A verdade por detrás dos números de vítimas onde intervém motas e ciclomotores
#11

(31-12-2017 às 20:43)n00b1e Escreveu:  
(31-12-2017 às 12:54)dfelix Escreveu:  O trabalho de investigação acerca desses números foi publicado originalmente pela FPM.
O autor desse blog tem feito é uma boa divulgação de algo que estava meio "escondido" apenas nas redes sociais.

Pois isso está mencionado especificamente no post. Mas também te digo que andei à procura desses números na fonte "original" da FPM e nada encontrei. É um "meio-escondido" daqueles muito bem escondidos. blink



https://www.facebook.com/fmpmototurismo/...4402198465

"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"
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#12

(01-01-2018 às 22:15)Moto2cool Escreveu:  
(31-12-2017 às 20:43)n00b1e Escreveu:  Pois isso está mencionado especificamente no post. Mas também te digo que andei à procura desses números na fonte "original" da FPM e nada encontrei. É um "meio-escondido" daqueles muito bem escondidos. blink
https://www.facebook.com/fmpmototurismo/...4402198465

Obrigado! thumbsup  thumbsup  V

PS: [Imagem: IMG_20160619_175337.jpg]

E a "mariazinha" 'tava lá! blink

[Imagem: wrong-bike.jpg]
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#13

Existe uma ideia generalizada, suportada pela comunicação social, que as motos matam. As motos não matam ninguem, quem anda na estrada, de moto ou de carro, é que pode matar alguem. Nem todas as mortes de motociclistas são provocadas pelo excesso de velocidade. Eu posso ir dentro dos limites e, se numa curva me aparece um cabrão de frente e me atira para o chão a 70 á hora, pode matar-me. E, muito provavelmente, pisga-se logo a seguir, deixando a ideia que o "gajo da mota vinha a abrir, devia vir a 480 á hora".

Quantos e quantos casos destes já se passaram, com o motard espalhado no chão depois de uma queda provocado por outra pessoa que simplesmente se raspou antes de haver testemunhas ou da chegada da policia? Quantos motards morrem em quedas, que depois das investigações da policia cientifica são atribuidas ao excesso de velocidade, mas sem uma unica testemunha do acidente? Só porque sai a direito numa curva, sem haver a minima travagem, não implica que tenha sido ele a provocar a queda.

Falando por mim, a minha cadela faz um cagaçal tremendo. No entanto, o conta kms apenas marca 220. Se eu vier numa nacional a 90 á hora, sem ninguem estar a ver e apenas a ouvir o barulho da moto, e for derrubado por outro condutor ( nem precisa tocar-me, muitas manobras feitas em direção aos motociclistas podem provocar a sua queda sem sequer lhe tocar, basta vir em contra-mão e obriga-lo a sair da estrada ), o barulho que a "testemunha" ouviu é o suficiente para declarar ás autoridades que " o gajo da mota vinha prai a 300!!!" . Não havendo outras testemunhas, não havendo travagem ou marcas na moto que impliquem uma colisão com outro veiculo, e se for um caso de acidente mortal, de quem vai ser a culpa? É claro, da velocidade excessiva do motociclista...
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#14

Bem verdade, o estereotipo é motociclistas = malucos das velocidades. Mesmo que um gajo tenha uma acidente a 50 vai sempre alguém dizer que um gajo vinha por ai fora perto da velocidade da luz antes de embater. Outros até se vao mostrar surpreendidos de o motociclista ainda estar vivo, tal era a velocidade! Depois ainda alguém vai comentar que os gajos das 2 rodas sao uns animais e nao respeitam ninguém. E por ai adiante vai.
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#15

Cabe-nos a nós mudar essas ideias erróneas, mostrando que nem todos devem ser estereotipados.
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#16

Recomendo a leitura deste artigo que parece um trabalho mais aprofundado e mais isento que o anterior

https://www.dn.pt/portugal/interior/bom-...20524.html

"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"
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#17

(03-01-2018 às 23:41)Moto2cool Escreveu:  https://www.dn.pt/portugal/interior/bom-...20524.html

"Há casos em que se registam velocidades de autoestrada em acidentes ocorridos em localidades."
"(...) entidades como o Automóvel Clube de Portugal ou dirigentes de escolas de condução apontaram a lei das 125 cc (...) como o principal motivo."

O que é "velocidade de autoestrada"? Acima dos 45/90/120? E de que forma é que essa informação "casa" com o aumento do número de 125cc?

Isto parece a numerologia, basicamente tudo pode ser motivo do aumento da sinistralidade. O mau tempo leva a um maior número de acidentes, mas o bom tempo também. A velocidade aparentemente é um problema exclusivo das motas, e não dos carros. No meio disto tudo, a qualidade e condições das estradas que temos, por exemplo, nunca surgem na equação. Ainda está para vir o artigo sobre este tema que seja coerente o suficiente e fale sobre as verdadeiras causas da sinistralidade sem aterrar sistematicamente nas banalidades do costume.
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#18

Boas,

os números de mortes tem figuras cada vez melhores, mas há que admitir que a figura dos acidentes ainda tem muito que melhorar. As motas tem 3x mais acidentes por veículo na estrada do que os carros ligeiros.

Isto já melhorou, mas voltou a piorar. E o aumento de sinistralidade começou 5 anos depois da "lei das 125", portanto dizerem que esta lei causou o aumento é um bocado parvo.

A preocupação estava melhor colocada no melhoramento de programa de ensino das escolas de condução ou então a punir infrações de distração durante a condução, mas nenhuma dessas metia € nos cofres do estado portanto não servem.

Cumprimentos!

[Imagem: 7OoU7Qk.png]
Fonte: ANSR ( http://www.ansr.pt/Estatisticas/Relatori...fault.aspx )
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#19

Querem um bom motivo para o aumento da sinistralidade este ano, nas motos? O bom tempo, calor até Novembro e um número maior e anormal de dias de sol.

[Imagem: QKmafvp.png]
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#20

(14-01-2018 às 19:30)carlos-kb Escreveu:  Querem um bom motivo para o aumento da sinistralidade este ano, nas motos? O bom tempo, calor até Novembro e um número maior e anormal de dias de sol.

Isto, tenho a mesma opinião.
Mais dias solarengos, mais motas na estrada, mais kms percorridos de mota, portanto é normal que hajam mais acidentes.
Utópicamente, gostaria de poder calcular uma percentagem de kms percorridos/acidentes, talvez as percentagens fossem bastante inferiores às dos anos anteriores.
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