Tb me parece que a troca de escape não melhorem a mota em termo de desempenho.

Sendo assim pq a troca?

Estetica, Ronco e Peso.

No meu caso a ponteira leovince já vinha quando comprei, n sei se troxe melhorias de performance, mas a nivel estitico e de sonoro agrada.me muito mais que o de origem.


Agora perguntas-me dar 600 euros por um Akrapovic vale a pena? PAra mim não... pelo menos por esse preço.

Carlos não me parece que os escape opcionais que tu vens na BMW sejam feita de proposito para a BMW, masd acredito que o mapeamento da centraliana seja feito de acordo com este escapes.

Já que a maioria não o faz após colocar um escape, que obviamente mexe na relação pressão e rácio ar/combustível.

Exemplo: OS raters que a minha faz penso ser de um racio deficiente no meu caso Air/Fuel Ratio "lean"...

Um escape sozinho nunca deverá trazer grandes ganhos. Com um PCV ou assim é que se notam as melhorias. Eu só mexi no da minha para melhorar algo que a mota é conhecida por fazer, hesitar em baixas e com o que lhe fiz fiquei com um mota melhor em todo os regimes de rotação, mas não culpo o escape, culpo sim o mapa que a mota vem de origem para cumprir as emissões. O escape foi só para agradar os ouvidos. ganhos de potência não me importa muito, não quero é meter um escape e depois andar com a mota pobre a soluçar como algumas andam aí. Uma coisa que é um sítio de grande investimento e desenvolvimento e poucos se apercebem disso, é as caixas de admissão.

Enviado do meu Aquaris M5 através de Tapatalk

O maior desafio para os construtores actuais são as emissões.
E a "montagem surpreendentemente complexa" dos actuais produtos serve precisamente para contornar as pesadas restrições que são impostas.
Mais nada!

Ignorando questões ambientais, outros sistemas de escape até bem mais simples permite escalar substancialmente as prestações.
Sem esquecer que opções construídas em materiais mais nobres permitem reduções de peso brutais para 1/4 do peso do conjunto em Inox.

(23-05-2016 às 12:41)carlos-kb Escreveu:  Acho que convém discernir as coisas, em relação a linhas de escapes OEM "oficiais", para determinadas marcas e modelos (por exemplo, para a minha mota, a marca tem como opcional/extra um Akrapovic. Mas estes possivelmente são desenvolvidos em parceria entre o construtor e a marca de escapes, para um determinado modelo)....

Não deixam de ser uma opção after-market, só que em parceria com a marca.

Algumas marcas vendem o mesmo produto apenas com outro branding. (como fez a Arrow com a Triumph quando surgiram as 675)
Para outros como algumas BMW e Ducati, o produto chega a ser mesmo exclusivo e apesar de estar no catálogo tem de ser adquirido através da marca.

É uma estratégia de vender o mesmo produto mais caro com ambos os interessados a ganhar.

(23-05-2016 às 12:41)carlos-kb Escreveu:  Ok.... pode ficar com um ronco maior/melhor.... mas e o resto? O benefício que até tragam por um lado, não será depois prejudicial em outro? (É isto que estou a meter em discussão, de acordo com a experiência de cada um). Mudaram de escapes porquê? Para fazer mais barulho / barulho diferente? Para obter mais rendimento? Para simplesmente a mota ficar mais bonita? Porque não tinham mais nada em que gastar dinheiro? Etc.?

Acredito que a esmagadora maioria da malta troca só porque fica... "fixe".
E porque o barulho é catita.

Isto não invalida o facto de que as coisas possam ser bem feitas com benefícios no que diz respeito a rendimento e mesmo consumo.
Mas a temática ambiental fica sempre à porta.

(23-05-2016 às 14:25)inc_pt Escreveu:  Exemplo: OS raters que a minha faz penso ser de um racio deficiente no meu caso Air/Fuel Ratio "lean"...

raters ou "pipocas"?

Se forem o que habitualmente chamamos de "pipocas" não tem que ser propriamente isso...
Qualquer motor com 10-15 mesmo que aparente ser mais antiquado (como das supostas clássicas modernas) tem já sistemas que injectam ar fresco no colector quando se corta o acelerador.

O objectivo disto é que o combustível inflame dentro do condutor para posteriormente ser processado pelo catalisador (se lá estiver).

É mais tipo pipocas nas reduções

(23-05-2016 às 13:10)nelsonajm Escreveu:  Na minha moto actual, uma GSX-R1100WP, considero um crime tirar aqueles dois escapes e troca-los por qualquer coisa aftermarket... especialmente tendo em conta o tempo que eu demorei a encontrar uma "marreca" com escapes orignais e que estivesse em condições...

A Suzuki nunca foi muito feliz nos escapes originais...
As K5 até prometiam um ponto de viragem mas não durou muito... e rapidamente introduziram um funil horrivel.

É triste olha para uma 1250F de 2016 e ver que é equipado com o mesmo colossal tubo de inox que as antecessoras há 40 anos atrás usavam.

(23-05-2016 às 13:10)nelsonajm Escreveu:  ... embora no limite, lhe pudesse colocar uma linha completa da Yoshimura com a ponteira correspondente, da época.

Diria que uma linha completa e ponteira Yoshimura da época é uma combinação perfeita que só lhe dá ainda mais carácter.

(23-05-2016 às 16:34)inc_pt Escreveu:  É mais tipo pipocas nas reduções

Então o que ouves é precisamente o que referi atrás...
É a combustão que ocorre por injecção de ar no colector através dos tubinhos e válvula que está à para o efeito.





Isso dá para eliminar.
Implica um kit com uma junta que fecha o buraco da válvula e um bypass na electrónica.
Mas.. não sei se justifica o trabalho.

OI?? e saber fz isso n percebi nada lol

No meu caso, comprei o primeiro escape "after market" precisamente para a mota que atualmente possuo (F800R), pelos seguintes motivos:
1. A ausência de som do escape de origem, depois de andar uns anos a conduzir uma ZZR 1100 com duas "abufadeiras" de origem fenomenais, fazia-me confusão;
2. O escape de origem da F800R não é (na minha opinião) particularmente bonito e não ficava particularmente bem na mota;
3. O SC-Project oval em carbono que adquiri é homologado (com DB killer que está a caminho de Itália para Portugal neste preciso momento, não vá o diabo tecê-las em Outubro '16  );

Outros aspetos (menos relevantes que os anteriores):
4. A diferença de peso entre o escape de origem e o que comprei é de 5 para 3 kgs;
5. Em termos de potência, o escape adquirido adiciona 2 aos 87 cvs anunciados;

Por fim, o facto de ser (de acordo com o fabricante) construído especificamente para esta mota, dá-me algum conforto e descanso no sentido que (em princípio) não estou a "estragar" nada. Este último ponto é na minha opinião muito importante, e vai ao encontro do que o artigo descreve. Penso que melhorias estéticas e sonoras não justificam comprometer o "coração" da burra...

Como é referido no artigo, em motores 2 tempos a diferença é brutal e existe todo o benefício em instalar um escape adequado (quase raro).

O escape deve até ser o culminar de uma série de alterações que se fazem da praxe. Se forem para além dos truques de palmatória mais importante ainda um bom acerto.

Em 4T é bacano e pronto.

Na Xuxuzeca fico com um feeling que a mota ainda fica mais linear e ligeiramente mais cheia em média rotação. Perde ligeiramente nas altas e fica a dar menos 5km/h top speed.

Na anterior Ratata nunca experimentei com escape de origem, mas o antigo dono também transmitiu este feedback.

(23-05-2016 às 17:23)marco.clara Escreveu:  No meu caso, comprei o primeiro escape "after market" precisamente para a mota que atualmente possuo (F800R), pelos seguintes motivos:
1. A ausência de som do escape de origem, depois de andar uns anos a conduzir uma ZZR 1100 com duas "abufadeiras" de origem fenomenais, fazia-me confusão;
2. O escape de origem da F800R não é (na minha opinião) particularmente bonito e não ficava particularmente bem na mota;
3. O SC-Project oval em carbono que adquiri é homologado (com DB killer que está a caminho de Itália para Portugal neste preciso momento, não vá o diabo tecê-las em Outubro '16  );

Outros aspetos (menos relevantes que os anteriores):
4. A diferença de peso entre o escape de origem e o que comprei é de 5 para 3 kgs;
5. Em termos de potência, o escape adquirido adiciona 2 aos 87 cvs anunciados;

Por fim, o facto de ser (de acordo com o fabricante) construído especificamente para esta mota, dá-me algum conforto e descanso no sentido que (em princípio) não estou a "estragar" nada. Este último ponto é na minha opinião muito importante, e vai ao encontro do que o artigo descreve. Penso que melhorias estéticas e sonoras não justificam comprometer o "coração" da burra...

Amigo Marco,

Não percebo nada disto mas aqui vai.

Apesar do escape que instalaste na bonita F800R ser especifico para o modelo, não quer dizer que passa na inspecção. Terás de ter cuidado com as emissões de gases pela ausência de catalisador (pelo menos na minha o catalisador está colocado na panela de pressão).

(24-05-2016 às 23:57)ClaXav Escreveu:  Amigo Marco,

Não percebo nada disto mas aqui vai.

Apesar do escape que instalaste na bonita F800R ser especifico para o modelo, não quer dizer que passa na inspecção. Terás de ter cuidado com as emissões de gases pela ausência de catalisador (pelo menos na minha o catalisador está colocado na panela de pressão).

Também tive essa dúvida logo no início, mas no caso da F800R o catalisador não está no silenciador, ao contrário do que acontece na tua, ou mesmo na F800 S/ST. Sendo um silenciador homologado não sei se tal seria possível caso implicasse a remoção do catalisador. Como o catalisador continua lá a morar, e com o DB-killer (que entretanto já chegou), se calhar até consigo fazer uma ida à IPO (se/quando elas forem uma realidade) sem mais esforço do que apertar/desapertar um parafuso...