Se fosse cá, o ciclista ainda se ia achar dono da razão, e possivelmente dizer que a culpa era do motociclista que ia em "excesso de velocidade" ou coisa parecida!
Os tugas são expeditos em sacudir a água do capote, mesmo nas situações mais evidentes de responsabilidade (*).
Já vi acidentes entre bicicletas e automóveis, por culpa do biciclista, e com danos para o veiculo motorizado. Não sei no entanto como a coisa acabou, mas também se adivinha uma carga de trabalhos .
Uma moto, mesmo num pequeno toque com uma bicicleta, por culpa desta, que resulte em queda de ambos, não é preciso muito para os danos provocados à moto serem avultados. Já nem falando sequer em eventuais despesas hospitalares. Sem um dos envolvidos não tiver seguro (neste caso o velocípede) e for o responsável do acidente, vai dar umas belas dores de cabeça, tempo e dinheiro perdido, com toda a certeza, para a outra parte ser indeminizada. Por isso também sou apologista que qualquer veículo que ande na estrada, tenha de ter um seguro de responsabilidade civil.
Não é por desde sempre as bicicletas andarem na estrada sem seguro, que é motivo para que o continuem a fazer.... ainda mais quando actualmente, a toda a hora e local são exponencialmente em maior número, em relação a há uns anos atrás, que se via uma bicicleta na via pública de quando em quando apenas.
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(*)Ainda em relação à situação dos tugas se desculparem por toda a trampa que fazem, esta que me ocorreu ontem está-me aqui bem fresquinha e "atravessada"... Tal como referi no tópico sobre a circulação em rotundas, tenho um FDP que, indo eu numa rotunda, entra "à papo-seco" na entrada antes da saída que eu ia tomar, sem parar e por uma questão de míseros centímetros a frente do carro dele não me apanhou de lado. Parece eu que estava a adivinhar que ele ia fazer aquilo quando o vi a aproximar-se da entrada da rotunda, sem deter a marcha. A imagem que me ficou gravada foi olhar de lado e ver o capot do VW passat dele a poucos centímetros directo à minha moto e instintivamente desviei para a esquerda. Ainda agora não sei como ele não me bateu e como saí ileso. Fiquei de tal maneira nervoso e a descarga de adrenalina foi tão grande, que me deu para encostar logo a seguir e começar a barafustar, completamente passado. E o c@brão sai também do carro a mandar vir, a dizer que eu não tinha feito pisca para lhe indicar que ia sair (o que não era verdade), e a arranjar todas as desculpas para a merd@ que tinha acabado de fazer
. Eu a dizer-lhe, que se eu ia dentro da rotunda e ele a entrar,
ele tinha pura e simplesmente de parar, e mais nada ! E o gajo ainda se achava dono da razão
! Estive mesmo para experimentar a resistência do capacete no focinho dele, e não fosse ele virar as costas e ter voltado ao carro possivelmente era o que tinha acontecido.