(16-07-2020 às 10:10)el_Bosco Escreveu: "Lógica" e "seguros" são palavras que não combinam. Apesar de ser de facto "lógico" o que dizes, toda a gente conhece quem tenha posto a data da carta B a segurar motos. Ou pior, que tenha o seguro em nome de terceiros que nem habilitação legal têm para conduzir motas.
Se repares, essa postura nem tem que ver com a postura das seguradoras, mas sim com o chico-espertismo tão português. Portanto corrige lá isso para «"lógica" e "tuga com a mania que é esperto" são palavras que não combinam».
Mesmo que o tomador do seguro seja um e o utilizador do veículo seja outro, é necessário designar na seguradora quem é o condutor habitual. Em caso de acidente, e caso seja provado que o condutor habitual não é o tomador da apólice e não estava dado como tal (o que não é difícil), é mais um motivo para a seguradora ter um pretexto para "lavar daí as mãos".
E nem vejo como actualmente possas meter como tomador do seguro um terceiro que nem habilitação legar tem para ter esse seguro... a não ser que a seguradora não peça cópias da documentação de quem vai ser o titular da apólice, o que por norma também não acontece.
Depois há a outra questão... essas pessoas que prestavam falsas declarações, para pagar menos uns euros na anuidade do seguro, esqueciam-se que essas falsas declarações implicam a automática nulidade do seguro em caso de necessidade de activação deste. Tão simples como isto!
De qualquer forma isso foi chão que já deu uvas. A base de dados actual é comum a todas e rapidamente sabem todos os teus dados pessoais e respectivo historial, mesmo que omitas ou prestes falsos dados. A não ser que estejas a fazer um seguro pela primeira vez.