(09-06-2022 às 14:00)luisnogueira Escreveu: Mas olho mais para essa falta de cuidado e problemas com impurezas e águas/humidades nos postos mais antigos e com menor rotação no que ao consumo de combustível diz respeito.
Tenho a mesma ideia. O maior ou menor cuidado com a limpeza, manutenção e sistemas de monitorização dos depósitos tem que ver mais com cada proprietário / posto isoladamente, do que propriamente por ser extensível ou característica de uma determinada marca/rede ou por vender combustível a preço mais baixo que os valores de referência.
Já fiz parte da equipa de projecto de um posto de combustível para a Prio, e apesar de as minhas funções se cingerem ao edifício da zona comercial / cafetaria, nas reuniões que se fizeram, com o concessionário e responsáveis da Martifer (na altura, principal accionista), os requisitos de exigência eram palavra de ordem, que acredito que fossem extensíveis aos restantes domínios técnicos (incluindo os sistemas de armazenagem e bombagem do combustível).
É curioso quando se fala nesta questão dos combustíveis low cost vs high cost, especialmente em grupos de FB ou fóruns, grande parte dos defensores do "high cost", já tiveram ou conhecem um amigo do primo do vizinho que já teve problemas mecânicos (admissão, bombas injectoras, injectores, etc.,), que juram a pés juntos terem sido provocados pelo uso continuado ou isolado, de combustível mais barato. Eu uso há anos, em diferentes veículos, seja gasolina ou "gasoil", e até à data, nada assinalar.
E o único caso que conheço,
na realidade, de terem havido sintomas de um combustível "menos bom", foi num abastecimento de recurso, que o meu pai fez no carro dele (no qual eu seguia), no Norte do país, precisamente numa Galp daquelas já antigas e meio perdida numa daquelas estradas de interior, em que o motor começou a engasgar, a vibrar, e acelerando, havia falhas de aceleração e o carro perdia imensa potência. Entretanto esses sintomas acabaram a desaparecer, imediatamente após o abastecimento seguinte.