11-03-2015 às 19:14
Sou filha única e a princesa de casa. Em especial já que durante 11 anos fui criada pela minha ultra conservadora lady e avó Alzira. Ela é um miminho. Not. Em especial, depois de ter conseguido convencer o meu avô rebelde a livrar-se da Norton dele. Mulheres... 
Aos 18, ela ofereceu-me a carta de condução. Perguntei-lhe se podia co-pagar a de mota e tirar as duas ao mesmo tempo. "Está calada. Tu queres matar-te, só pode".
Tirei a carta de ligeiros com distinção. Nunca conduzi com ela.
Por volta dos vinte tinha dinheiro para a minha carta de motociclos. O meu namorado da altura, que também queria tirar a dele, aconselhou-me a esperar. O meu pai, carinhosamente, achou que as minhas poupanças estariam melhor no banco. Em nome dele, para eu não ser tentada. "Mas, eu quero tirar carta de mota!" disse-lhe eu. "Ganha juízo!". BAM! Obrigadíssima, pai.
Entretanto, reciclei o namorado. (E ainda bem. Ele estava mesmo a acabar de tirar a carta e queria que eu andasse com ele de calções e chinelos numa Ducati...)
Conheci o Saphyr. Depois da nossa primeira voltinha de mota, andar na Safira passou a ser conveniente e uma obrigação, em vez de uma opção. Sem stress - chuva ou sol, frio ou calor. Lá andamos nós. Com muito gosto, para mim.
À excepção do facto que gostava muito de lhe provar que consigo fazer melhor que ele. (sim, sou um bocadinho-zinho-inho competitiva)
Há uns tempos disse ao meu pai que ia tirar a carta. "Já a devias ter tirado! Se o teu namorado fica cansado na viagem, quem é que conduz a azulinha?"
Há uns dias, disse à minha melhor amiga que ia tirar a cata de mota, finalmente. "O quê?! E a tua avó? e o teu pai?!"
Fácil. Eles sempre preferiram que eu fumasse dos meus cigarros e que dependesse o menos possível dos outros. O risco de ser pendura, é igual ao risco de ser condutora.
Em suma: se os vossos pais são ultra-protectores, juntem-se a alguém que tenha mota. Bem melhor serem eles a ceder suavemente, que forçarem-nos a aceitar as vossas escolhas.
E como diz a minha avó e bem: "viver não custa, custa é saber viver!"

Aos 18, ela ofereceu-me a carta de condução. Perguntei-lhe se podia co-pagar a de mota e tirar as duas ao mesmo tempo. "Está calada. Tu queres matar-te, só pode".
Tirei a carta de ligeiros com distinção. Nunca conduzi com ela.
Por volta dos vinte tinha dinheiro para a minha carta de motociclos. O meu namorado da altura, que também queria tirar a dele, aconselhou-me a esperar. O meu pai, carinhosamente, achou que as minhas poupanças estariam melhor no banco. Em nome dele, para eu não ser tentada. "Mas, eu quero tirar carta de mota!" disse-lhe eu. "Ganha juízo!". BAM! Obrigadíssima, pai.
Entretanto, reciclei o namorado. (E ainda bem. Ele estava mesmo a acabar de tirar a carta e queria que eu andasse com ele de calções e chinelos numa Ducati...)
Conheci o Saphyr. Depois da nossa primeira voltinha de mota, andar na Safira passou a ser conveniente e uma obrigação, em vez de uma opção. Sem stress - chuva ou sol, frio ou calor. Lá andamos nós. Com muito gosto, para mim.
À excepção do facto que gostava muito de lhe provar que consigo fazer melhor que ele. (sim, sou um bocadinho-zinho-inho competitiva)
Há uns tempos disse ao meu pai que ia tirar a carta. "Já a devias ter tirado! Se o teu namorado fica cansado na viagem, quem é que conduz a azulinha?"
Há uns dias, disse à minha melhor amiga que ia tirar a cata de mota, finalmente. "O quê?! E a tua avó? e o teu pai?!"
Fácil. Eles sempre preferiram que eu fumasse dos meus cigarros e que dependesse o menos possível dos outros. O risco de ser pendura, é igual ao risco de ser condutora.
Em suma: se os vossos pais são ultra-protectores, juntem-se a alguém que tenha mota. Bem melhor serem eles a ceder suavemente, que forçarem-nos a aceitar as vossas escolhas.
E como diz a minha avó e bem: "viver não custa, custa é saber viver!"