Why not MT?

(25-06-2015 às 11:31)LoneRider Escreveu:  ...
Embora tenhas toda a razão isso é cortar a onda do rapaz!
És um desmancha prazeres Johnny!

Boas;
Não quero ser desmancha-prazeres.
Mas não vejo qualquer sentido em ter uma desportiva limitada...
Há tanta moto interessante por onde se pode evoluir.

Apesar de limitada não ter aquele apelo todo, porque não uma GSX650F?
Ou uma Kawasaki ER6F?

(25-06-2015 às 11:54)Johnny_1056 Escreveu:  

(25-06-2015 às 11:31)LoneRider Escreveu:  ...
Embora tenhas toda a razão isso é cortar a onda do rapaz!
És um desmancha prazeres Johnny!

Boas;
Não quero ser desmancha-prazeres.
Mas não vejo qualquer sentido em ter uma desportiva limitada...
Há tanta moto interessante por onde se pode evoluir.

Johnnny acho que as motas não estão limitadas, apenas vêm com 25kw no livrete, mas mecanicamente são iguais ás restantes

(25-06-2015 às 13:19)Bad Attitude Escreveu:  ...
Johnnny acho que as motas não estão limitadas, apenas vêm com 25kw no livrete, mas mecanicamente são iguais ás restantes

Boas;
Há casos assim, mas a maioria vem mesmo capada.

(25-06-2015 às 13:19)Bad Attitude Escreveu:  Johnnny acho que as motas não estão limitadas, apenas vêm com 25kw no livrete, mas mecanicamente são iguais ás restantes

As motos limitadas são vendidas... limitadas!
Senão... não eram limitadas!
(fez sentido, certo?)

Quando compradas novas, levam uma serie de acessórios para provocar a restrição.
No caso das Hornets (que era um modelo comum de encontrar limitado) a limitação era umas "anilhas" colocadas na admissão e no colector.

Isto significa que quando novas, aparte do preço, ainda tinham mais um custo acrescido.
Logo, a acabava por ser uma opção de quem queria andar legalmente com uma moto de capacidade superior... só pelo aspecto dela.

Há uns anos atrás a oferta de modelos não era tão abrangente.
No presente, comprar uma CBR600 nova com as especificações da CBR300 é um bocado palerma.
Não acredito que exista grande procura actualmente...

mas no tempo das 600F e derivadas não era dificil eliminar as restrições.
Qualquer mecânico fazia isso.
Actualmente não sei, pois não conheço casos de motos mais modernas a injecção limitadas.
Acredito que para restrições actuais seja equivalente ou até mais fácil ainda.

O único problema que vejo em circular com uma moto limitada só de livrete será em caso de acidente...
(muito provável quando se anda com uma superdesportiva de 130cv sem ter unhas para ela e com a tesão do mijo)
Se as seguradoras nunca foram entidades fáceis de lidar, no presente estão ainda piores. E como o objectivo delas é perder o menos dinheiro possível, as peritagens actualmente já não são feitas por gajos que pouco percebem do assunto.

É uma opção que deve ser tomada por conta e risco do próprio...

Mas pessoalmente acho que a maior dificuldade ali do VMassa será mesmo encontrar no mercado alguma destas motos "limitada" de livrete...

Não acho que seja umda dificuldade Dfelix, basta ir ao olx na parte dos motociclos e colocar 25ke que aparecem vários anuncios de cbr, gsx e r6.

Já agora a minha cb500 tem 25kw no livrete (acho que não está capada mecanicamente), e a relação peso/potência é inferior a 0,2 kW/kg, a minha mota é legal e eu com carta A2 estou habilitado a conduzi-la certo?
Eu quando estava a tirar a carta perguntei isto ao meu instrutor e ele disse me que sim e que não havia qualquer tipo de problema

(25-06-2015 às 16:04)Bad Attitude Escreveu:  Não acho que seja umda dificuldade Dfelix, basta ir ao olx na parte dos motociclos e colocar 25ke que aparecem vários anuncios de cbr, gsx e r6.

Realmente tem lá uma R6 de 2002, outra de 2004 e uma GSXR600 de 2004 interessantes!
Depois umas quantas sucatas..

(25-06-2015 às 16:04)Bad Attitude Escreveu:  Já agora a minha cb500 tem 25kw no livrete (acho que não está capada mecanicamente), e a relação peso/potência é inferior a 0,2 kW/kg, a minha mota é legal e eu com carta A2 estou habilitado a conduzi-la certo?

Segundo os dados que o OFFICER postou, diria que sim.

Sim a CB500 é uma das que dá para conduzir limitadas a 25kw.

Trabalhava eu em part-time, num antigo e extinto concessionário Honda, quando apareceu essa coisa dos escalonamentos dos motociclos / cartas, na altura com a restrição dos 25kw /Carta AL - motociclos ligeiros).

As marcas, como o objectivo é vender, e a lei só restringia a potência e relação potência/peso, começaram a dar a possibilidade de os condutores limitados continuassem a poder conduzir as motos "maiores", vindo estas limitadas (mecanicamente) de origem, até perfazerem os dois anos propedêuticos que a lei determinava.

Como a primeira coisa que o normalmente os "cromos" fazem, quando aparecem novas leis, é arranjarem forma de as contornar, com esta coisa das limitações também assim foi. Facilmente se reparou que retirando os artefactos mecânicos que limitavam as motos (que muitas das vezes não passavam de um estrangulamento ao nível da admissão ou até de um simples menor curso da rótula do acelerador), se obtinha novamente a mesma potência.... surgiu esta coisa das "motas limitadas em livrete", demonstrando que quem legisla pouco ou nada percebe do assunto. Claro que isto que se passou cá, também se deve ter passado nos outros países, aonde esta coisa do escalonamento  das cartas de motociclos vigora.

Lembro-me bem, na altura, de que a primeira coisa que qualquer cliente pedia na pós-rodagem (1000 Kms), era para se retirar os limitadores. Daí se ter adoptado, para salvaguarda do concessionário, e quando os clientes o pediam, serem também "convidados" a assinar um termo de responsabilidade, a atestar que a intervenção era feita por iniciativa do cliente, e que a mesma tinha carácter ilegal, para efeitos de habilitação legal do próprio.
Isto para não virem dizer, em sua defesa, e quando confrontados, por exemplo, com a incongruência da moto ser "flashada" a velocidades superiores às duas centenas de Km/h, que a mesma lhe tinha sido entregue assim, aquando da compra.

O facto é que não deve haver uma única moto, limitada de origem pela legislação antiga, que circule ainda, realmente limitada. E fazendo figura de "advogado do diabo", sabem que circular com um veículo em desconformidade com as especificações do "livrete" (DUA), incorre em infracção, certo?

A coisa era tão "regra geral" que levou, aquando da alteração à lei, que se criassem outras premissas legais, como essa de o modelo original "full power", não poder ter mais do dobro da potência, da actual limitação, que são 35kw(48cv).
Os métodos usados na limitação das actuais motos, também já são mais complexos, passando muitas vezes pela limitação electrónica, que é mais difícil de contornar e retirar, de forma "oficiosa".