(28-01-2015 às 16:22)Johnny_1056 Escreveu: Carlos-kb, não acredito que a nova vaga de motos desportivas e performantes com que fomos presenteados este ano nos principais salões se deva à retoma económica. A crise fez abrandar o ritmo, sem sombra de dúvida; pura e simplesmente o mercado deixou de "absorver" motos como anteriormente.
Mais ou menos...
Tens efectivamente um efeito económico.
Basta ver que os japoneses desinvestiram nas superdesportivas num periodo que coincide com a crise.
Não só na actualização frequente dos modelos como estavamos habituados a assistir, como nos proprios programas desportivos.
E investiram não só nas scooters como nos modelos de baixa cilindrada, muitos deles orientados ao público que efectivamente materiliza actualmente muitas vendas: os mercados emergentes.
Os resultados disto é que ninguém estava à espera.
Ou seja, as marcas que se mantiveram na corrida ganharam com isto!
A Aprilia, Kawasaki e sobretudo a BMW tornaram-se produtos mais apelativos num segmento de mercado que na realidade não morreu. Apenas passou a ter menos clientes.
Porém, com excepção da Aprilia toda estas marcas vivem de outros modelos que não a sua flagship superbike.
Porquê uma nova vaga de motos desportivas?
Não realidade esta nova vaga é... virtual!
Só tens efectivamente uma nova desportiva nova. A nova R1.
As restantes são predominantemente "concept bikes" exclusivas e produzidas em numeros limitados cuja única finalidade é provocar hype num momento em que o mercado estava apagado.
E a sobrealimentação?
Acho que os construtures estão a trabalhar nisso dentro dos moldes que o KB referiu.
E a questão não será só o binómio performance/consumos como ainda a questão das emissões!
Porém, a coisa so deverá pegar quando surgir o primeiro modelo a sério que prove ser eficiente. Até lá será especulação para gerar publicidade gratuita as marcas na imprensa, redes sociais e forum como este.