(29-07-2021 às 09:25)MotardFeio Escreveu: Onde andava o V2 da Ducati em termos de cifras de potência e binário?
1199 Panigale (2012-2015)
V2 - 1198 cm³
195cv - 132 Nm
(203cv - 134 Nm na versão "superleggera")
1299 Panigale (2015-2018)
V2 - 1285 cm³
205cv - 144,6 Nm
(215cv - 146,5 Nm na versão "superleggera")
Há uma década atrás que o "superquadro" já estava no mercado com "cifras" de potência e binário bastante interessantes.
(29-07-2021 às 09:25)MotardFeio Escreveu: Ainda hoje o V4 dos tais 170 cv tem "apenas" 125 Nm, já o Laranjinha mantém os 140Nm.
Para a mesma capacidade, um V4 nunca terá tanto binário quanto um V2.
Pelo simples facto de serem motores com menor curso.
Não faz muito sentido estar a orientar a discussão para KTM vs Ducati porque ambos os construtores já nos mostraram que têm prioridades diferentes nos seus produtos de referência.
Apesar do actual catálogo da Ducati ser bastante diversificado, as desportivas sempre foram o segmento de eleição.
Mesmo não sendo os produtos que a marca mais vende, são o que maior visibilidade oferecem.
Portanto, foi nisto que focaram o desenvolvimento do V2 enquanto consideraram ser sustentável.
Para as desportivas a potência pico é fundamental.
E se há construtor que trabalhou de forma contínua para evoluir o V2 nesta direcção foi a Ducati.
O problema é que para se conseguir potências pico elevadas são necessárias certas cedências ao nível da geometria dos motores.
Estamos a falar de um segmento de mercado onde a KTM há muito que enfiou a viola no saco.
E por muitos rumores que possam surgir.. não parece existir no horizonte nenhuma sucessora do que foi ou tentou ser a RC8.
Focaram-se numa "power naked" e numa "adventure" mais espevitada. E fizeram muito bem.
Porque ambos os produtos não só são bandeira do construtor como referências nos respectivos segmentos.
Se a KTM decidir lançar uma nova RC8 baseada no 1290, o mais certo seria ter que o modificar numa abordagem muito idêntica ao que a Ducati fez no 1299.
Também o mais certo seria perceberem que o caminho seria adoptar o V4.
E não me admiraria nada que nos planos da KTM possa eventual estar um V4 derivado da RC16.