O fim-de-semana foi tempo de ir ao baú buscar equipamento antigo para desenrascar nos próximos tempos de chuva (o meu Dainese meio raspado do último acidente que tive, uma espécie de luvas da ABS, e umas calças impermeáveis da Quechua que mantém os genitais secos apenas nos primeiros 10 kms de viagem).
Foi também tempo de perceber melhor o que aconteceu com a topcase, e o que falhou.
Em primeiro lugar, quem fez a coisa ou teve muita sorte ou conhece o material em questão ao pormenor, porque introduziu a alavanca de forma milimétrica, no ponto fraco do mecanismo de abertura. Conforme se pode ver na foto, claramente esta peça está mal feita, porque é aberta e desnecessariamente oca no interior e permite a inserção de alavancas que facilitam a abertura forçada da mala. Além de ser oca, tem um separador interior frágil que partiu e criou mais espaço para alavanca fazer o seu efeito.
Depois da alavanca introduzida e do espaço ganho com o plástico interior partido, foi só forçar e dobrar a peça metálica que faz o fecho. Aqui também me parece que o material não é propriamente o mais resistente, pela forma como ficou dobrado.
Reparei o melhor que podia o fecho da mala, fazendo um enchimento à base de plástico rígido e cola, no manípulo da mala, para evitar nova introdução de alavancas, e endireitei a peça metálica da fechadura (ciente no entanto de que a mesma, com o dobra/desdobra, ficou certamente enfraquecida - a haver uma próxima tentativa, ou dobra mais facilmente, ou parte).
Resta-me decidir se vale a pena trocar a fechadura, já que observando ao detalhe o que aconteceu com o material, não fiquei propriamente muito bem impressionado com a qualidade e resistência do mesmo...