso "desportivo" da técnica e não na sua utilidade em estrada. Sim, é verdade que quem pretende usar isto para ser o mais rápido em curva, requer um bom conhecimento da sua mota, para não acontecer o mesmo que ao Oliveira, por exemplo, que logo no 2º dia de treinos ia indo com a cornadura ao chão. Porque travar muito forte e mais tarde tem os seus riscos, apesar de ganhares tração na roda dianteira e não perderes tanta velocidade na entrada de curva.

Mas olhando para as vantages que uma aplicação mais contida te traz no dia a dia, não creio que seja uma técnica assim tão avançada (ou pelo menos, não mais avançada que outras que usamos no dia a dia) e acho que traz ganhos consideráveis de segurança. A verdade é que em todo o lado te dizem que não deves travar com os travões da frente em curva, com razão, e usar o traseiro para corrigir a trajetória. E nada contra, é uma técnica como outra qualquer e relativamente simples de implementar desde que tenhas conhecimento e controlo suficiente do travão traseiro para não bloquear a roda. Mas o que se nota é que, se traças mal a trajetória, se entras demasiado depressa na curva ou simplesmente se tens pouca visibilidade e apanhas algo com que não estavas a contar no fim da curva não há travão traseiro que te salve. Assim, em curvas mais técnicas, com pouca visibilidade, aplicar alguma pressão no travão dianteiro imediatamente antes de iniciar a curva e inclinares a mota com essa pressão no travão dianteiro, permite não só ter melhor tração na roda da frente pelos motivos bem explicados no videos (maior deformação do pneu, compressão da suspensão dianteira, etc) como também teres um melhor controlo da trajetória, uma vez que fazer correções de trajetória com o travão dianteiro onde tens a potência efetiva de travagem é muito mais eficaz. E, olhando para a segurança, o facto de já ires em travagem e com a suspensão dianteira comprimida, se precisares de travar a sério podes usar efetivamente o travão dianteiro sem correres o risco da mota "endireitar" (claro, sempre com limites porque o risco de bloqueio ou do alargar de trajetória continua lá mediante certos limites, mas não é aquele "pânico" de quando queres travar e metes a mão na manete e quando dás por ti... chão). Com o tempo e a prática, creio que te permite aumentar significativa a velocidade com que curvas uma vez que entras mais rápido em curva, ao travar mais tarde e mais forte passas menos tempo em desaceleração, tens um controlo melhor sobre a trajetória e tens um ganho extra de segurança contra imprevistos. My 2cents.

Com pendura, creio que esta técnica torna-se ainda mais importante. Conduzir com pendura é significativamente diferente de conduzir sozinho por vários motivos: o peso extra, a maior dificuldades de movimentos e principalmente a imprevisibilidade uma vez que não contamos só com as nossas ações mas também temos de contar com a do pendura. Um dos maiores problemas de conduzir com pendura, na minha opinião, é que frequentemente a trajetória da curva alarga significativamente por movimentos involutários do pendura que não estamos a contar, o que requer cuidados redobrados para não fazer uma curva na nossa faixa e acabar em contra mão. Ora uma vez que o trail braking permite correções de trajetória muito mais eficazes e permite exercer força de travagem efetiva em curva, creio que os ganhos de segurança são ainda mais inegáveis.

E atenção, não estamos a falar de um uso completamente desportivo, estou a falar de algo que muitos de nós fazem naturalmente que é travar com o travão da frente antes de inclinar a mota e manter essa travagem imediatamente após inclinar a mota doseando depois travagem e acelerador conforme for necessário para manter a trajetória.

Vá, chama-me lá tenrinho agora cool

Ditadura dos Flocos de Neve
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É pá, eu prefiro ser tenrinho.
Assim continuo a aprender.

I just don't run with the crowd!

www.loneriderendlessroad.com
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(28-02-2019 às 09:10)LoneRider Escreveu:  É pá, eu prefiro ser tenrinho.
Assim continuo a aprender.

Não precisas de ser tenrinho para aprender pa. Até o Prof. Doutor Areias vai aprendendo algumas coisas por cá.

E olha esta, sabias que se aprende bastante a ensinar? tong

Ditadura dos Flocos de Neve
Responder

(28-02-2019 às 09:19)dmanteigas Escreveu:  
(28-02-2019 às 09:10)LoneRider Escreveu:  É pá, eu prefiro ser tenrinho.
Assim continuo a aprender.

Não precisas de ser tenrinho para aprender pa. Até o Prof. Doutor Areias vai aprendendo algumas coisas por cá.

E olha esta, sabias que se aprende bastante a ensinar? tong

Por acaso lembrei-me de António Gedeão sobre ensinamentos e aprendizagens.
Não pretendo ensinar nada a ninguém, porque isto das motas tem muitas variantes.

Eu apenas conto aquilo que sei, vivi e experimentei, tendo como base a minha experiência que já é alguma (relativamente por exemplo à exoeriencia do Velásquez) com o objectivo de ajudar o pessoal.

Se o pessoal logo reconhece em mim sabedoria e outras qualidades isso já é com eles.
A mim deixem-me ser tenrinho que estou muito bem assim.

I just don't run with the crowd!

www.loneriderendlessroad.com
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(28-02-2019 às 09:33)LoneRider Escreveu:  
(28-02-2019 às 09:19)dmanteigas Escreveu:  
(28-02-2019 às 09:10)LoneRider Escreveu:  É pá, eu prefiro ser tenrinho.
Assim continuo a aprender.

Não precisas de ser tenrinho para aprender pa. Até o Prof. Doutor Areias vai aprendendo algumas coisas por cá.

E olha esta, sabias que se aprende bastante a ensinar? tong

Por acaso lembrei-me de António Gedeão sobre ensinamentos e aprendizagens.
Não pretendo ensinar nada a ninguém, porque isto das motas tem muitas variantes.

Eu apenas conto aquilo que sei, vivi e experimentei, tendo como base a minha experiência que já é alguma (relativamente por exemplo à exoeriencia do Velásquez) com o objectivo de ajudar o pessoal.

Se o pessoal logo reconhece em mim sabedoria e outras qualidades isso já é com eles.
A mim deixem-me ser tenrinho que estou muito bem assim.

Estou espantado contigo pa, grande atitude thumbsup

E tens toda a razão que isto das motas tem muitas variantes. Conduzir uma Tracer não é o mesmo que conduzir uma VFR ou R1 ou MT-07. O que não implica que certas técnicas não sejam transversais à condução de todos os motociclos, com mais ou menos impacto.

Mas olha que tenrinho sou eu, tu com a idade que tens já caminhas mais para ser madurinho devil troll

Ditadura dos Flocos de Neve
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(28-02-2019 às 09:57)dmanteigas Escreveu:  Estou espantado contigo pa, grande atitude thumbsup


Se não fosses tão quadriculado talvez te desses conta disso à mais tempo.


(28-02-2019 às 09:57)dmanteigas Escreveu:  E tens toda a razão que isto das motas tem muitas variantes. Conduzir uma Tracer não é o mesmo que conduzir uma VFR ou R1 ou MT-07. O que não implica que certas técnicas não sejam transversais à condução de todos os motociclos, com mais ou menos impacto.

Aqui permite-me discordar.

Salvo em condução desportiva (competição), conduzir no asfalto torna boa parte das técnicas transversais a todas as motas.
E prova disso tens aí o gajo do vídeo a dizer que se pode aplicar o Trail braking numa cruiser!

As variantes a que me refiro são bem mais profundas.
Muito poucas técnicas asfálticas te servem de algo para o todo terreno.
Ao contrário já é diferente.
O posicionamento do corpo é muito importante, principalmente se fores ao monte, a sensibilidade nos travões, embraiagem e acelerador é fulcral para manter o equilíbrio a baixas velocidades ou, inclusive, parado.
Conduzir em situações adversas, não só em asfalto, com chuva, lama, pó, gelo, confere outra experiência que demonstra que existem muitas mais variantes.

Simulações de situações extremas e cursos em pista (seja de que tipo for) é outra variante que tu devias experimentar e fazer.

Não andes de mota, não sejas motociclista, pratica o culto da mota e percebes que é um mundo cheio de vivências díspares...

Por isso me sinto un tenrinho apesar de ser quarentão.
Tenho tanto que aprender.

I just don't run with the crowd!

www.loneriderendlessroad.com
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Só paramos de aprender quando queremos.

Por exemplo a malta que nunca ouve ninguém.. Raramente aprende.

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