Galita
#11

(16-03-2018 às 15:57)carlos-kb Escreveu:  
(16-03-2018 às 14:07)michelfpinto Escreveu:  Nessa altura era para andar de DTR 125 ou Bandit 400!  bigsmile

Uma DTR era impensável para andar diariamente e quilometragens grandes... não só pelo que gastava em gasolina e óleo, como na respectiva manutenção que praticamente de 10 em 10 mil, te obrigava a mudar o pistão. Era uma moto fixe para os "ratátás" fazerem umas alarvidades à frente da esplanada aonde estavam as colegas de turma, mas pouco mais que isso. E sem ser mexida, pouco mais andava que uma Two Fifty, por exemplo.

Por outro lado, a Bandit 400, sim era um must... mas em 1994 não haveriam muitos putos de 18 anos com "1000 contos" no bolso para dar por uma.

blink

Ainda era fruta realmente...

A minha máquina (e ex):
KTM 1290 SuperAdventure S
KTM 1290 Super Duke GT
Kawasaki Versys 1000
Yamaha FZS 600 Fazer

[Imagem: censorship2.jpg]
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#12

Mil contos dei eu pela minha 500, 4 anos mais tarde.

As bandits nunca gozaram da fama de serem fiáveis, embora fosse inegável o nervo que tinham.

Eu era puto, tinha 17 anos e como tinha a minha 50, a Jamaica, sabia que era questão de tirar a carta e juntar umas massas para dar o salto.

O trabalhar da pequena Galita só servia era de motivação para dar o salto o mais depressa possível.
Recordo que a meados dos anos 90 as RR eram moda, ter uma ZXR, FireBlade, GSXR ou FZR era "quase banal". A CBR600F, normalmente, era a porta de entrada a esse mundo.

Um pouco na estratosfera estavam as corredoras como a Suzette do Nelson, a Ram Air e a 1000F...

Velhos tempos aqueles em que podíamos babar em cima de a mota sem levar com um processo por danos e prejuízos no lombo....

I just don't run with the crowd!

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#13

(16-03-2018 às 16:28)LoneRider Escreveu:  Mil contos dei eu pela minha 500, 4 anos mais tarde.

Yep.... a CB500 quando apareceu, tinha o "módico" preço de 1050 contos. Mais ou menos o mesmo que a rival XJ600 e um pouco acima dos 900 (e picos) contos da GS500. A GPZ500 também já andaria por valores acima da milena.
Uma CB Two Fifty custava pouco acima dos 600 contos e por mais uns trocos comprava-se a Virago 250.
250 bicilindricas havia ainda a ZZR... mas já para preços proibitivos.

(16-03-2018 às 16:28)LoneRider Escreveu:  As bandits nunca gozaram da fama de serem fiáveis, embora fosse inegável o nervo que tinham.

O problema dessa falta de fiabilidade advia disso mesmo... essa explosividade e rotatividade, que fazia com que o pessoal usasse e abusasse delas.

(16-03-2018 às 16:28)LoneRider Escreveu:  Recordo que a meados dos anos 90 as RR eram moda, ter uma ZXR, FireBlade, GSXR ou FZR era "quase banal". A CBR600F, normalmente, era a porta de entrada a esse mundo.

Um pouco na estratosfera estavam as corredoras como a Suzette do Nelson, a Ram Air e a 1000F...

A desportivas eram para fazer sonhar.... "algum dia lá chegarei".
Curiosamente, em 1996, comecei a trabalhar em part-time num stand Honda... e de repente essas motos todas que eram sonho, estavam ali disponíveis e à "mão de semear". E meteram-me nas mãos, como moto de serviço, uma RF900R... entre outras tantas que tive oportunidade de experimentar. Era para lhe "dar".... e eu "dei-lhe"!!! angel

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#14

Vou acompanhar todo o processo de restauro.
Afinal não conheço tantas motos como esta que aqui está a ser apresentada.
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#15

Nos últimos meses, por causa dos outros burros que tenho andado a tocar, nosso tem havido muitas novidades neste aspecto.
Existe um desfase evidente sobre o estado actuais das coisas e este tópico.
À medida que o for actualizando quer dizer que as coisas vão andando, pouco a pouco...

O facto de não conhecerem este tipo de motas, nem de reconhecerem muitos dos modelos aqui referidos tem, em grande medida, com o facto de que, à 20 anos atrás, um gajo iniciava-se no Motociclismo a os 16, 17 ou 18 anos, num contexto onde em boa parte dos casos a mota era meio essencial de locomoção.
Hoje em dia talvez ainda o seja em muitos casos, mas por norma o pessoal inicia-se aos 25/30 anos de idade, depois de ter dado a cabeçada de comprar um carro e aperceber-se que afinal de contas a mota é que era! smile
Com 30 anos eu tinha já escalado as cilindradas, já andava por aí a meter nojo à bué tempo, já tinha feito um par de viagens por essa Europa fora e já tinha chegado à conclusão que as mulheres são um problema necessário!
É lógico que um gajo tenha muito mais carinho por uma oldie de duas rodas que de duas patas....

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#16

(16-03-2018 às 18:03)LoneRider Escreveu:  É lógico que um gajo tenha muito mais carinho por uma oldie de duas rodas que de duas patas....

Também existe quem valorize a experiência...  devil

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#17

É precisamente isso que me proponho com esta menina!
Ganhar experiência! blink

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#18

(16-03-2018 às 15:57)carlos-kb Escreveu:  
(16-03-2018 às 14:07)michelfpinto Escreveu:  Nessa altura era para andar de DTR 125 ou Bandit 400!  bigsmile

Uma DTR era impensável para andar diariamente e quilometragens grandes... não só pelo que gastava em gasolina e óleo, como na respectiva manutenção que praticamente de 10 em 10 mil, te obrigava a mudar o pistão. Era uma moto fixe para os "ratátás" fazerem umas alarvidades à frente da esplanada aonde estavam as colegas de turma, mas pouco mais que isso. E sem ser mexida, pouco mais andava que uma Two Fifty, por exemplo. 

Concordo, eu por acaso gostava de ir buscar antes uma Crm 125 que é a concorrente da Dtr mas apesar de serem muito caras tendo em conta que é apenas uma 125, é realmente como dizes. Não seria mota para fazer grande quilometragem num só dia porque cansa bastante e nao é propriamente muito confortável mas exige a manutenção que é sabida para motores a 2 tempos. E nao duvido que uma Dtr ou Crm dure muito para lá de 10 mil com o mesmo pistão mas isso exige andar moderadamente, sem grandes arranques ou rotações sujeitas a cuspir o piston pelo escape!lol Mas a piada de uma mota a 2 tempos é mesmo essa, dar pau nela e ouvi-la cantar la no alto do conta rotações. E depois nao sao motas contidas, a vontadinha tanto Crm como Dtr bebem para lá de 5l.
E isso bebe a minha 600. Não sao motas indicadas para quem leva em conta a fiabilidade e economia. Mas nos anos 90, a gasolina  tb era barata e pessoal nao ligava tanto a isso. Era impensável nessa altura se produzir motas como a NC que tem 750cc de cilindrada, pouco mais de 50 cvs e para dar 160 ja tem que estar a descer uma ravina com o vento a empurrar  devil
Uma 125cc da altura andava mais!  lol
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#19

A minha Rossifumi, uma Avarilia AF1 Europa, fazia 5 ao relenti pá!
Se querias fazer médias de 8, 9 e 10 era andar com ela de válvula aberta, sem espremer as primeiras relações. Se esgotasses tudo o que tinha para dar mamava um depósito em quanto o diabo esfrega um olho!
Agora a agulha ia bem perto dos 200 muito mais facilmente do que tu pensas pá!
E não há nada como ve-las passar e seguir-lhes o cheirinho do TTS....

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#20

Boa Rui, as velhas senhoras merecem.

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