MV Agusta Lisboa
#21

(05-01-2015 às 20:20)Johnny_1056 Escreveu:  A ZZR 1100 com 100K estava pior que o chapéu dum pobre e nem dessa posso dizer mal.

Com 100k a minha S3 estava em excelente estado.
Os maiores gastos que tive com ela durante esse periodo foram mesmo as manutenções mais dispendiosas como kit de distribuição e transmissão.
E não achei que os preços fossem diferentes das japonesas.

Peças random que precisei de substituir foram um cabo de embraiagem e um suporte de peseira (um autocarro da carris arrancou-me o meu) e este ultimo fiquei surpreendido por ser 60 euros. Quando para a 600RR a mesma peça foi cerca de 150.

Em todo o periodo que tive a moto, a peça mais dispendiosa que precisei foi o bendix do motor de arranque perto dos 200k.
Pediam-me quase 400 euros para a peça e o preço não é muito diferente de para uma 1000RR.
Curiosamente para um LC4 da KTM custa 60 euros.

(06-01-2015 às 10:54)carlos-kb Escreveu:  No caso das 675 / 800.... se forem as 1000 / 1090 usam o mesmo número.

Refiro-me as 675 / 800 obviamente até porque são as unidades mais adequadas ao utilizador comum.
A linha 1000 / 1090 embora esteja mais acessível que há uns anos atrás, continua a ser demasiado "premium" e no geral menos apelativa compartivamente a outras marcas italianas do mesmo price tag.

(06-01-2015 às 10:54)carlos-kb Escreveu:  Precisamente o caso de um sistema ABS! Só na BMW tenho conhecimento de darem raia.... tanto que há quem opte por o "desactivar", ao invés de mandar reparar.

Uma das melhores surpresas que tive com a r1200s foi descobrir que não trazia essa bosta.. ao contário das restantes R's desse ano.

(06-01-2015 às 10:54)carlos-kb Escreveu:  Não sejas tanto assim.... o Pires também teve uma VFR800 Fi... ou uma F800S! O problema é que, as que foi buscar, estavam tão escafiadas que ficavam longe de serem o primor estético e/ou mecânico.

Para o pires o primor estético é irrelevante, já que ele acaba por forrar as motos a napa.
wtf
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#22

cbr600f cinza foi o teste, nem ficou mal de todo, como deposito feito como deve de ser
na vfr800 foi assim a assim, feito com tempo
na ginja250 foi feito a presa não ficou grande coisa, alem que napa verde, foi cara....
a poxima logo se vê! bigsmile

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#23

Conheci o Pires pessoalmente, tinha ele a VFR400R (NC30). Apesar das naturais mazelas da idade, a moto estava (e era) bem bonita, com a pintura tradicional da HRC.

Depois disso, a única moto com "boa aparência" (em termos de conservação) que vi o Pires ter, foi mesmo a Ninja 250, e isso porque tinha poucos kms quando ele a comprou!
Depois vi-o forrar aquilo a napa! redeye

Antes disso, vi a F800S ainda em estado "natural".... pintura sem brilho, pára-brisas todo riscado, mocadas proliferantes por toda a pintura, pontos de ferrugem, etc.... enfim, a mota demonstrava não ter sido muito acarinhada pelo(s) anterior(es) dono(s). Mas eram coisas perfeitamente recuperáveis, com tempo, paciência e alguns €€€.
Ele preferiu agarrar numas latas de spray preto e despejá-las por toda a moto, indiscriminadamente. wtf

Não quero pensar se o Pires fosse gaja e tivesse de se maquilhar! lol

[Imagem: Make-up-Mess-copy.png]

[Imagem: QKmafvp.png]
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#24

Cada um sabe da sua luta, do seu sofrimento e da sua causa.

Não permita que ninguém te aponte o dedo e diga que você não pode.

Afinal, a história é sua.

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#25

Fora de brincadeira, claro que com aquilo que é nosso, fazemos o que queremos. Até podias agarrar nas tuas motos e mandá-las para uma fogueira, que ninguém te o poderia impedir! Mas possivelmente ouvirias opiniões e críticas sobre esse acto.

Tens de ter consciência que o que fizeste com as tuas motos, desde forrá-las a napa, a pintá-las integralmente a spray, não abona nada a favor da sua respectiva beleza. E quem está de fora pode emitir a opinião, certo?

Mmuito sinceramente, achas que elas ficaram mais bonitas ou esteticamente mais atractivas? Ou ouviste alguém dizer algo a favor disso?!

[Imagem: QKmafvp.png]
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#26

Boas;
A ZZR também não me deu problemas por aí além. Quando a comprei (usada com poucos km's) detectei logo um consumo de óleo algo exagerado, mas nem sequer me preocupei muito; o vendedor/mecânico prontificou-se logo a verificar o que se passava; deixei andar até ser preciso mais alguma coisa que justificasse tirar o motor cá para fora. O motor foi tirado por volta dos 50k e só nessa altura é que se descobriu que o consumo de óleo se devia basicamente ao facto dos segmentos do 2º cilindro estarem alinhados. Deu-se uma volta geral, rodaram-se válvulas, substituíram-se vedantes de válvulas e pastilhas de afinação, segmentos novos e siga. Esta foi a maior intervenção mecânica. Entretanto tive um estoiro, o primeiro orçamento excedeu logo o valor da moto. Foi nessa altura que andei a investigar a possibilidade de mandar vir de Inglaterra um "rolling frame" da Spondon ou da Harris, acabei por ir montando material original à medida que havia orçamento para tal e se ia descobrindo material usado. Esta não conta para despesas de manutenção mas serviu para saber o quanto custava o material da Kawasaki. O melhor exemplo disso é um retrovisor custar 200€ +IVA.
De resto, foi aquilo que considero comum, uns vedantes de suspensão (houve uns que duraram uma semanamad) e consumíveis.

Aos 100k já estava mesmo a precisar de muita coisa, desde discos, revisão completa das bombas de travão a suspensões, passando por mais uma abertura de motor.
O meu pai embirrou que queria ficar com a moto e foi buscá-la ao stand onde a deixei, passados alguns 10k apareceram os problemas de caixa que a condenaram ao abandono no fundo duma garagem até ao dia de hoje... Como o meu pai foi buscar outra, pode ser que algum dia sirva de doadora de órgãos.
Ainda hoje adoro a ZZR 1100, já pensei em ir buscar outra e apesar de algumas contas avultadas tenho a perfeita noção que o material foi bem castigado durante a sua vida.

Admito que às vezes sou um bocado bruto e mais cedo ou mais tarde sei que vou sofrer as consequências. Não duvido que se caísse na loucura de ir buscar uma MV, rebentaria com o orçamento todo.
Tal como um amigo meu disse quando há uns anos decidiu ficar com uma Ducati 916:" Anda menos que as japonesas, mas divirto-me que nem um cão. E nunca ph#di tanto papel para andar de moto."
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#27

(06-01-2015 às 12:25)carlos-kb Escreveu:  Conheci o Pires pessoalmente, tinha ele a VFR400R (NC30). Apesar das naturais mazelas da idade, a moto estava (e era) bem bonita, com a pintura tradicional da HRC.

A NC30 é a moto mais carismática que o pires já teve...
Ainda por mais estava em bom estado e até os piscas originais tinha.

É o tipo de moto que merece ser conservada. Sobretudo porque é uma futura clássica.
Espero que o actual proprietário, seja ele quem for, o faça!

(06-01-2015 às 12:51)Johnny_1056 Escreveu:  Esta não conta para despesas de manutenção mas serviu para saber o quanto custava o material da Kawasaki. O melhor exemplo disso é um retrovisor custar 200€ +IVA.
De resto, foi aquilo que considero comum, uns vedantes de suspensão (houve uns que duraram uma semanamad) e consumíveis.

A Kawasaki é um bom exemplo de marca cujas peças nunca foram propriamente baratas...

(06-01-2015 às 12:25)carlos-kb Escreveu:  Admito que às vezes sou um bocado bruto e mais cedo ou mais tarde sei que vou sofrer as consequências.

Isso é um bocado relativo...
Ao passo que a FZ6 que comprei em 2004 desintegrou-se várias vezes em 55k sem grande esforço, a Speed que comprei em 2006 foi utilizada exaustivamente no dia-a-dia e não foi poupada em trackdays ou viagens. E apesar do azar com o filtro de oleo pirata, conseguiu dar menos dores de cabeça em 4x mais quilometragem.

E mesmo a minha actual BMW apesar de uma qualidade de construção aparente superior à anteriores, não consigo ter a mesma confiança que tinha com a Triumph.

Não teria qualquer dúvida em optar por uma Brutale 800 em vez das concorrentes japonesas equivalentes.
Mas talvez porque a única japonesa que comprei nova foi a moto que mais problemas me deu até hoje em tão pouco espaço de tempo.
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#28

Boas;
Por muito que admire este tipo de motos, ainda não me imagino com nenhuma.
A Yamaha é a minha marca do coração; a primeira moto com que tive contacto foi uma Yamaha e esta é a marca que me acompanhará sempre.
Não excluo a possibilidade de ter motos de outras marcas, já passei pela Kawasaki e ainda tenho uma Honda (marca que não me apaixona minimamente, mas de que até gosto de alguns modelos) abandonada em "doca seca".
Cresci em pleno declínio da indústria europeia, assisti ao seu renascer e não escondo a admiração por algumas. A Ducati e a Triumph são dois excelentes exemplos desse renascimento.
Se algum dia tiver que ir parar a uma europeia será quase de certeza uma Ducati, lembro-me dos tempos em que apareceram com modelos novos e nas corridas. A 851 continua a ser um sonho, por exemplo.
A MV Agusta tem as reminiscências dum passado que não é o meu, e em alguns aspectos é mais uma igual às outras... disapointed
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#29

Estou a ver que tenho de abrir ali ao lado um tópico com o nome "A tua garagem de sonho..." para o pessoal mais saudosista... como eu bigsmile

[Imagem: SM4eYt9.png]
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#30

Uma garagem de sonho não precisa de ser só com modelos da velha guarda! Olha a minha, se pudesse, estava recheada era de modelos recentes e tecnológicos! blink
O mais antigo que poderia fazer questão de ter seria por exemplo, uma NR750.

Para velhos, chegam os trapos.... Admiro muito algumas motos clássicas.... Mas como objectos de colecção ou de museu!

[Imagem: QKmafvp.png]
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