(06-05-2015 às 18:31)dfelix Escreveu: Ou usas latas do tamanho de frascos de perfume... ou deste a volta ao mundo!
A ultima vez que troquei um kit de transmissão, já tinha mais de 100 mil km... e não sei ao certo se cheguei a gastar 3 latas de spray durante esse tempo.
A questão problemática de viajar com uma moto de corrente não é tanto a quantidade de spray gasto.... mas a regularidade das operações de manutenção, seja a lubrificação, seja a afinação, especialmente em regiões ou paragens aonde os "índices elevados" de humidade e precipitação sejam persistentes.
Obviamente não mata, de umas centenas em umas centenas de kms, ter de proceder à manutenção da transmissão.... mas mói... especialmente ao fim de tiradas longas.
(06-05-2015 às 18:31)dfelix Escreveu: A correia da tua ST800 deve ser a solução mais simpática entre as várias propostas do mercado!
Porém, não sei se será facilmente aplicável em motorizações com elevado binário.
Bem.... se tivermos em conta que o motor da V-Rod "manda" uns 115Nm... de uma Buell 1125R uns 112 Nm.... o de uma VUlcan 1700 uns 137 Nm... o de uma Road Glide uns 142 Nm... ou numa Midnight Star 1900 ascende a 155 Nm... podemos ficar a pensar que é relativo.
Claro que depois mete-se a questão de como esse binário é distribuído ao longo do espectro de rotações, de cada motor.
(06-05-2015 às 18:31)dfelix Escreveu: Não era fazia ideia que fosse tão dispendiosa.
Basta não haver concorrência aftermarket, neste tipo de produtos, para que isso aconteça.
A correia das F800S/ST/GT é uma OEM fabricada pela Contitech (fabrico Continental). Não sei se não for por intermédio da marca, se é possível consegui-la, dada a especificidade deste componente.
(06-05-2015 às 18:31)dfelix Escreveu: Qual o período de substituição recomendado pelo fabricante?
O manual (incompreensivelmente) especifica aos 40 mil. Mas mandar substituir uma correia a esta quilometragem, pode ter tanto sentido como mandar determinantemente substituir um jogo de pastilhas a certa quilometragem, ou um jogo de pneus a outra.
Obviamente, sendo uma peça de desgaste, está sujeita a vários factores que determinam a sua maior ou menor longevidade.
A minha ainda tem a correia de origem (mota de 2007 a caminho dos 48 mil kms). Na ultima revisão (dos 40 mil, portanto), claro que foi colocada a questão da correia. Depois de eu achar que a mesma ainda estava em muito bom estado, e ter sido verificada por olhos e mãos mais profissionais, foi-me dito que tinha ainda correia para ainda uns bons milhares de kms.
Pelos foruns e grupos on-line que tenho frequentado, sobre os modelos de "belt drive", acho que não tenho conhecimento de uma só pessoa que tivesse substituido a correia no intervalo preconizado pela marca. Uns fizeram-no aos 50 mil.... outros aos 60 mil.... ou outros até já bem mais tarde que isso.
(06-05-2015 às 18:31)dfelix Escreveu: Quanto ao veio... curiosamente é das coisas que menos gosto na minha moto!
Pode ser uma maravilha no contexto da manutenção... mas nem é por isso que a jante deixa de ficar suja. (maldito pó das pastilhas de travão)
Mas o pó das pastilhas, basta dar uma mangueirada ou passar com um pano humido, sai tudo com imensa facilidade, sem deixar resíduos, e praticamente só se acumula na jante! Lubrificante seco e entranhado com merdonga, seja na corrente, no guarda-corrente, jante e braço oscilante, para retirar é complicado. E depois de todo o esforço para o fazer, basta lubrificar outra vez para voltar a estar na mesma em pouco tempo.
(06-05-2015 às 18:31)dfelix Escreveu: O pior de tudo é que nunca consegui sentir confiança no mecanismo.
Já apanhei valentes cagaços em reduções. E há ali uma vibração muito suave a partir de certa velocidade que me deixa sempre uma sensação agridoce que um dia destes aquilo parte!
A tendência a bloquear a roda é mesmo dos maiores inconvenientes do veio.... quanto ao partir, a tua S1200 faz parte do rol daquelas aonde efectivamente existe o registo de acontecer. Ainda que as GS e as RT sejam as mais contempladas com essa infelicidade (pudera, também são bem mais que as outras).
(06-05-2015 às 18:42)LoneRider Escreveu: E sim, dependendo da mota e dos cuidados, uma corrrente pode durar muito mais do que se comenta por aí.
Como tudo o resto.... em peças de desgaste, o uso / abuso é o que determina essencialmente a respectiva longevidade.
(06-05-2015 às 20:46)VMassa Escreveu: Nesta lista esqueceram-se daquela que NUNCA avaria
Presumindo que falas da (tua) máquina que tem fama de infalível... Não trates dela como manda a "lei".... e verás se ela nunca avaria. Aliás, há aqui no forum um relato bem recente disso!