(06-08-2020 às 18:59)vitorino Escreveu: Tiago Batista: viva
ignoro a legislação actual mas penso que não deve haver problema - no entanto o melhor seria assegurares-te junto de uma Escola de Condução
no meu tempo, não tinha nem capacete (próprio), nem luvas, nem casaco nem nada... nem nas aulas de condução nem no exame... o capacete era o "penico" que havia disponível em cada aula no armário da Escola de Condução... de resto era com a roupa do corpo e sem luvas nem qualquer protecção... e "tá a andar" 
aliás, até o intercomunicador estava raramente disponível (e quando estava, nem sempre funcionava)... e tinha de olhar pelos espelhos e para trás para ver as indicações do Instructor
pior mesmo foi que me atiraram para a parte funda da piscina sem saber nadar... o meu primeiro contacto com uma moto foi com a Honda CG 125 "dura" e "à la kick-starter" e nas primeiras aulas no trânsito quando a deixava ir abaixo... ficava nervoso pelas pessoas estarem a olhar para mim e a buzinar que não conseguia arrancá-la com o kicks... as litradas de suor que perdi!... depois fizeram o upgrade para uma Suzuki GN 250, e essa já tinha arranque eléctrico e era suave como a manteiga... apesar dos travões serem meros "abrandadores"... mas olhando agora à distância acho que isso contribuiu positivamente para a minha formação como motociclista... deu-me "casca grossa" por assim dizer
votos de boas e produtivas aulas! 
cumprimentos
Eu tirei a carta em 1994, com 18 anos, numa GN250 (grande luxo... até indicador de mudança engrenada aquilo já tinha). Mas já tinha licença camarária de ciclomotor e andava de motorizada 50cc desde os 16 anos. Mas no exame usei o meu equipamento que era... um capacete GP1.
Aliás, eu nem aulas de mota tive. Como tirei a carta de carro e mota ao mesmo tempo, depois do código feito, apenas tive aulas de carro e como já tinha a experiência da cinquentinha, um dia ou dois, antes do exame de mota, apenas me estenderam uma nota de 1000 escudos para ir meter gasolina e ir dar umas voltas sozinho para me habituar à mota... e no dia do exame (que era à tarde), da parte da manhã, voltei a pegar na GN, desta já com o instrutor, para ir treinar uns 8's, me habituar às indicações por buzinadelas (intercomunicadores... que coisa futurista era essa?) e treinar os sinais com braços (apesar da GN já ter luz de stop e piscas, éramos obrigados a fazer toda a sinalética de mudanças de direcção e travagem, com os braços). O exame de carro já havia feito uns dias antes, com aprovação.
Fiz exame de mota com mais dois alunos de outra escola que existiu até há pouco tempo atrás (em Entrecampos), com uma MZ250 a 2 tempos e também arranque por "kick", e aconteceu o mesmo problema, para meterem a mota a trabalhar, à "kickada". O carro com o examinador que acompanhou o meu exame e o dos dois rapazes da MZ (à vez), foi o dessa escola de Entrecampos. Quando os exames acabaram e voltámos ao centro de exames, no Prior Velho, o meu instrutor tinha-se ido embora e tinha deixado a indicação para eu levar a mota da escola para Moscavide (sede da escola aonde eu andava). Ou seja, quer passasse (o que aconteceu), quer chumbasse, tinha à mesma a mota para levar para Moscavide. E nem sequer escalonamentos havia... havia a categoria A e siga... se quisesse e pudess€, no dia seguinte, podia ir buscar e conduzir legalmente uma ZZR1100, por exemplo!
Outros tempos.
Tiago, claro que podes (e deves, se tiveres), levar e usar o teu próprio equipamento.