07-05-2021 às 08:25
Olha, mesmo a calhar!
Ontem fui fazer revisão à minha moto,m e de caminho fui experimentar a nova 1290 SAS de 2021.
Andei pouco mais de uma hora nela, fiz nacional, trânsito citadino e auto-estrada.
Comparando com a geração do ano passado:
Pontos fracos
- o pior aspecto é que o calor que assolava o pé direito (catalisador mesmo "ali", resolvia-se "limpando" o mesmo) e as pernas (colector do cilindro traseiro, resolvia-se comprando o colector isolado da 1290 SAT) agora passou para os joelhos e a metade superior das canelas, isto em pára-arranca. Para mim é pior assim.
- continua a varejar a direcção perto dos 20 km/h, pois tem muita força ainda e a roda da frente tem tendência a querer sacar um cavalo, se formos brutos com o acelerador. Mas melhorou mesmo assim, mas não "acabou". Isto foi com suspensão e motor em modo Sport, com um pequeno top-case montado.
- tem mais botões, demasiados botões para comandar tudo e mais um par de botas. A anterior funciona melhor, nomeadamente o cruise-control que era apenas 1 botão e agora são 3.
- Não há mais pontos fracos
Pontos fortes
- bastante mais suave em baixas, facilita bastante no trânsito, está uma moto mais fácil de levar para quem tenha poucos quilómetros em cima. Enrolar em 6ª às 3.000 rpm deixa de ser o Martelo do Thor a bombar.
- a moto está bastante mais maneável, parece uma "800" no bom sentido! Sente-se mais compacta, e embora tenha mais 2 Kg, parece substancialmente mais leve. O depósito de gasolina estava atestado. è mais fácil de levar por uma estrada de montanha, e se a anterior já era um "Must", esta conseguiu melhorar. PArece incrível, mas nota-se muito bem.
- o "anti-dive" da suspensão frontal funciona e nota-se bem numa travagem aplicada, a frente está mais "RR", mais "plantada no chão". O modo auto da suspensão não consegui perceber o funcionamento pois nem o testei, uma vez que não tinha termo de comparação. Testei sim o modo Sport e Confort, e está na mesma.
- motor continua com o poder de sempre, cheio de binário, viciante em médias e altas, mas está um pouco amordaçado pelo belo e enorme escape, e a minha comparação é com uma com akrapovic montado.
- para os "geeks", a TV que vem montada é maior, tem montes de menús, tem cores bonitas, desenhos bonitos, mas não liguei muito a isso.
E pronto, é mais ou menos isto, não experimentei na terra, nem fiz 300 km's de seguida, portanto consumos não faço puto de ideia.
Traços gerais, esta geração está mais "user-friendly" o que possibilita aos "curtos" de perna e aos "rookies" explorarem mais fácilmente o que ela tem para oferecer, está com um comportamento mais civilizado.
Pena a questão do calor não ter ficado resolvida.
Mas é um 1300cc, V2, 140 Nm e 160 cv - milagres?????
Ontem fui fazer revisão à minha moto,m e de caminho fui experimentar a nova 1290 SAS de 2021.
Andei pouco mais de uma hora nela, fiz nacional, trânsito citadino e auto-estrada.
Comparando com a geração do ano passado:
Pontos fracos
- o pior aspecto é que o calor que assolava o pé direito (catalisador mesmo "ali", resolvia-se "limpando" o mesmo) e as pernas (colector do cilindro traseiro, resolvia-se comprando o colector isolado da 1290 SAT) agora passou para os joelhos e a metade superior das canelas, isto em pára-arranca. Para mim é pior assim.
- continua a varejar a direcção perto dos 20 km/h, pois tem muita força ainda e a roda da frente tem tendência a querer sacar um cavalo, se formos brutos com o acelerador. Mas melhorou mesmo assim, mas não "acabou". Isto foi com suspensão e motor em modo Sport, com um pequeno top-case montado.
- tem mais botões, demasiados botões para comandar tudo e mais um par de botas. A anterior funciona melhor, nomeadamente o cruise-control que era apenas 1 botão e agora são 3.
- Não há mais pontos fracos
Pontos fortes
- bastante mais suave em baixas, facilita bastante no trânsito, está uma moto mais fácil de levar para quem tenha poucos quilómetros em cima. Enrolar em 6ª às 3.000 rpm deixa de ser o Martelo do Thor a bombar.
- a moto está bastante mais maneável, parece uma "800" no bom sentido! Sente-se mais compacta, e embora tenha mais 2 Kg, parece substancialmente mais leve. O depósito de gasolina estava atestado. è mais fácil de levar por uma estrada de montanha, e se a anterior já era um "Must", esta conseguiu melhorar. PArece incrível, mas nota-se muito bem.
- o "anti-dive" da suspensão frontal funciona e nota-se bem numa travagem aplicada, a frente está mais "RR", mais "plantada no chão". O modo auto da suspensão não consegui perceber o funcionamento pois nem o testei, uma vez que não tinha termo de comparação. Testei sim o modo Sport e Confort, e está na mesma.
- motor continua com o poder de sempre, cheio de binário, viciante em médias e altas, mas está um pouco amordaçado pelo belo e enorme escape, e a minha comparação é com uma com akrapovic montado.
- para os "geeks", a TV que vem montada é maior, tem montes de menús, tem cores bonitas, desenhos bonitos, mas não liguei muito a isso.
E pronto, é mais ou menos isto, não experimentei na terra, nem fiz 300 km's de seguida, portanto consumos não faço puto de ideia.
Traços gerais, esta geração está mais "user-friendly" o que possibilita aos "curtos" de perna e aos "rookies" explorarem mais fácilmente o que ela tem para oferecer, está com um comportamento mais civilizado.
Pena a questão do calor não ter ficado resolvida.
Mas é um 1300cc, V2, 140 Nm e 160 cv - milagres?????
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Sombra, saúde e Pau nas nalgas!
Que deus não pode dar tudo...
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