21-08-2024 às 13:07
Olá!
Tenho uma Honda CBF600SA de 2005 (do falecido João Pedrosa, antigo membro do fórum) e em novembro do ano passado tive um problema de sobreaquecimento da mota. Em pára-arranca no trânsito durante uns 20mins, quando cheguei ao destino tinha fumarada branca na parte de baixo da mota e o termostato no máximo.
Levei ao mecânico - representante da Honda - e trocaram-me o interruptor térmico e o conjunto de termostato.
Passado uns meses fiz uma viagem maior e tive o mesmo problema logo no primeiro dia (eu faço poucos kms durante o ano de mota: é mais para andar pela cidade a filtrar ou ir a algum sítio mais longe durante o fds): fumarada branca, temperatura no máximo, liquido refrigerador a ferver e a verter pelo sítio de escape. Estive os próximos 4 dias a fazer gestão de temperatura, mas sempre que entrava em localidade e a velocidade baixava a temperatura disparava. Fiz os últimos 20kms a chegar a casa a desligar a mota nos semáforos. Apanhei calor, mas nada de especial e que nunca tivesse apanhado.
Quando regressei levei ao mesmo sítio: não encontraram problema nenhum, só repuseram liquido.
Passado uma semana ou assim dei outra volta maior, nada do outro mundo e um percurso que estou farto de fazer. Alguma auto estrada, alguma nacional e alguma localidade. Temperatura dispara outra vez.
Fui a outro sítio deixar a mota e desta vez descobriram que havia de facto um problema com o termostato que a ventoinha não estava a ligar quando era preciso, mais uns sensores corroídos e um deles com o cabo vergado. Havia uma união de não sei o quê (massas?) que tinha um fusível estragado também (posso estar a confundir a parte do fusível, mas havia qualquer coisa nesta parte que estava estragada).
Trocaram o interruptor térmico, conjunto termostato e conjunto de sensor de temperatura. Voltei a casa e já ouvia a ventoinha a disparar.
Hoje fui esticar a mota a ver se estava tudo OK e mais uma vez a temperatura a disparar. Meti-me no centro da cidade e tive de fugir do pára-arranca que já tinha a temperatura acima do meio ponto. Só arrefeceu quando me meti numa rua que desce meio a pique e é completamente coberta por árvores e ficou mais frio. Entrei na AE com a temperatura quase no meio ponto, e mal saí subiu para cima de meio. Não ficou a parvoíce como da primeira vez em que o indicador ultrapassou o máximo da temperatura, mas não faz sentido nenhum que a mota esteja tão quente a rolar normalmente.
Tenho a mota desde 2018 e nunca reparei que a temperatura disparasse assim. Mesmo em cidade no pára-arranca e em dias acima de 30ºC. O segundo mecânico agora está de férias, mas assim que voltarem vou lá deixar a bicha outra vez.
Agora a pergunta é: será que sou eu que não sei como é que a gestão de temperatura da minha mota funciona? Quando tive problemas da primeira vez fui a um mecânico no meio de nenhures que me disse que o indicador da temperatura tem de estar do meio para baixo, e que do meio para cima pode causar problemas. Mais uma vez desde que tenho a mota só tive estes problemas desde o ano passado quando tive o primeiro precalço.
Qualquer dica ou experiência com estas coisas agradeço. Já estou meio naquela se estou a exagerar com isto ou se de facto isto não é o funcionamento correcto.
Tenho uma Honda CBF600SA de 2005 (do falecido João Pedrosa, antigo membro do fórum) e em novembro do ano passado tive um problema de sobreaquecimento da mota. Em pára-arranca no trânsito durante uns 20mins, quando cheguei ao destino tinha fumarada branca na parte de baixo da mota e o termostato no máximo.
Levei ao mecânico - representante da Honda - e trocaram-me o interruptor térmico e o conjunto de termostato.
Passado uns meses fiz uma viagem maior e tive o mesmo problema logo no primeiro dia (eu faço poucos kms durante o ano de mota: é mais para andar pela cidade a filtrar ou ir a algum sítio mais longe durante o fds): fumarada branca, temperatura no máximo, liquido refrigerador a ferver e a verter pelo sítio de escape. Estive os próximos 4 dias a fazer gestão de temperatura, mas sempre que entrava em localidade e a velocidade baixava a temperatura disparava. Fiz os últimos 20kms a chegar a casa a desligar a mota nos semáforos. Apanhei calor, mas nada de especial e que nunca tivesse apanhado.
Quando regressei levei ao mesmo sítio: não encontraram problema nenhum, só repuseram liquido.
Passado uma semana ou assim dei outra volta maior, nada do outro mundo e um percurso que estou farto de fazer. Alguma auto estrada, alguma nacional e alguma localidade. Temperatura dispara outra vez.
Fui a outro sítio deixar a mota e desta vez descobriram que havia de facto um problema com o termostato que a ventoinha não estava a ligar quando era preciso, mais uns sensores corroídos e um deles com o cabo vergado. Havia uma união de não sei o quê (massas?) que tinha um fusível estragado também (posso estar a confundir a parte do fusível, mas havia qualquer coisa nesta parte que estava estragada).
Trocaram o interruptor térmico, conjunto termostato e conjunto de sensor de temperatura. Voltei a casa e já ouvia a ventoinha a disparar.
Hoje fui esticar a mota a ver se estava tudo OK e mais uma vez a temperatura a disparar. Meti-me no centro da cidade e tive de fugir do pára-arranca que já tinha a temperatura acima do meio ponto. Só arrefeceu quando me meti numa rua que desce meio a pique e é completamente coberta por árvores e ficou mais frio. Entrei na AE com a temperatura quase no meio ponto, e mal saí subiu para cima de meio. Não ficou a parvoíce como da primeira vez em que o indicador ultrapassou o máximo da temperatura, mas não faz sentido nenhum que a mota esteja tão quente a rolar normalmente.
Tenho a mota desde 2018 e nunca reparei que a temperatura disparasse assim. Mesmo em cidade no pára-arranca e em dias acima de 30ºC. O segundo mecânico agora está de férias, mas assim que voltarem vou lá deixar a bicha outra vez.
Agora a pergunta é: será que sou eu que não sei como é que a gestão de temperatura da minha mota funciona? Quando tive problemas da primeira vez fui a um mecânico no meio de nenhures que me disse que o indicador da temperatura tem de estar do meio para baixo, e que do meio para cima pode causar problemas. Mais uma vez desde que tenho a mota só tive estes problemas desde o ano passado quando tive o primeiro precalço.
Qualquer dica ou experiência com estas coisas agradeço. Já estou meio naquela se estou a exagerar com isto ou se de facto isto não é o funcionamento correcto.