Ensaio YAMAHA YZF R1 M de 2018
#31

A Yamaha já apresentou as novas R1 e R1M versão 2020, onde se destacam várias alterações desde as suspensões à eletrónica que agora até permite controlar o travão motor em 3 niveis

https://www.andardemoto.pt/moto-news/442...para-2020/

Citar:A Yamaha antecipou-se ao “timing” habitual de apresentação de novidades para o próximo ano quando, este fim de semana, a marca japonesa decidiu revelar, de forma surpreendente, as novas evoluções que preparou para as suas superdesportivas YZF-R1 e R1M. A receita dos modelos 2020 é uma melhoria na aerodinâmica, novidades na ciclística, e ainda um motor quatro em linha mais refinado embora mantenha a mesma potência.

Tanto a YZF-R1 como a variante mais exótica R1M sempre “beberam” dos ensinamentos que a Yamaha consegue obter ao competir nas maiores competições de motociclismo, principalmente no Mundial Superbike, e ainda mais na categoria rainha MotoGP do Mundial de Velocidade.

As novas R1 e R1M são então mais um passo em frente nos modelos R da Yamaha, e recebem novidades a vários níveis, novidades essas que derivam então do mundo da competição.

Começamos então por perceber o que tem de novo a Yamaha YZF-R1.

A sigla YZF-R1 é, desde a entrada em cena no ano de 1998, sinónimo de altas prestações em estrada, ou na pista. A mais recente evolução deste modelo foi desenvolvida pela Yamaha sem qualquer tipo de compromisso que pudesse roubar à R1 a sua performance. Estéticamente a grande novidade vai para o novo desenho da carenagem frontal. Os LED diurnos mantêm-se, mas têm um novo desenho, inspirado nas YZR-M1 de Maverick Viñales e Valentino Rossi. Escondida pelo plástico, encontramos uma conduta de admissão de ar fabricada em alumínio, o que não apenas revela a qualidade dos materiais escolhidos pela Yamaha, como também garante uma maior rigidez do frontal.

Para “rematar” a aparência mais dinâmica e agressiva a Yamaha instala um novo ecrã frontal de maiores dimensões.

De acordo com a marca japonesa, a nova carenagem frontal redesenhada para a R1 de 2020 garante uma melhoria superior a 5% ao nível da eficácia aerodinâmica. Num segmento onde a aerodinâmica tem uma importância vital, e confirmando-se esta melhoria assumida pela Yamaha, a nova R1 será então mais eficaz quando comparada com as suas rivais de segmento.

Mas se o grande destaque das novas carenagens da YZF-R1 é o frontal, convém então referir que mais abaixo, particularmente na quilha, a Yamaha realizou também importantes modificações de design e ao nível do material utilizado. Melhor integrada no conjunto, a quilha da nova R1 tem uma secção em titânio! Um material que habitualmente não vemos ser utilizado nesta peça de uma moto.

Escondido pelas carenagens, que podem estar pintadas nas cores Yamaha Blue ou Tech Black, encontramos o mesmo motor quatro cilindros em linha. A Yamaha continua a aposta na sua tecnologia de cambota de planos cruzados. Este motor mantém os 200 cv, e fruto de uma série de modificações internas, está agora de acordo com as normas de homologação Euro5.

E que alterações foram feitas ao motor “crossplane”?

A Yamaha instalou novas árvores de cames com novo perfil, otimizando a abertura e elevação das válvulas. Esta alteração é particularmente benéfica nos regimes mais elevados, onde a nova YZF-R1 se vai revelar muito mais suave. A cabeça do cilindro foi redesenhada, e os injetores Bosch reposicionados, estando agora colocados acima dos corpos de acelerador em vez de estar em baixo. Para além disso os novos injetores de 10 oríficios garantem uma pulverização maior do combustível, o que por sua vez garantirá uma eficiente combustão.

Num motor tão rotativo e performante, a rerigeração e lubrificação são vitais. A Yamaha trabalhou então o cárter e as passagens de líquido de refrigeração para responder às necessidades neste particular. E, para finalizar, o motor está agora acoplado a um novo sistema de escape com quatro catalisadores, enquanto a transmissão tem um pinhão de engrenagem maior.

Para controlar a potência e binário do motor japonês, a Yamaha decidiu evoluir o seu sistema de acelerador eletrónico YCC-T. A nova YZF-R1 conta com acelerador eletrónico, como até agora, mas ao qual os engenheiros decidiram adicionar um novo sistema denominado de APSG.

A principal característica de destaque do APSG é a utilzação de uma mola no acelerador, que permite ao condutor sentir um acelerador mais “natural”, e não tão artificial como por vezes acontece com os sistemas de acelerador eletrónico. O resultado em condução será uma ligação mais emocional e direta entre os nossos impulsos no acelerador e a resposta do motor.

Mas a eletrónica da nova Yamaha YZF-R1 não se fica por aqui!

Com os seus genes a poderem ser traçados até ao ano de 2015, a atual geração da superdesportiva de Iwata foi a geração que trouxe a R1 para o mundo digital. Todos os anos a Yamaha tem sabido desenvolver as ajudas eletrónicas à condução, e para 2020 a YZF-R1 estará ainda melhor equipada do ponto de vista eletrónico.

A primeira grande novidade eletrónica é o sistema de travagem BC, com funcionalidade de ABS em curva. O sistema permite selecionar um de dois modos de funcionamento (BC1 ou BC2), que alteram a sensibilidade do sistema de travagem. BC1 tem um nível de sensibilidade fixo, enquanto com BC2 o condutor sentirá a sensibilidade alterar-se conforme as condições de utilização da R1, com o sistema a aproveitar a inúmeras informações recolhidas pela IMU de seis eixos.

O segundo sistema que se estreia na R1 de 2020 é o controlo de travão motor. O EBM – ou Engine Brake Management – inclui três níveis de efeito travão motor: alto, médio, ou baixo. Para uma utilização em pista este sistema EBM permitirá ajustar ainda de forma mais refinada e detalhada o comportamento da moto, particularmente nos momentos de entrada em curva.

A chegada destes novos sistemas eletrónicos de ajudas à condução eleva para sete o total de ajustes possíveis de selecionar na YZF-R1.

Mas as novidades desta superdesportiva não se ficam por aqui! Ainda há mais.
Para ajudar a manter a estabilidade e garantir uma leitura do asfalto perfeita em todos os momentos, a Yamaha trabalhou com a Kayaba para reajustar as supensões da nova R1. A forquilha com bainhas de 43 mm tem agora uma estrutura interna revista, com novas válvulas e nível de óleo diferente. Também o amortecedor traseiro conta com afinações redefinidas para complementar as novidades à frente.

A travagem foi também alvo de retoques: novo material para as pastilhas de travão, de maior fricção. E para garantir a máxima aderência, a Yamaha optou por cobrir as jantes da YZF-R1 com os mais recentes Bridgestone Battlax RS11.
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#32

Boas alterações numa mota já de si espetacular.
Não desgosto da nova carenagem, mas é parecida demais com a R6.
De todas as alterações, o cornering abs e revisão a nível de travões era algo que gostava de ter na minha.
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#33

(16-07-2019 às 14:32)Fz1000 Escreveu:  Boas alterações numa mota já de si espetacular.
Não desgosto da nova carenagem, mas é parecida demais com a R6.
De todas as alterações, o cornering abs e revisão a nível de travões era algo que gostava de ter na minha.

É só ires ao stand, deixares lá a tua e trazeres o novo modelo, tb só perdes vá, 2/3 mil paus, que isso? São peanuts, para alguns, claro, as minhas motas nem isso custaram! lol
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#34

(16-07-2019 às 14:32)Fz1000 Escreveu:  Boas alterações numa mota já de si espetacular.
Não desgosto da nova carenagem, mas é parecida demais com a R6.
De todas as alterações, o cornering abs e revisão a nível de travões era algo que gostava de ter na minha.

A tua já tem o ajuste do travão motor em 3 níveis? Também me pareceu brutal. Para quem usa em pista permite uma configuração que se ajuste mais ao estilo de condução de cada um.

O cornering ABS era algo que já estaria em falta há algum tempo já que está mais ou menos presente em quase tudo o que é mota desta gama de preços

Ditadura dos Flocos de Neve
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#35

(16-07-2019 às 14:50)Nfilipe Escreveu:  
(16-07-2019 às 14:32)Fz1000 Escreveu:  Boas alterações numa mota já de si espetacular.
Não desgosto da nova carenagem, mas é parecida demais com a R6.
De todas as alterações, o cornering abs e revisão a nível de travões era algo que gostava de ter na minha.

É só ires ao stand, deixares lá a tua e trazeres o novo modelo, tb só perdes vá, 2/3 mil paus, que isso? São peanuts, para alguns, claro, as minhas motas nem isso custaram! lol

Gosto mais da minha sinceramente. E perdia bem mais que 2 ou 3.
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#36

(16-07-2019 às 15:18)dmanteigas Escreveu:  
(16-07-2019 às 14:32)Fz1000 Escreveu:  Boas alterações numa mota já de si espetacular.
Não desgosto da nova carenagem, mas é parecida demais com a R6.
De todas as alterações, o cornering abs e revisão a nível de travões era algo que gostava de ter na minha.

A tua já tem o ajuste do travão motor em 3 níveis? Também me pareceu brutal. Para quem usa em pista permite uma configuração que se ajuste mais ao estilo de condução de cada um.

O cornering ABS era algo que já estaria em falta há algum tempo já que está mais ou menos presente em quase tudo o que é mota desta gama de preços

Nop não tem.
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#37

Este modelo vai deixar de ser comercializado na Europa para utilização nas estradas e ficará apenas disponível para utilização en pistas a partir de 2025.
É uma tendência (para matar os motociclos de combustão) ou este modelo tem os dias contados pela dificuldade da marca garantir que cumpra as novas exigências tretambientais?
Será que há uma decadência na procura?
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#38

Já vai tarde. Charuto.
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#39

A R1 é um modelo icónico nas super desportivas, mas a última actualização substancial que teve foi em 2015... A partir de aí pouco mudou, e a concorrência europeia não para de evoluir. Como as vendas nesta categoria são hoje em dia residuais, a Yamaha simplesmente desistiu deste segmento. Talvez volte um dia, mas claramente o foco da Yamaha hoje em dia são as MT e derivados, que é onde fazem dinheiro. E não é o primeiro ou segundo segmento onde desistem de estar, a FJR desapareceu, a Super Tenere desapareceu, etc... São formas de abordar o mercado, e hoje em dia quem procura o melhor do mercado, inevitavelmente tem de ir para as marcas europeias.
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