24-06-2017 às 11:53
(24-06-2017 às 10:19)n00b1e Escreveu:(23-06-2017 às 23:22)jpsimoes Escreveu: De qualquer modo, por uma diferença de 1000 € ou até 1500 € também acho que não faz sentido comprar usado. Mas compreendo quem o faz!
E vai mais um para esta equipa.![]()
É exactamente por este mesmo motivo que hoje tenho uma mota completamente diferente daquela que tinha em mente ao tirar a carta.
Porque enquanto magicava se deveria ou não avançar para a carta e durante aquelas semanas em que andei por aí a praticar os "oitos" com o "anexo" do carro lá atrás a melgar-me a paciência via intercom eu só tinha uma e apenas uma única mota em vista. Uma BMW F800GS. Que a meu ver, e dada a falta nessa altura de alternativas viáveis dentro deste segmento (pré-África Twin, pré-KTM 1050 Adventure, pré-Tracer 900, etc), seria a mota ideal para o tipo de utilização que lhe pensava dar. Ou seja era uma mota suficientemente "maneirinha" para a cidade onde passo 90% do tempo mas ao mesmo tempo versátil q.b. para umas possíveis tiradas mais longas.
E como nunca me passou pela cabeça o comprar a mota antes de ter a carta na mão deixei correr o tempo antes de passar à fase seguinte, o da consulta ao mercado. E assim qual não foi a minha surpresa quando, chegada a altura, descobri esse fantástico fenomeno da quase equivalência de certos modelos de motas ao vinho. Que quanto mais velhas e usadas ficam mais caras se tornam.![]()
E assim, depois de algumas buscas e telefonemas, a opção tornou-se clara. Porque as diferenças entre o valor das novas zero quilómetros e usadas, normalmente já com umas boas dezenas de milhares de quilómetros em cima, eram quase irrisórias em proporção e a ideia de comprar uma mota nova como primeira mota era para mim inconcebível, não me restou outra alternativa que não o alargar a pesquisa incluindo outros segmentos até então fora de contexto.![]()
E assim lá acabei por me centrar nas nakeds, ou mais concretamente nas "super-nakeds", que curiosamente na altura e ao contrario do que se começa a passar hoje, "sofriam" exactamente do mal oposto ás "adventure". Ou seja, desvalorizavam brutalmente quase logo à saída do stand.![]()
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E foi assim que arranjei mais um valente "sarilho".![]()
Porque adoro a minha "mariazinha" que é uma maquina super divertida para a cidade, arredores, e um ou outro "tirinho" mais longo. Mas demasiado limitada para viagens um pouco mais ambiciosas.
Ou seja deixa-me totalmente fora de alguma vez pensar sequer em alinhar numa RIM mas até se safa mais ou menos bem num qq N/S desde que depois me sobre tempo para passar um ou dois dias praticamente "em coma auto-induzido" até me conseguir voltar a mexer sem recitar todos os 23 capítulos do Grande Dicionário de Vernáculo Português a cada passo.![]()
E disse...
Um bom post, de contextualizaçao em que para andar de mota... basta querer andar de mota!
Só não concordo com a 'mariazinha' não poder fazer uma RIM.
A minha Z embora um pouco inferior à rua, não é muito diferente em conceito.
Este género de mota, enquadra-se perfeitamente numa RIM.
Sinto até que são as motas que fazem mais sentido numa RIM pois a condução é simples e são ágeis em qualquer contexto.
São fáceis estacionar, inverter, estradas apertadinhas e dão menos luta que a maioria das estradistas.
É também uma mota prática e descomplicada.
Temos apenas a carga que normalmente arranja-se solução com elásticos ou se quiseres perpetuar a minha tradição: 'cravar alguém para levar'
Eu acho é que são curtas quando se perspectiva longas distâncias, mas os 400km diarios sem pisar AE são o ângulo perfeito e como tal perfeitamente enquadradas numa volta como a RIM ou outra semelhante.
Arrisca
