BMW M1000RR
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O tópico que se impunha. Foi ontem apresentada a M1000RR (ou M-RR), a nova hiperdesportiva da BMW, primeira mota produzida pelo grupo M.
O resultado é só... espetacular. clap

Citar:BMW M1000RR – Desenhada para dominar na pista e na estrada

A primeira moto da divisão M do grupo BMW acaba de ser apresentada. Mais potente e mais leve, a BMW Motorrad M1000RR foi desenhada para dominar na pista e na estrada. Fique a conhecer todos os detalhes desta versão especial da S1000RR.

[Imagem: dvkd1lneziu1wbdkqkq2jtqdqu2.jpg]

Em Munique o grupo BMW tem na sua divisão desportiva M um dos nomes mais conhecidos dos amantes dos veículos especialmente criados para extrair o máximo de emoções dos condutores. Até agora a sigla M estava apenas destinada aos automóveis BMW, e embora a BMW Motorrad tenha iniciado uma ligação a esta divisão com acessórios M para a S1000RR, a verdade é que a marca alemã não tinha uma verdadeira moto M.

Mas tudo isso mudou com a chegada da exótica BMW Motorrad M1000RR, ou, para aqueles que gostam de nomes mais curtos, simplesmente a M-RR.

Esta é a primeira moto da divisão M e podemos dizer que para primeira tentativa no mundo das duas rodas, o resultado, pelo menos em teoria, não está nada mau! A M1000RR é uma moto desenhada para dominar na pista e na estrada. Por isso, aqueles que receavam que esta fosse uma nova versão da super exótica e “track only” HP4 Race, podem ficar descansados pois a nova M1000RR vem equipada com óticas, espelhos e suporte de matrícula para poder ser explorada em estrada.

[Imagem: q3acgpvfv1ptxbzzvmwpsh14ke2.jpg]

O foco no desenvolvimento da M1000RR foi conseguir encontrar forma do motor quatro cilindros em linha dar mais um pouco de potência. Ao mesmo tempo, a BMW Motorrad e a divisão M procuraram tornar a eficiência aerodinâmica da M-RR ainda melhor, o que não apenas levou à utilização de asas aerodinâmicas, como também a instalação de componentes de ciclística de nível superior quando comparados com os respetivos componentes usados na “normal” S1000RR.

Mas começamos então por ficar a conhecer melhor o motor da M1000RR.

A este nível, e à primeira vista, parece que a BMW Motorrad não efetuou grandes alterações à unidade motriz que foi estreada na mais recente geração da S1000RR. Matendo a configuração de quatro cilindros em linha e 999 cc, este motor continua a contar com a tecnologia BMW ShiftCam que permite alterar a abertura e tempo de abertura das válvulas. Mas muitas outras coisas foram modificadas para que este motor seja ainda mais agressivo!

[Imagem: fwrnm5glmcahehk0txdnmrsfba2.jpg]

Os pistões Mahle forjados são agora de dois segmentos, as câmaras de combustão foram redesenhadas, a compressão aumentou para os 13.5, as bielas Pankl são fabricadas em titânio e são mais longas e leves, as condutas de admissão contam com nova geometria e são totalmente maquinadas, para além da utilização de árvores de cames otimizadas.

Tudo isto resulta num motor mais forte do que o da S1000RR. Em particular entre as 6.000 rpm e as 15.100 rpm, a gama de rotações que a BMW Motorrad acredita ser a mais importante numa utilização em pista.

E qual é a potência e binário gerados pelo motor da M1000RR?

De acordo com a marca alemã, esta versão com esteróides do motor quatro em linha atinge os 212 cv às 14.500 rpm. Já o binário máximo é de 113 Nm às 11.000 rpm. Tudo isto num motor que vê o seu pico de rotações passar para as 15.100 rpm. Por comparação, a normal S1000RR oferece 207 cv às 13.500 rpm, enquanto ao nível do binário a performance é igual.

[Imagem: oibhvdvg5udtvfhnfjphmvcu4e2.jpg]

Com mais potência nasce a necessidade de disponibilizar ao condutor maior controlo, para uma condução mais eficaz e agradável. Assim, a BMW Motorrad em conjunto com a divisão M utilizaram os conhecimentos obtidos no mundo da competição, e através do seu túnel de vento desenvolveram um pacote aerodinâmico altamente evoluído.

Na parte dianteira das carenagens laterais a M1000RR conta com asas aerodinâmicas fixas. Ainda se chegou a falar, ao longo das últimas semanas, na possibilidade das asas serem móveis, com um sistema ativo que alterasse o seu ângulo. Mas isso não se verificou.

Ainda assim, a capacidade aerodinâmica da M1000RR deverá deixar esta nova superdesportiva alemã no topo do segmento, uma clara aproximação a modelos como a Aprilia RSV4 1100 Factory, as Ducati Panigale V4 ou também a mais recente Honda CBR1000RR-R.

As asas M são fabricadas em fibra de carbono com acabamento brilhante. De acordo com o fabricante alemão criam uma carga aerodinâmica descendente sobre a roda da frente que limita os habituais “cavalinhos” em aceleração. Como resultado, a eletrónica não tem necessidade de intervir tão intensamente, o que permite maximizar tração e acelerar mais forte à saída das curvas. Por outro lado as asas também garantem estabilidade, em particular nos momentos de travagem, mas também ao longo da curva.

[Imagem: lwppg0siqmmsol042jwxxbzaay2.jpg]

Para além destas principais novidades, a BMW Motorrad e a divisão M criaram ainda uma conjunto variado de outras alterações que tornam a M1000RR ainda mais especial.

Ao nível da estrutura que suporta outros componentes, encontramos o mesmo quadro dupla trave em alumínio. O braço oscilante tem agora maiores possibilidades de ajuste através do novo pivot, enquanto a geometria do quadro permitiu redefinir a distribuição de pesos na roda dianteira e traseira.

Como se isso não fosse suficiente, a forquilha invertida tem novas afinações e o amortecedor traseiro Full Floater Pro com estrutura revista conta com uma mola nova, pintada de azul.

E sendo a primeira da sua espécie, a nova BMW Motorrad M1000RR conta, em estreia, com pinças de travão bastante especiais. Pintadas de azul como acontece nos automóveis da marca alemã preparados pela divisão M, o sistema de travagem da M-RR deriva diretamente do desenvolvido pela marca para a moto de competição no Mundial Superbike. Uma melhoria no que respeita ao “feeling” de travagem, aguentando uma utilização prolongada em circuito.

As jantes são em fibra de carbono (de série). O sistema de escape é totalmente fabricado em titânio e permite reduzir o peso em 3,657 gramas. O resultado é um peso total do conjunto, a cheio, que atinge os 192 kg, um pouco menos do que a S1000RR equipada com os acessórios M Performance.

[Imagem: ayenrqcrawflfey1p53hyvuziy2.jpg]

Para o condutor, e porque os “olhos também comem”, como se costuma dizer, a BMW Motorrad aplicou ao painel de instrumentos digital de 6,5 polegadas, totalmente a cores, uma nova animação M. Para além disso, e caso o proprietário adquira o pacote opcional M Competition, será através do painel de instrumentos com entrada OBD que poderá aceder à telemetria e ao GPS Laptrigger.

E por falar em opcionais, o maior destaque vai para o pacote M Performance que inclui:

- M GPS Laptrigger e código da ativação;
- Peças maquinadas em alumínio;
- Peças em fibra de carbono M Carbon;
- Braço oscilante prateado 220 gramas mais leve;
- Corrente M Endurance Chain com tratamento DLC e sem manutenção;
- Pacote passageiro que inclui tampa do assento do passageiro.

Numa moto tão especial, também foi dada especial atenção à pintura. A M1000RR conta por isso com um esquema de cores que mistura o branco com as cores M Sport em azul claro, azul escuro e vermelho. As tampas laterais do motor são em cinzento e a tampa do depósito de combustível está pintada de preto.

[Imagem: cllpyaxvwfksxcixsh12h02pzu2.jpg]

Para último deixamos a sempre importante eletrónica.

Já aqui referimos que a aerodinâmica totalmente nova implica uma eletrónica com novos parâmetros. No total o condutor vai ter à disposição cinco modos de condução – Rain, Road, Dynamic, Race e Race 1-3 –, controlo de tração dinâmico de última geração ajustável, “anti-wheelie”, dois mapas diferentes de acelerador, nos modos Race Pro o efeito travão motor é ajustável em três níveis, para arranques perfeitos há ainda o “Launch Control”, o “pit limiter” garante que não ultrapassamos a velocidade limite no pit lane, “quickshift” bidirecional com padrão de estrada e de pista, e para finalizar, sistema de controlo de arranque em inclinação.

Fonte: Andardemoto.pt

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#2

Será uma espécie de HP4 Race "civil"... na mesma linha da primeira HP4. E uma concorrente à V4 Superleggera.

[Imagem: QKmafvp.png]
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#3

Não sei porque mas não gosto das "asinhas", nem nesta nem em outras motos
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#4

Parece me estar uma granda malha!... cool
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#5

(24-09-2020 às 11:18)Teixeira Escreveu:  Não sei porque mas não gosto das "asinhas", nem nesta nem em outras motos

Por acaso estas até curto!

Mas acredito que as "asinhas", entre algumas outras caraterísticas "premium" da mota, sejam úteis apenas a uma pequena percentagem dos seus futuros proprietários.

Mas 'tá espetacular... baba
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#6

Está, aos meus olhos, muito gira. Se pudesse comprar uma ficaria na sala de estar em cima de um tapete persa.

Há uma pessoa que muitos de vocês conhecem (não digo quem é) que teve uma BMW K1 irrepreensível (nem um arranhão) na sala de diversões durante anos. Talvez ainda lá esteja, não sei.

PS: espero não ter ofendido ninguém.
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#7

(24-09-2020 às 14:23)pareias Escreveu:  Está, aos meus olhos, muito gira. Se pudesse comprar uma ficaria na sala de estar em cima de um tapete persa.

Dá sempre para deixares a marinar no tempo... e daqui a uns anos, pedires uma quantia obscena por ela.
Não há por aí uma NR actualmente a pedirem 120 mil? pervert

(24-09-2020 às 14:23)pareias Escreveu:  Há uma pessoa que muitos de vocês conhecem (não digo quem é) que teve uma BMW K1 irrepreensível (nem um arranhão) na sala de diversões durante anos. Talvez ainda lá esteja, não sei.

Vê lá se a(busas) nesse tipo de confianças! bigsmile
Edit: Mas por acaso, a sala é o local de minha casa aonde tenho também mais aparelhómetros electrónicos!

[Imagem: QKmafvp.png]
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#8

Nada a apontar.

Apenas acho que o escape podia ser mais distinto daquele que vem no modelo base, em termos de forma. Aliás, acho que esta mota talvez merecesse uma solução menos convencional para o escape. Mas é só mesmo uma opinião acerca de estética, porque eu acho escape bonito, no geral.

Carlos, para rivalizar com a Superleggera, ou V4R? Penso que será mais para a V4R.

Há quem se queixe do esquema de cores, mas eu gosto.


Cumprimentos.

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Triumph Sprint ST 1050 '08 (Dark Blue)
Aprilia RSV4 Factory '09 (Aprilia Racing theme)
Yamaha YZF-R6 '07 (Captain America theme)
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Yamaha FZ8 '10 (White/Gold)
Kawasaki ZX-6R Ninja '08 (Orange)
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#9

(25-09-2020 às 05:06)KaWOWsaki Escreveu:  Carlos, para rivalizar com a Superleggera, ou V4R? Penso que será mais para a V4R.

Referi a Superleggera, por ser uma versão ultra-premium da versão de produção, carregadinha de materiais e componentes exóticos.

Mas posicioná-la perante a concorrência, dependerá muito do price tag aonde se venha a situar. Se é para ser algo exclusivíssimo, limitado e obscenamente caro, como uma Superleggera ou uma RC213V-S (como era a HP4 Race, que custava 75 mil paus, apesar não ser street legal)... ou antes uma versão especial da S1000RR, ao nível precisamente da V4R, da RSV4 factory, da Fireblade SP ou da R1M?!

[Imagem: QKmafvp.png]
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#10

(25-09-2020 às 09:06)carlos-kb Escreveu:  Mas posicioná-la perante a concorrência, dependerá muito do price tag aonde se venha a situar.

Segundo o Motorcycleonline, o preço rondará os 34k.
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